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segunda-feira, 21 de março de 2022

ANGOLA: DISCRIMINAÇÃO E A FORÇA DAS PALAVRAS(Pedro Santana Lopes ex-Primeiro Ministro de Portugal)

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Não gosto de colocar a colher em águas turvas, mas como sei do que o regime é capaz, não poderia ficar calado, ante a (mais uma) boçalidade, secundada por um estranho coro de políticos, intelectuais e “tudológos”, que se julgava com maior higiene intelectual, mas…

Por William Tonet

O mundo não está em paz. As guerras continuam! Em África, começando por Angola onde as populações, mais de 20 milhões de pobres, principalmente as do Sul do país, são invadidas e agredidas, diariamente, pelas políticas económicas, cruéis, danosas e dolosas, que vitimam à fome e sede, milhares de cidadãos.

Na Somália, na Líbia, onde a invasão da NATO e EUA, demonstram, 11 anos depois, que a dita civilização ocidental, para lá da destruição e da implantação do caos, não consegue mostrar, até hoje, aos líbios, que a democracia do ocidente é melhor do que a ditadura de Khadafi, que dava pão, água, educação e saúde.

No Sudão do Sul, no Mali, no leste da República do Congo, etc., a morte continua.

No Médio Oriente, o Iémen continua sob invasão da Arábia Saudita, que espalha a morte e a destruição, ante o cínico mutismo do Ocidente, face ao peso do petróleo… Na Europa, pela invasão da Rússia à Ucrânia, morrem jovens inocentes, que nunca assinaram um pacto de agressão e morte…

Lançar as sementes do amor, da paz, da tolerância, da liberdade de expressão, da liberdade de imprensa, da liberdade de movimento, em todos os “chãos” e mentes de todas as cores e etnias planetárias, contra os belicistas, os senhores da morte, os fomentadores das indústrias bélicas, que preferem aumentar as armas do que acabar com a fome e miséria, em todo mundo, é, deve ser, um compromisso de cada mulher e homem de bem, em Angola e no mundo.

O mal do mundo é a incoerência de muitos políticos que, olhando à direita, avançam em sentido contrário, dando azo à discriminação, ao racismo, à manutenção do subdesenvolvimento dos povos e dos ditadores. As declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, filho do antigo governador colonial de Moçambique, no 18 de Março, na Ponta Milibangalala, para inauguração de um empreendimento do grupo português Visabeira, raiam a suspeição: “Eu tenho passado a vida a viajar pelo mundo a ver se ultrapasso o feitiço de Moçambique, e não consigo. Começo nos países irmãos de língua portuguesa, tento encontrar lá família, e o feitiço de Moçambique não sai da minha alma. Depois viajo para outros continentes, chego às ditas grandes potências e digo: é agora que eu esqueço Moçambique. Mas só me lembro de Moçambique”.

Já agora Presidente Marcelo, porque não falou com a RENAMO, o MDM, os outros partidos da oposição, que pensam diferente da FRELIMO e com a sociedade civil? Porque não se indigna com a fome, miséria, corrupção e permanente fraude eleitoral? É ingerência nos assuntos internos de outro Estado, dirá. E apoiar a ditadura é o quê?

E de racismo em racismo, desembarcamos na Figueira da Foz, onde Santana Lopes, ex-líder do PSD e ex-primeiro ministro, actual presidente da Câmara não deixou dúvidas sobre o racismo incubado que circula por entre as suas veias, na recepção (18.03.22) a um grupo de 42 ucranianos, ao escrever nas redes sociais: “Não há palavras. A receber a Dasha, loirinha, de olhos azuis”! Incrível!

O comentário valeu, por parte de muitos portugueses do bem, reacções, como esta: “Oh! que lindo, também podíamos tentar arranjar uns sírios loirinhos e de olhos azuis para o Dr. acolher com tanta emoção”, ou “Desde que sejam loirinhos, de olhos azuis e pele clara o Dr. recebe de braços abertos”, eis os representantes da indignação.

São atitudes destas que geram sentimentos racistas de todas as latitudes, que devem ser condenados, vigorosamente, pelos cidadãos de bem, para que não mais se repitam actos vivenciados, nas fronteiras da Polónia, em que as cores classificavam a urgência de fuga do teatro de guerra na Ucrânia, invadida pela Rússia.

