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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Moçambique: Conselho de Religiões preocupado com conflitos.

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Desde que o país adotou o multipartidarismo, em 1994, os períodos pré-eleitorais são caracterizados por conflitos armados. O Conselho de Religiões de Moçambique quer uma solução para o problema.
fonte: DW África
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Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, e Afonso Dhlakama, líder da RENAMO
Congregações religiosas moçambicanas unem-se para prevenir conflitos pré-eleitorais que têm estado a acontecer desde 1994, altura da implantação do multipartidarismo.
Os religiosos são a favor da reconciliação nacional em vez de pronunciamentos e atos belicistas que muitas vezes são característicos dos períodos pré e pós-eleitorais.
Há dias, Afonso Dhlakama, líder da  Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), o principal partido da oposição, reiterou que o acordo de descentralização será já em março. Mas avisou que, case não se concretize, "não gostaria de ser chamado belicista".
Dhlakama fora das matas
Por isso mesmo, a presidente do Conselho de Religiões de Moçambique, Artimiza Franco, defende a saída de Dhlakama das matas da Gorongosa, em Sofala, centro de Moçambique. "Ele precisa sair das matas para fazermos uma reconciliação e bem feita", afirma.
Afonso Dhlakama encontra-se nas matas de Gorongosa desde 2015 e reclama vitória nas eleições gerais desse ano.
Este ano, o país vai a votos em outubro para as municipais e em 2019 os moçambicanos vão escolher um novo Presidente da República e um novo Parlamento.
A oposição moçambicana tem acusado o partido no poder, a  Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), de fraude, tanto antes como depois dos processos eleitorais, facto que provoca conflitos armados. "E se estes dois processos não forem bem geridos vamos outra vez cair em conflitos armados", avisa Artimisa Franco.
Bandidos vs religiosos no norte 
A província de Cabo Delgado, no norte do país, tem sido alvo de ataques de homens armados. Os atacantes dizem ser religiosos, mas aos olhos do reverendo Albino Mussei, secretário-geral do Conselho de Religiões de Moçambique, a realidade é outra. "Os tais bandidos dizem-se religiosos muçulmanos. Entram nas mesquitas com sapatos, inaceitável na fé islâmica, levam consigo sacolas que só eles é que sabem explicar, matam e perseguem chés, destroem mesquistas e matam as forças de defesa e segurança. Esses são bandidos e não religiosos", sublinha.
Os religiosos querem uma paz efetiva. Para tal, Artimiza Franco, do Conselho de Religiões, anunciou a realização de uma cimeira no final deste mês na Beira, centro do país. Trata-se da cimeira de paz e reconciliação nacional que contará com a presença de peritos da União Africana (UA).
Segundo Franco, "a UA vai mandar um especialista em assuntos políticos e eleitorais. Ele vai ser orador de um dos temas na cimeira porque o nosso país tem andado num ciclo de guerra por causa das eleições."

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Samuel

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