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Cidadãos americanos condenados à morte na República Democrática do Congo.

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domingo, 15 de setembro de 2024

Cidadãos americanos condenados à morte na República Democrática do Congo.

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Os três americanos condenados à morte Kinshasa — Trinta e sete homens incluindo três cidadãos americanos julgados pelo seu papel numa tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDC) foram condenados à morte por um tribunal militar nesta sexta-feira, 13. Os réus foram considerados culpados de associação criminosa, ataque armado e terrorismo. A 19 de maio, homens armados ocuparam brevemente um escritório da Presidência na capital Kinshasa, antes do seu líder, o político congolês radicado nos Estados Unidos, Christian Malanga, ser morto pelas forças de segurança. O filho de Malanga, um dos cidadãos norte-americanos condenados à morte, tinha dito ao tribunal que o seu pai ameaçou matá-lo se ele não participasse Os outros dois são Tylier Thompson Jr., de 22 anos de idade, e Benjamin Reuben Zalman-Polun, de 36, As ligações a Moçambique Zalman-Polun era co proprietário de uma empresa mineira sediada em Moçambique. Boletins da República (BR) consultados pela Voz da América indicam que Cole Ducey, Benjamim Polun e Christian Malanga eram sócios da Bantu Mining Campany, uma empresa envolvida em atividade mineira, criada em julho de 2022. Em abril do mesmo ano, Ducey, Polun e Malanga abriram a CCB Mining Solutions, em que cada um controlava 33.33% das ações, igualmente envolvida em atividades mineiras. O trio registou ainda a Global Solutions Moçambique - que já tinha sido fundada em 2019 na Essuatíni -, onde Malanga controlava 55%, contra 45% de Polun. A firma registada em Chimoio, província de Manica, em Setembro de 2022, atua na área de mineração, construção civil, segurança, educação e saúde. Endereço inexistente em Chimoio Em declarações à Voz da América, Zeferino Caito, do Departamento das Relações Públicas no Cartório Notarial de Manica, confirmou a existência das empresas e uma investigação da Voz da América constatou que o endereço que consta no registo não existe. A rua referida no endereço não existe na toponímia da cidade. fonte: jornaldeangola.com

Paz e segurança no Leste da RDC voltam à discussão em Luanda.