Veja os links, para outra percepção sobre o conflito:
https://www.youtube.com/watch?v=YsJE8WStrGI
https://www.youtube.com/watch?v=OsLkWjhkCNc
https://www.youtube.com/watch?v=OsLkWjhkCNc

Os membros do DAESH devem ser libertados, pois já fez jurisprudência a aprovação da União Europeia e dos Estados Unidos a aceitação do mercenarismo de Estado, e Portugal não ficou atrás, quando um(a) juiz(a), atendeu ao pedido, estranho, de um alegado criminoso, condenado, a cumprir pena, Mário Machado, para ser libertado, com o propósito de ir para a Ucrânia juntar-se às tropas mercenárias que estão ao lado do governo.

Este é mais um exemplo, de muitas guerras, em África serem alimentadas, instigadas e comandadas, por mercenários saídos das antigas potências coloniais. Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, têm impressões digitais, na manutenção das ditaduras, que estamos com elas. Colapsou o Direito Internacional.

MESMO A ESTUPIDEZ DEVE TER ESTATUTO

O MPLA baixou muito no assassinato de carácter dos adversários de quem tem medo. Nunca um seu presidente teve tanto medo de um líder da UNITA, como agora: 2017-2022!

Adalberto da Costa Júnior esteve nos Estados Unidos para tratar de um desejo da maioria dos angolanos: melhor governação, respeito pelas liberdades, transparência, fim da fraude eleitoral, eleições autárquicas e democracia participativa, onde os eleitores sejam capazes de escolher o Presidente da República, que actualmente, pela atípica Constituição, se esconde nas saias de um partido político. Adalberto foi e está a defender a necessidade de um projecto de sociedade, com a formação de um poder constituinte e eleição de uma Assembleia Constituinte, que Angola nunca teve. Tem palco! Aqui e, lá!

No outro lado da esquina, vendo-se, quiçá, abalroado, no imediato, que coincidências suspeitas, em política, que não as há, João Lourenço vai (foi), também, aos Estados Unidos, mas, curiosamente, marcando as diferenças; cuidar de si, da sua individualidade.

Foi para uma das mais caras clínicas do Estado de Orlando, tratar (dizem) dos dentes, deles, muito precisará, obviamente, em ano eleitoral, para mastigar melhor, a carne dos adversários, principalmente, os feitos inimigos.

Dizem, também, médicos oficiosos, precisar de um check up, na próstata. Sim ou não, tudo incrimina, porque os pobres, nem um dólar/dia têm para comer, enquanto o “pai grande” esbanja…

A justificativa estapafúrdia, mas que parece colher é a necessidade obsessiva de poder continuar a baçular e cafricar a Constituição, a justiça e a CNE, para o único objectivo: manutenção do projecto de poder, instalado desde 1975, pelo MPLA, que remete os povos para o desemprego, injustiça, ditadura, fome e miséria!

Não tem palco. Interna e, externamente!

Os angolanos estão diante de duas estadias. Duas leituras. Duas normalidades políticas. É crime? Não!

Então o que leva tantos soldados do mal a lançarem balas e bombas contra o líder da UNITA, que em qualquer latitude, teve uma acção trivial?

Entre a coerência e a irracionalidade, tem imperado a boçalidade analítica de uma tribo, que se considera a mais preparada, para dirigir, exclusivamente, o país de todos, mas cujos índices de “rafeirismo intelectual”, são cada vez mais abjectos. Indescritível!

Os “homens novos” do MPLA/JLO, não só denotam um verdadeiro desnorte, como um descomunal temor de perderem as mordomias e o poder, havendo uma fiscalização internacional imparcial e rigorosa, durante o pleito eleitoral.

Na mente, dos bajuristas e bajurafeiros, campeia como nunca, o síndroma das crateras, que poderão engolir a lógica da batota, inviabilizando o perigar da renovação da fraude eleitoral e renovação de mais um mandato do actual presidente.

Isto estremece. Mete medo. Impede a reflexão ponderada, nas hostes governistas.

