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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Advogado de defesa de acusados de golpe atacado em Bissau.

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Marcelino Ntupé, advogado de 18 detidos acusados de envolvimento na tentativa de golpe em fevereiro na Guiné-Bissau, foi esta terça-feira espancado e raptado na sua residência. Está hospitalizado no hospital militar. Marcelino Ntupé, que também é comentador da Rádio Bombolom FM, foi atacado na sua residência em Bissalanca, arredores de Bissau, alegadamente por um grupo de homens armados, com uniformes militares e encapuçados, disse fonte familiar à Rádio Jovem. "A sua esposa foi envolvida na agressão. Espancaram-no o levaram-no. Minutos depois, foi encontrado abandonado arredores da casa", contou à emissora a mesma testemunha. Segundo a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), o estado de saúde do advogado "requer ainda algum cuidado". Marcelino Ntupé "está a ser submetido a um conjunto de exames médicos para apurar com precisão os eventuais danos causados à sua saúde por mais um triste episódio de violência gratuita." A LGDH, que tem acusado o Estado guineense de "sequestrar" pessoas, prometeu adiantar esta quarta-feira mais detalhes sobre o ataque. Sissoco condena "ato bárbaro" O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, "condena veemente o ato bárbaro de violência contra o advogado e comentador político da Rádio Bombolom FM, Marcelino Ntupé", escreveu na sua página oficial no Facebook. "Os sucessivos casos de violência que têm ocorrido constituem uma ameaça à paz social" na Guiné-Bissau, acrescenta o chefe de Estado, "razão pela qual o Presidente da República exorta a Polícia Judiciária e o Ministério Público a investigar com maior brevidade possível o ocorrido." Julgamento começa a 6 de dezembro O julgamento de 25 pessoas, entre civis e militares, acusadas de envolvimento na tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro na Guiné-Bissau, deverá começar a 6 de dezembro, no Tribunal Regional de Bissau. Entre os réus encontram-se o ex-chefe do Estado Maior da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, Tchami Yala, Domingos Yogna e Papis Djemé. Estes três últimos serão julgados à revelia por se encontrarem em fuga. Os detidos são acusados do assassinato de 11 pessoas, na sua maioria elementos da equipa de segurança do Presidente Umaro Sissoco Embaló. No passado 1 de fevereiro um grupo de homens armados atacou o Palácio do Governo enquanto decorria uma reunião do Conselho de Ministros, em que participava o Presidente e vários membros do Governo. As autoridades qualificaram o ataque como uma tentativa de golpe de Estado, acusação defendida também pelo Ministério Público. DW África

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Samuel

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