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Paulo Caculo Jornalista O reforço do diálogo e cooperação entre as delegações ministeriais da República Democrática do Congo (RDC) e do Rwanda, visando o fim definitivo das hostilidades na Região Leste do país vizinho, dominou, sábado, em Luanda, a realização da 4.ª Sessão Ministerial, sob a mediação de Angola. 15/09/2024 Última atualização 09H50 O encontro, que decorreu na sede do Ministério das Relações Exteriores, além de servir para a apreciação do Relatório dos Peritos de Inteligência, contemplou a aprovação da Acta da 3.ª Reunião Ministerial, realizada, igualmente, na capital angolana, nos dias 20 e 21 de Agosto deste ano. À semelhança das anteriores, a reunião de ontem teve como finalidade a busca de consenso para a estabilização do Leste da República Democrática do Congo, na sequência da proposta concreta de acordo de paz duradoura e definitiva apresentada pelo Presidente da República, João Lourenço, enquanto mediador designado pela União Africana. A reunião, orientada pelo chefe da diplomacia angolana, Téte António, contou com a participação da ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Francofonia da República Democrática do Congo, Théresé Kayikwamba Wagner, e o homólogo do Rwanda, Olivier Jean Patrick Nduhungirehe. A RDC e o Rwanda, sob a mediação de Angola, começaram a discutir a proposta de paz definitiva no passado dia 20 de Agosto, em Luanda, durante a 3ª Reunião Ministerial. O encontro, na altura, sucedeu à entrada em vigor do cessar-fogo entre as partes, no dia 4 de de Agosto, marco alcançado em território angolano. A necessidade de paz e segurança na região da SADC, segundo o Presidente angolano e mediador do processo, João Lourenço, é um assunto ao qual os Estados-membros empreendem um esforço colectivo, para manter o clima de tranquilidade que, de um modo geral, prevalece na África Austral, embora se mantenha, ainda, o conflito no Leste da RDC, que constitui um desafio ao qual Angola tem vindo a fazer face, com perspectivas animadoras. A 2.ª Sessão da Reunião Ministerial entre as duas delegações foi promovida por Angola em Julho deste ano, no âmbito do Processo de Luanda, tendo a mesma decorrido na sequência de consultas efectuadas pela mediação angolana e em conformidade com as conclusões da 1.ª Sessão da Reunião Ministerial, também realizada na capital angolana a 21 de Março do ano em curso, que, entre outros, decidiu a realização de um segundo encontro. A reunião resultou da decisão tomada durante os encontros separados, pelo Presidente angolano, João Lourenço, Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África e mediador designado pela União Africana, com os homólogos Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo e Paul Kagame, em Fevereiro e Março de 2024, respectivamente. Neste capítulo, Angola apelou, na altura, em Nova Iorque, a todas as forças negativas no Leste da República Democrática do Congo (RDC), incluindo o M23, que implementassem plenamente os compromissos de paz, visando a cessação de todas as hostilidades no terreno. O posicionamento foi expresso pelo conselheiro militar da Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova lorque, coronel José Filomeno da Fonseca, na 1. 533.ª Reunião do Comité de Sanções do Conselho de Segurança sobre a República Democrática do Congo, em nome do representante permanente, embaixador Francisco José da Cruz. As iniciativas, disse, na altura, visam incentivar o diálogo ao mais alto nível e restabelecer um ambiente de confiança entre as partes, para evitar que a actual crise política se transforme num conflito regional, tendo lamentado, no entanto, a retoma dos ataques em Dezembro de 2023, por parte do M23, contra as populações civis e a violação dos direitos humanos, incluindo a ocupação de várias áreas no território congolês, o que constitui uma clara violação dos Processos de Luanda e Nairobi, prejudicando, assim, os esforços e iniciativas diplomáticas para a paz e estabilidade no Leste da RDC. fonte: joenaldeangola.com

CABO VERDE: Comandante atrasa voo da TACV para Lisboa devido ao pequeno almoço.

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É o cúmulo de exigências de pilotos da companhia aérea nacional. Um voo da TACV de São Vicente para Lisboa, de ontem, sexta-feira, 13, teve um atraso de quase 2 horas, motivado por questão relacionada com a alimentação para servir aos pilotos. O estranho é que esta exigência que quase provocou o cancelamento do voo impediu a saída na hora fixada, alegando o comandante de voo que a refeição era contrária ao seu gosto, por razões de saúde. Segundo uma fonte “é o cúmulo” de exigências de pilotos que condicionam a saída de voos às suas próprias vontades. Sem precisar a identidade do comandante do voo São Vicente/Lisboa, a nossa fonte admite que a TACV pode estar a entrar para uma situação insustentável caso cada piloto colocar suas exigências desta natureza e caprichos à frente dos interesses dos passageiros e da companhia de Bandeira. O voo de ontem contava com mais de 150 passageiros que ficaram à espera que novas refeições chegassem de um outro avião da Cidade Praia para substituir as que já estavam preparadas em Mindelo. fonte: https://opais.cv/

CABO VERDE: Imigrantes vão ter maior apoio para participação nas eleições autárquicas.

