O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu, ontem, de forma unânime, prolongar o mandato da missão de estabilização na República Centro Africana (RCA) por um ano, que acompanhará a preparação das eleições e a protecção de civis, noticiou, a Lusa.
Missão do contigente de Capacetes Azuis foi prolongada
Fotografia: DR
Fotografia: DR
Os 15 membros do Conselho de Segurança aprovaram a renovação do mandato da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-Africana (Minusca) até 15 de Novembro de 2020, tendo decidido manter o número actual de operacionais. Assim, a missão mantém os 11.650 membros de pessoal militar e 2.080 das forças policiais, à qual incumbiu de criar condições políticas, institucionais, seguran-
ça e reduzir a presença de grupos armados.
O Conselho de Segurança reiterou o apoio ao Governo da RCA e aos esforços para aderir ao acordo de paz e reconciliação de 6 de Fevereiro, tendo apelado ao Estado e aos grupos armados, que o assinaram para que o implementem, “de boa-fé e sem atrasos”.
Ao mesmo tempo, o organismo da ONU deixou também o repto aos intervenientes políticos centro-africanos para que as eleições, marcadas para 2020 e 2021 sejam “inclusivas, livres, transparentes, credíveis, pacíficas e realizadas dentro dos prazos”. O Conselho de Segurança destacou algumas falhas nas capacidades da Minusca, tendo requerido ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que “aloque pessoal adequado” para a missão, assegurando um cumprimento total “da política de tolerância zero das Nações Unidas sobre a exploração e abuso sexual”.
Uma série de investigações da Associated Press, feitas em 2017, revelou cerca de duas mil alegações de abuso e exploração sexual pelos Capacetes Azuis em todo o mundo durante um período de 12 anos.
A RCA caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por grupos armados da Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-Balaka.
O Governo centro-africano controla um quinto do território. O resto é dividido por mais de 15 agrupamentos de milícias que procuram obter dinheiro através de raptos, extorsão, bloqueio de vias de comunicação, re-cursos minerais (diamantes e ouro, entre outros), roubo de gado e abate de elefantes para venda de marfim.
Um acordo de paz foi assinado, em Cartum, capital do Sudão, no início de Fevereiro, pelo Governo e por 14 grupos armados. Um mês mais tarde, as partes entenderam-se sobre um Governo inclusivo, no âmbito do processo de paz.
ça e reduzir a presença de grupos armados.
O Conselho de Segurança reiterou o apoio ao Governo da RCA e aos esforços para aderir ao acordo de paz e reconciliação de 6 de Fevereiro, tendo apelado ao Estado e aos grupos armados, que o assinaram para que o implementem, “de boa-fé e sem atrasos”.
Ao mesmo tempo, o organismo da ONU deixou também o repto aos intervenientes políticos centro-africanos para que as eleições, marcadas para 2020 e 2021 sejam “inclusivas, livres, transparentes, credíveis, pacíficas e realizadas dentro dos prazos”. O Conselho de Segurança destacou algumas falhas nas capacidades da Minusca, tendo requerido ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que “aloque pessoal adequado” para a missão, assegurando um cumprimento total “da política de tolerância zero das Nações Unidas sobre a exploração e abuso sexual”.
Uma série de investigações da Associated Press, feitas em 2017, revelou cerca de duas mil alegações de abuso e exploração sexual pelos Capacetes Azuis em todo o mundo durante um período de 12 anos.
A RCA caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por grupos armados da Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-Balaka.
O Governo centro-africano controla um quinto do território. O resto é dividido por mais de 15 agrupamentos de milícias que procuram obter dinheiro através de raptos, extorsão, bloqueio de vias de comunicação, re-cursos minerais (diamantes e ouro, entre outros), roubo de gado e abate de elefantes para venda de marfim.
Um acordo de paz foi assinado, em Cartum, capital do Sudão, no início de Fevereiro, pelo Governo e por 14 grupos armados. Um mês mais tarde, as partes entenderam-se sobre um Governo inclusivo, no âmbito do processo de paz.
fonte: jornaldeangola
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel