ANGOLA. A polícia angolana admitiu hoje que ainda não há suspeitos no caso do emigrante português de cerca de 70 anos assassinado há uma semana nos arredores de Luanda, sabendo-se que morreu após ser espancado durante um assalto.
A informação foi confirmada hoje pela delegação provincial de Luanda do Ministério do Interior, sendo que o homicídio do português Nélson Silva aconteceu na noite de 14 de Fevereiro, num armazém do município de Viana, durante um assalto que se suspeita ter sido perpetrado por 15 homens.
A polícia chegou a admitir inicialmente que o português teria sido atingido com um tiro, mas corrigiu depois essa informação, admitindo que durante o assalto ao armazém de frescos a vítima terá sido amarrada e espancada, depois de oferecer resistência.
“Foram retirados da cena do crime valores monetários, peixe e alguns utensílios domésticos. E na acção dos marginais presume-se que o cidadão português foi amarrado e espancado. Não terá resistido aos espancamentos e perdeu a vida”, disse hoje o intendente-chefe Mateus Rodrigues, porta-voz da delegação de Luanda do Ministério do Interior.
O oficial referiu ainda que as investigações prosseguem, uma vez que a polícia ainda não tem detidos ou suspeitos deste crime.
O português, empresário, era natural de Sever do Vouga, no distrito de Aveiro.
Lusa
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Samuel