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Comissão Nacional de Eleições e a Alta Autoridade para a Imigração rubricaram um protocolo de parceria, perspetivando “participação massiva” dos imigrantes nas autárquicas de 1 de dezembr. O documento foi assinado hoje pelas Presidentes da CNE e da AAI. Segundo a Presidente da CNE, Maria do Rosário, o direito ao voto é um dos pilares da democracia e constitui uma das “formas efetivas” de influenciar nas decisões políticas do País, realçando o direito da participação e sua influência no desenvolvimento das comunidades. “Estamos unindo forças com a Alta Autoridade para s Imigração para alcançar objetivos e metas muito específicos”, salientou, explicando que primeiro o que se quer é “melhorar a literacia eleitoral Cabo-verdiana” por parte dos cidadãos estrangeiros que vêm para Cabo Verde. “Queremos que tenham a oportunidade de conhecer melhor o processo”, disse. Por seu lado, a Presidente da Alta Autoridade para a Imigração afirmou que, se por um lado, há um quadro legal favorável, e, por outro, há também do ponto de vista estratégico documentos adotados pelo Governo que prevê a participação social e política enquanto área importante de trabalho. “Se é verdade que dizemos que a participação política que é um indicador no sentido de que as pessoas se sentem interessadas em participar no País de acolhimento, ela mostra o nível de integração”, pontuou Carmen Furtado. fonte: https://opais.cv/

Óbito: Morreu Fernando Tavares, ex-combatente da Liberdade da Pátria de Cabo Verde.

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Fernando dos Reis Tavares, conhecido carinhosamente por Toco, faleceu na tarde desta sexta-feira, aos 93 anos, em Portugal, onde se encontrava em tratamento. Toco, que se destacou como combatente da liberdade da pátria, nasceu em 1940 e teve um papel fundamental na luta pela independência de Cabo Verde. Com apenas 17 anos, Fernando Tavares abraçou a causa da libertação nacional e foi preso no ex-Campo de Concentração do Tarrafal entre 1968 e 1971, onde sofreu as duras condições do regime colonial. O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, expressou suas condolências em uma publicação no Facebook, destacando o impacto significativo que Toco teve na história do país. Neves recordou o momento em que Toco foi preso pela PIDE e sua loja, localizada no Cutelo de Assomada, foi encerrada. “Lembro-me de ouvir falar dele, pela primeira vez, quando foi preso pela PIDE no Campo de Concentração do Tarrafal e a sua loja, no Cutelo de Assomada, encerrada”, escreveu, acrescentando que Toco foi libertado ainda antes do 25 de Abril e que para as crianças nessa altura, ele era “um terrorista, que cometeu a loucura de desafiar Salazar”. Neves também compartilhou memórias pessoais, revelando que, após retornar a Santa Catarina em 1979, tornou-se amigo próximo de toco, descrevendo-o como alguém que doou sua juventude à causa da independência de Cabo Verde. A Câmara Municipal de Santa Catarina também prestou tributo ao i”lustre combatente”, lamentando profundamente sua perda. Na sua página do Facebook, a Câmara destacou Toco como “um corajoso combatente da Liberdade da Pátria e um homem bom”. fonte: expressodasilhas.cv

Insultos contra Alpha Condé: O RPG arco-íris levanta a voz... “se acontecer de novo...”

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CONAKRY-O Rainbow RPG levantou a sua voz contra os manifestantes pró-CNRD (comité nacional da manifestação para o desenvolvimento) que alegadamente insultaram o seu líder, o ex-presidente Alpha Condé durante o regresso do chefe da Transição à Guiné, na última quarta-feira. O antigo partido no poder denuncia atitudes provocativas e critica também a violação da carta de transição. “Estamos a atrair a atenção do povo da Guiné e da opinião internacional. Na quarta-feira (regresso do General Mamadi Doumbouya da China), os manifestantes passaram em frente à sede nacional do nosso partido, o Rainbow RPG. Embora se tenha dito que não há manifestações, mas estes manifestantes passaram várias vezes em frente à sede insultando o líder do partido (Alpha Condé) e o próprio partido à vista de todos incluindo as autoridades”, denunciou Mohamed Lamine. Kamissoko, responsável pela mobilização partidária.
Mohamed Lamine Kamissoko Por trás destas atitudes “provocativas”, o antigo partido político no poder vê uma forma de “ameaçar a paz”. Ela pede às autoridades atuais que “atuem em conjunto” e respeitem a carta que elaboraram. “Respeitamos a carta, mas se apesar de tudo isto manifestantes descontrolados passarem em frente à nossa sede para nos insultar, continuaremos a aceitá-la? Se isto se repetir, só o CNRD (comité nacional do encontro para o desenvolvimento) assumirá a responsabilidade pelas consequências”, alerta o antigo deputado Mohamed Lamine Kamissiko, responsável pela mobilização do partido de Alpha Condé. Continua! Africaguinee. com