Na comunicação social pública, paga com dinheiro de todos nós, nunca desde 2017, ela chafurdou, tanto, na lama, contra os valores sagrados do jornalismo racional, assestando golpes abjectos e assassinos, contra um político, Adalberto da Costa Júnior, visto como adversário e inimigo, quando a imprensa, não os tem e deve estender o contraditório a todos actores, não fazendo trabalho sujo da partidocracia…

Nem José Eduardo dos Santos, adversário de Jonas Malheiro Savimbi, por mais de 30 anos, demonstrou tanto medo. E, reconheça-se, o líder do Galo Negro tinha um desempenho verbal, mobilizador, intelectual e linguístico superior, mas o ex-presidente de Angola, nunca exibiu, publicamente, tanto temor, ante o adversário. Geria-o internamente. Penso!

Mais, nunca a artilharia comunicacional, que era má mas nem ela nem Dos Santos desceram tão baixo, na diabolização, de tal monta que nunca se ouviu o dito “arquitecto da paz”, atacar a intimidade: direito subjectivo do líder do Galo Negro. O inverso é verdadeiro. Ambos atacavam as esferas externas, os projectos ideológicos e afins…

Mostravam ser verdadeiros políticos, que não chafurdavam no esgoto sanitário, no combate político, entre si.

Infelizmente, a tribo política angolana, principalmente a do MPLA, viu João Lourenço baixar, ou ser empurrado, os degraus da arbitrariedade, ao ponto de chegado ao(s) poder(es) (partido e República), vilipendiar pejorativamente, a intimidade de quem, de bandeja, lhe entregou tudo. A moda de muitos assimilados e complexados, na antiga capital colonial, Lisboa, o novo presidente chamou Eduardo dos Santos de marimbondo.

Foi uma baixaria desnecessária e que não abona o autor, pelo contrário. Atacar de forma desproporcional, sem fundamentar é (foi) uma indecorosa calúnia: “imputação mentirosa que ofende a honra ou a dignidade de alguém”, diz o direito. Foi triste! Deplorável!

Um provérbio angolano, afirma: “Quando um soba te entrega o cajado e a cadeira, ao sentares nela, se começas a ofendê-lo, nada na vida te vai correr bem, nem mesmo a tua lavra vai florir”. Outro diz: “A calúnia é como a besta, deixa o visco por onde passa”. Coincidência ou não, nada dá certo, desde aquela altura (2017), no consulado de JLO, de tal monta que pode estar prestes a ser declarado o coveiro político do MPLA, tão baixa vai a popularidade. Mas ao invés de tentarem inverter o rumo, apostam tudo na batota, na fraude eleitoral, na INDRA, na diabolização, no assassinato de carácter, na mentira deslavada e abjecta.

É vergonhoso ver correr, a céu aberto, diariamente, tanta “diarreia mental”, em todos os órgãos de comunicação social do regime e afins, contra um homem só, sem direito a contraditório… É obra! Ao ponto de terem dito, que o esperma do pai só penetrou, 50% no óvulo da mãe. E se assim fosse, ele só é 50% angolano. Besta infâmia!

Quando assim é, então existe a certeza de o homem poder, sem armas, só com inteligência, modéstia e humildade, qual FORMIGA, derrubar o ELEFANTE… Daí que a manada desnorteada e, na pretensão de aumentar a bajulação a João Lourenço, esteja com um conjunto de mentiras a causar mais danos à imagem do bajulado.

O último post criado nos laboratórios (com dinheiros públicos) do “CRIMPLA” sobre a visita de Adalberto da Costa Júnior aos Estados Unidos, mostra o abalo provocado na máquina do MPLA/João Lourenço, cujo desempenho, no cômputo dos anteriores presidentes do partido no poder, tem sido dos mais sofríveis, só superado pelo do genocida Agostinho Neto, cuja carteira de assassinatos (80.000) tem o carimbo no 27 de Maio de 1977.

ACJ foi mesmo recebido e isso não é crime de lesa pátria, nem deveria ser motivo de tanta “masturbação política”, por ser normal nas relações entre políticos e forças partidárias no mundo.

A publicação denota, pese o apoio de “intelectu(ais)aloides”, que nem fazer montagem de “fake news” consegue(m) sequer enganar bebés de infantário…

Já agora a notícia é de que estação de televisão: da SIC ou da TV LIVRE?

Vejam que o falsário, nem conseguiu sequer apagar uma das estações, exibindo desta forma, não só o espírito satânico, como o analfabetismo editorial…

fonte: folha8

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Samuel

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