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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Angola está no centro dos negócios em África.

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Angola recebe um grande número de solicitações de investimento de empresas públicas e privadas para os vários mercados de África, com destaque para as regiões dos Grandes Lagos e da África Central, anunciou ontem em Luanda o ministro das Relações Exteriores.

Fotografia: Mota Ambrósio

George Chikoti, que dissertava numa mesa redonda sobre o tema "As empresas públicas como instrumentos da política externa do Estado", apontou a República Democrática do Congo (RDC), São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Chade, Guiné-Bissau, Guiné Conacri, Guiné Equatorial e República Centro Africana entre os países com mais solicitações.
Face ao papel político de Angola em África, George Chikoti considera necessário que as empresas correspondam aos pedidos de investimento, para fortalecer e diversificar a economia angolana. 
O ministro reafirmou o compromisso do Estado de criar uma base económica controlada por angolanos, com vista a ultrapassar o desnível competitivo que separa as empresas nacionais das de referência internacional.
“É necessário adoptar uma política proteccionista que estimule a competitividade das empresas e da formação da classe empresarial do país através de programas específicos, voltados à capacitação de formação de empresários e gestores", defendeu.
Chikoti diz que ao estimular as acções de formação por escolas de negócios constituídas através de iniciativas público-privadas e em parceria com as melhores escolas mundiais, as empresas vão poder investir com qualidade nos mercados externos. “É importante a operacionalização do Fundo de Fomento Empresarial e o desenvolvimento do programa 'Feito em Angola’, para promover a contratação pública de produtos nacionais, com a devida monitorização das empresas que tenham aderido ao programa", sustentou o ministro. Sonangol, TAAG, BPC e a ENDIAMA estão bem posicionadas no mercado internacional.   
Os grupos económicos fortes e competitivos têm merecido apoio do Estado através do acesso prioritário às importações, contratos de fornecimento de materiais e equipamentos, assim como concessões ou facilidades FINANCEIRAS para executar as enormes solicitações de investimento no estrangeo, lembrou o ministro.

Oportunidades em debate


Em relação às oportunidades de negócios e internacionalização das empresas mineiras, o ministro da Geologia e Minas, que participou no debate, disse que vários acordos foram celebrados para atracção de investimento.
Francisco Queiroz indicou parcerias com Namíbia, Zâmbia, Zimbabwe e RDC, onde estão a ser estudadas no domínio do cobre e diamantes. “A Endiama e o Catoca são, entre outras, as empresas indicadas para responder às exigências da política de desenvolvimento do Estado", disse.  
Angola mantém um acordo de cooperação com a Namíbia rubricado com a Ferrangol, para trabalhos a nível da fronteira e o Zimbabwe com a SociedadeMineira de Catoca, no domínio dos diamantes. “Há um grande potencial e são dados passos apesar do longo caminho a percorrer no domínio da capacidade interna, rentabilidade, definição clara de objectivos e lucros", apontou. 
Dentro de dois anos, surgem os primeiros resultados do Plano Nacional de Geologia e Minas que vão conduzir ao mapeamento do território para atrair investimento.  
O ministro dos Petróleos disse que são feitos, com os principais operadores em Angola, vários projectos de produção de petróleo, embora com uma participação reduzida das empresas nacionais. 
Ao fazer uma resenha da evolução da produção de petróleo no país, Botelho de Vasconcelos lembrou que depois da produção de petróleo alcançar 173 mil barris por dia em 1975, subiu para 500 mil em 1980, 800 mil em 1990 e mais de um milhão depois do ano 2000, fruto de uma política de atracção de investimento com os parceiros internacionais.  Em relação ao sector do Estado dos Transportes, o secretário de Estado José Kuvíngua avançou que infra-estruturas estão em construção para assegurar a harmonização e união do país, com vista a responder às necessidades da rede ferroviária a nível nacional e da África Austral.
Questionado sobre a gestão da TAAG pela Emirates, informou que a contratação já vem da fase de refundação e que se esperam bons resultados.
# jornaldeangola.sapo.ao


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Samuel

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