Rádio e Télé Congo: A provação dos jornalistas num prédio de 5 andares sem elevador,

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Acessibilidade, uma promessa difícil de cumprir no Centro Nacional de Rádio Televisão do Congo (CNRTV) localizado em Nkombo, e de adaptá-lo às necessidades das pessoas com mobilidade reduzida. O elevador do complexo de cinco andares construído pela empresa chinesa China Beijing, com um custo total de 16.700.000.000 francos CFA, financiado pelo Estado congolês, está completamente fora de serviço há vários anos. Os reparos ainda estão pendentes. No entanto, o dia a dia dos funcionários tornou-se muito complicado. Impossibilidade de uma pessoa com mobilidade reduzida subir e descer escadas. A equipe vê seu prédio se deteriorando dia após dia. Apesar dos alertas e reclamações do exasperado pessoal da Rádio e da Télé Congo, os decisores não deram qualquer informação e o serviço de resolução de problemas está ausente. Esta situação deverá levar as autoridades a tomar uma decisão forte. Os edifícios novos com mais de 3 pisos deverão ter elevador para garantir a acessibilidade. Medida emblemática a favor da inclusão, esta normativa exige que o elevador atenda todos os níveis do edifício, inclusive o térreo. É assinado um contrato de manutenção com uma empresa especializada para garantir o seu bom funcionamento e cumprimento das normas. Na verdade, embora possa parecer um verdadeiro gadget para algumas pessoas, na prática acaba por ser muito útil, especialmente para pessoas com deficiência. Para todos aqueles que têm dificuldade em circular com total segurança, esta é a oportunidade ou nunca de assumir a liderança e finalmente navegar livremente, mas estas não são as únicas vantagens e existem muitas outras! Jack de MAÏSSA / Les Echos du Congo-Brazzavillehttps://lesechos-congobrazza.com fonte: lesechos-congobrazza.com

SENEGAL: DISSOLUÇÃO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL - Bassirou Diomaye Faye encerra recesso.

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Caminhamos para eleições legislativas antecipadas no Senegal, após a dissolução da Assembleia Nacional em 12 de setembro de 2024. E por uma boa razão, cinco meses depois de chegar ao poder, o presidente, Bassirou Diomaye Faye, tem dificuldades em implementar o seu programa, com uma Assembleia Nacional que não facilita a sua tarefa. Uma Representação Nacional dominada pela antiga coligação governante, Benno Bokk Yakaar, determinada a desempenhar o seu papel de contrapoder e que dita a sua lei no parlamento, enfrentando um adversário político que a fez ver ideias verdes e verdes quando estava na oposição. . Com efeito, ainda no dia 2 de Setembro, os deputados reunidos em sessão extraordinária rejeitaram o projecto de revisão constitucional do novo poder executivo, que visava destituir duas instituições consideradas inadequadas e consumidoras de orçamento, neste caso o Conselho Superior das Comunidades e as autoridades territoriais. Conselho Econômico, Social e Ambiental (CESE). Ao pedir a demissão do governo, a oposição parlamentar colocou-se numa postura de desconfiança Um revés contundente para o sucessor de Macky Sall, para quem esta reforma foi uma promessa de campanha, e que viu na dissolução destas instituições consultivas uma forma de lançar o seu programa de ruptura no sentido de que a operação deveria permitir ao Estado fazer investimentos substanciais poupanças de vários milhares de milhões de francos CFA. Se a isto somarmos a moção de censura iniciada pela mesma oposição contra o Primeiro-Ministro, Ousmane Sonko, que até então não conseguiu fazer a sua Declaração de Política Geral (DPG), não há necessidade de ter o terceiro olho do feiticeiro para compreender a delicadeza da situação do novo Executivo que se encontra num impasse, que se vê assim fortemente dificultado na sua acção. Ainda assim, ao blindar as reformas constitucionais previstas pelo novo inquilino do Palácio da República e ao procurar, a todo o custo, obter a demissão do governo, a oposição parlamentar colocou-se numa postura de desconfiança que não deixa outra escolha ao Presidente Diomaye Faye do que usar as prerrogativas que lhe são conferidas por lei nesta matéria, para sair do constrangimento. E o Chefe de Estado tem tanto mais razão em fazê-lo quanto sobre a questão da dissolução do parlamento, já solicitou o parecer do Presidente da Assembleia Nacional nos termos da lei, depois de o Conselho Constitucional ter assegurado anteriormente que “o a dissolução da Assembleia Nacional pode ser legalmente pronunciada pelo Presidente da República a partir de 12 de setembro de 2024”. Isto mostra que o Presidente Diomaye Faye tem todas as cartas nas mãos para agir. E é tanto mais esperado sobre o assunto porque foi ele próprio quem contactou a Assembleia Nacional para estabelecer a declaração de política geral do seu Primeiro-Ministro, neste dia 13 de setembro, numa altura em que a ruptura parece completamente consumada entre o seu poder e a oposição. . Diomaye Faye precisa técnica e politicamente construir uma maioria no parlamento Uma abordagem que parece augurar a iminência de uma decisão forte, especialmente porque é difícil ver o Presidente Diomaye Faye a atirar o seu Primeiro-Ministro a uma oposição revanchista que procura obter o seu couro cabeludo e retirá-lo do seu pedestal, num desejo de enfraquecer a cabeça de estado. Ainda assim, tendo em conta a crescente animosidade e desconfiança entre os dois campos, que não estão longe de contribuir para o prolongamento das eleições presidenciais de 24 de Março, a dissolução da Assembleia Nacional é essencial, para o poder, como um imperativo. Especialmente porque, para ter liberdade na sua acção como chefe de Estado, o natural de Ndiaganiao necessita, técnica e politicamente, de construir uma maioria no parlamento. Muito além dos 23 deputados do seu partido, os Patriotas Africanos do Senegal pelo Trabalho, Ética e Fraternidade (PASTEF), que claramente não estão à altura dos seus aliados da coligação Yewwi Askan Wi, nesta assembleia de 165 deputados. É portanto, mutatis mutandis, para um cenário Abdoulaye Wade que parecemos caminhar no Senegal com Bassirou Diomaye Faye. O que não parece uma aposta menos arriscada, dado o contexto e as forças envolvidas. A menos que o Chefe de Estado favoreça o caminho do compromisso político para ter margem de manobra enquanto espera para ver as coisas acontecerem. De qualquer forma, a situação não pode permanecer como está por muito tempo. Porque, mais cedo ou mais tarde, Bassirou Diomaye Faye terá de procurar esta legitimidade popular que actualmente lhe falta no parlamento, para implementar adequadamente o seu programa. E quanto antes ele fizer isso, melhor. Isto significa que a questão não é pronunciar a dissolução do parlamento, mas sim trabalhar para sair vitorioso das eleições legislativas antecipadas. fonte: lepays.bf

GUINÉ-BISSAU: PROMESSA DE RENUNCIAR A UM SEGUNDO MANDATO - Acreditamos em Embalo e em suas palavras?!

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O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, anunciou, no dia 11 de setembro de 2024, no final do Conselho de Ministros, que não concorrerá às eleições presidenciais de 2025 para um segundo mandato. É excepcional, somos tentados a dizer. Porque numa altura em que muitos dos seus pares no continente se esforçam por permanecer no poder, ele decide renunciar a um mandato legal. É um grande passo que ele deu, temos que dar-lhe crédito por isso. No entanto, esta decisão não deixa de levantar questões. Porque, segundo as suas confidências, o Presidente Embalo sugere que a sua decisão foi motivada pelo sábio conselho da sua amorosa esposa, Dinísia Reis Embalo, que lhe disse claramente que ele não “merecia tanto ser insultado”. E que ele próprio, “após ponderação cuidadosa”, sentiu que não devia “descer-se ao mesmo nível daqueles que o insultam”, que “acima de tudo não fazia sentido voltar a comprometer-se numa luta política com os homólogos” (SIC). que não têm um nível suficiente. Mas as verdadeiras razões para a sua saída iminente do poder não estão noutro lugar? Sabemos que o actual mandato de Embalo, que pretende levar até ao fim, não foi um rio longo e tranquilo; ele próprio tendo escapado de tentativas de golpe. Ele que chegou na pele do democrata “limpo”, mas que, na realidade, nunca teve rédea solta, esteve particularmente empenhado na luta contra o tráfico de drogas num país onde a prática está bem estabelecida. Tudo o que não seja isento de consequências, inclusive para a estabilidade das instituições. Além disso, a sua família política, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem), está à beira da explosão; ele e seu mentor político, o coordenador do partido Braima Camara, tornaram-se cães e gatos devido aos seus antagonismos. A decisão de Embalo não carece de elegância Todos estes são elementos que nos levam a questionar se o Presidente Umaro Sissoco Embalo não terá antes medido os riscos a que está exposto no exercício de um arrendamento adicional. Será que se apercebeu de que este pequeno país de língua portuguesa da África Ocidental, com uma tradição política instável, continua cronicamente ingovernável. Dito isto, a sua decisão não carece de elegância, quando sabemos que alguns presidentes em exercício estão dispostos a fazer todos os esforços para ficar? no poder. Em qualquer caso, aceitamos a palavra de Embalo, esperando que ele não vire as costas como fizeram alguns dos seus homólogos da sub-região. E não é Adama Barrow da Gâmbia ou Patrice Talon do Benin ou mesmo Alassane Ouattara da Costa do Marfim que dirão o contrário. No entanto, se o Presidente Embalo, através da sua decisão, demonstrou grandeza de espírito, a sua atitude dá a impressão. Que queira impor o próximo presidente aos guineenses, é, por outro lado, menos elegante. Se ele decidiu partir, isso é um crédito seu e é seu direito mais absoluto. Mas declarar que pode garantir que o seu substituto não será Domingos Simões Peireira, nem Nuno Nabiam, nem Braima Camara que são todos adversários, é café forte. E isto não é um bom presságio para as próximas eleições presidenciais marcadas para 2025. Estas são declarações assustadoras. E a Guiné-Bissau, que parece encontrar uma aparência de estabilidade política, não precisa disso de forma alguma. Siaka CISSE

Rússia: aqui está o aliado que mais preocupa a Ucrânia.

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O conflito na Ucrânia continua a moldar a geopolítica global, marcada por uma intensidade inabalável de combates. Apesar das sanções ocidentais destinadas a enfraquecer a economia russa e prejudicar a sua capacidade militar, Moscovo consegue manter uma pressão constante na frente. Estas medidas punitivas, inicialmente concebidas para limitar o acesso da Rússia às tecnologias e recursos necessários ao seu esforço de guerra, parecem ter sido parcialmente contornadas. Neste contexto, um novo actor está a emergir como uma ameaça crescente ao equilíbrio de poder no terreno, desafiando as expectativas internacionais. Segundo a inteligência ucraniana, entre os apoiantes de Moscovo, um país se destaca pelo seu impacto significativo na intensidade dos combates: a Coreia do Norte, cuja inesperada ajuda militar fortalece consideravelmente a posição russa. Coreia do Norte, principal fornecedor de armas para Moscou Descubra temas relacionados: O chefe da inteligência militar ucraniana, Kyrylo Budanov, apontou recentemente Pyongyang como a principal fonte de preocupação para Kiev entre os aliados da Rússia. Esta revelação, feita durante uma conferência em Kiev, destaca a extensão da ajuda militar norte-coreana à Rússia. O regime de Kim Jong-un teria fornecido enormes quantidades de munições de artilharia, desempenhando um papel crucial na sustentação da ofensiva russa. O envolvimento da Coreia do Norte não se limita às bombas. Análises de destroços do campo de batalha revelaram a presença de mísseis balísticos produzidos este ano por Pyongyang. Embora em menor número do que as munições convencionais, estes mísseis representam uma preocupante escalada tecnológica no conflito. Uma corrida armamentista crescente Além deste influxo de armas norte-coreanas, a Rússia teria aumentado significativamente a sua produção de mísseis Iskander e bombas planadoras. Estas últimas, utilizadas massivamente contra as posições ucranianas, representam um “enorme problema” na linha da frente, segundo Boudanov. Esta modernização do arsenal russo demonstra o desejo de Moscovo de aumentar a pressão sobre as defesas ucranianas. No entanto, apesar destes desenvolvimentos preocupantes, o general ucraniano continua optimista quanto ao resultado do conflito. Ele acredita que a Rússia procurará pôr fim à guerra antes de 2026, impulsionada pelas dificuldades económicas ligadas às sanções ocidentais e ao esgotamento dos seus recursos humanos na frente. A Ucrânia enfrenta um grande desafio Para combater esta ameaça crescente, Kiev apela aos seus aliados ocidentais para que intensifiquem o seu apoio militar. Budanov descarta os receios de uma potencial escalada, argumentando que a Ucrânia não tem outra escolha senão lutar pelas suas terras. Essa determinação, segundo ele, constitui a principal força do país diante das adversidades. A situação actual levanta questões cruciais sobre o equilíbrio de poder na Europa Oriental. O crescente envolvimento da Coreia do Norte no conflito ucraniano poderá não só prolongar as hostilidades, mas também redefinir as alianças geopolíticas a nível mundial. Confrontada com estes desafios, a comunidade internacional encontra-se numa encruzilhada, tendo de decidir sobre a forma mais eficaz de apoiar a Ucrânia, evitando ao mesmo tempo uma escalada do conflito. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/09/

Ramaphosa Presidente da África do Sul elogia apoio dos EUA a África.

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Cyril Ramaphosa, Presidente da África do Sul, falou recentemente sobre a questão da representação africana no Conselho de Segurança das Nações Unidas. As suas observações sublinham a necessidade urgente de reforma desta instituição fundamental para reflectir a realidade demográfica e geopolítica do século XXI. O líder sul-africano saudou o apoio dos EUA à concessão de dois assentos permanentes aos países africanos no Conselho. No entanto, rejeitou firmemente a ideia de que estes novos membros pudessem ser privados do direito de veto, uma prerrogativa atualmente reservada aos cinco membros permanentes históricos. Para Ramaphosa, a falta de representação permanente de um continente de 1,3 mil milhões de habitantes no Conselho de Segurança enfraquece consideravelmente a legitimidade e a eficácia da ONU. Ele acredita que esta situação não é mais sustentável no mundo de hoje. O presidente sul-africano utilizou termos fortes para expressar a posição de África sobre este assunto. Ele declarou nomeadamente: “Pedimos e exigimos uma participação séria no Conselho de Segurança da ONU”. Esta formulação reflecte a frustração acumulada face a décadas de sub-representação. A questão do direito de veto parece ser um ponto crucial neste debate. Para os países africanos, a obtenção de assentos permanentes sem este direito equivaleria a uma forma de participação de “segunda classe”, nas palavras utilizadas pelo Sr. Ramaphosa. Ele enfatizou que isso perpetuaria uma forma de desigualdade dentro do órgão da ONU. Esta posição insere-se num contexto mais amplo de reivindicações de reforma do sistema multilateral. Muitos países emergentes e em desenvolvimento acreditam que as estruturas de governação global, herdadas da era pós-Segunda Guerra Mundial, já não reflectem as realidades do mundo contemporâneo. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/09

No Burkina, a impotência da junta militar face à escalada da violência jihadista.

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O ataque sangrento que matou centenas de civis no final de Agosto em Barsalogho, no norte do Burkina Faso, ilustra a incapacidade da junta militar do Presidente Ibrahim Traoré para conter a escalada da violência jihadista. No entanto, quando assumiu o poder num golpe de Estado em Setembro de 2022, este capitão de trinta anos, até então desconhecido do público em geral, tinha prometido recuperar o controlo do país em "seis meses", onde grupos jihadistas armados têm sido galopante desde 2015. . “Temos tudo o que queremos para poder tirar Burkina desta situação”, declarou, prometendo que a luta contra o “terrorismo” seria a sua “prioridade”. O Burkina Faso rapidamente virou as costas à França, a antiga potência colonial, ao expulsar, nomeadamente, no início de 2023, os soldados destacados no seu território para a luta anti-jihadista, para se aproximar da Rússia e da Turquia. Dois anos depois, os resultados parecem pouco lisonjeiros. Mais de 20 mil pessoas foram mortas por jihadistas desde 2015, incluindo quase 4 mil desde o início de 2024, segundo a ONG Acled, que lista as vítimas de conflitos. - Ataque mais mortal - O ataque de 24 de Agosto em Barsalogho, cujo número de mortos é estimado em pelo menos 400 mortos segundo fontes locais, é de longe o mais mortífero da história do Burkina Faso. As autoridades, que afirmam controlar 70% do território, silenciaram durante meses sobre os ataques. Para Barsalogho, nenhum relatório oficial foi comunicado e o capitão Traoré não se pronunciou sobre o assunto. Apenas uma delegação ministerial e militar foi enviada ao local. “Não é quebrando o termómetro que baixamos a febre”, nota um especialista em segurança sob condição de anonimato, lembrando que o governo “prefere ocultar as perdas militares e civis” para “gabar todas as noites a coragem do exército”. na televisão. “As populações têm sido pressionadas com impostos para o esforço de guerra, esperando resultados tangíveis com a aquisição de armas e drones. Se forem bombardeadas às centenas sem qualquer ajuda, devemos reconhecer o fracasso”, continua. “A promessa de Traoré à sua chegada foi de boa fé, a falta de equipamento militar era uma realidade. Devemos creditar a seu mérito o reforço das capacidades militares”, salienta Fahiraman Rodrigue Koné, especialista do Sahel no Instituto de Estudos de Segurança (ISS). ). “No entanto, a ameaça tem as suas raízes numa série de problemas – nomeadamente conflitos de terra entre pastores e agricultores – que uma resposta militar por si só não pode resolver.” - “Que consideração?” - Os dois últimos golpes de estado no Burkina Faso, em Janeiro e Setembro de 2022, foram precipitados por massacres jihadistas com pesadas perdas. “O ataque de Barsalogho foi um verdadeiro choque devido à escala do número de mortos e à incapacidade de reação das forças de segurança, apesar de este ataque ter ocorrido na primeira região militar do país”, sustenta uma fonte militar ocidental. “É provável que o regime tema uma recorrência, apesar das múltiplas precauções com que se cercou durante vários meses para afastar vozes dissidentes”. Porque diante da violenta repressão em curso desde a chegada do Capitão Traoré, as críticas públicas continuam raras. O colectivo “Justiça para Barasalogho”, formado por cidadãos da zona enlutada, recorda que o chefe da junta pediu pessoalmente às forças de segurança que “mobilizassem (as) populações para cavarem trincheiras” a fim de protegerem as suas aldeias. Foi durante esta operação que os civis de Barsalogho foram massacrados pelo Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM, ligado à Al-Qaeda). “Que consideração ele pensa ter por estas centenas de pessoas que enviou para o matadouro?”, pergunta um cidadão de Barsalogho, que sublinha que o Sr. Traoré justificou nomeadamente a sua tomada de poder pela “falta de consideração pelo valor humano” dos regimes anteriores. . A poucas semanas do aniversário de dois anos da sua tomada de poder, o Presidente Traoré “mais uma vez parece fugir da realidade”, resume a fonte militar ocidental. “Não há dúvida de que serão designados bodes expiatórios para criar uma distração.” fonte: seneweb.com

Itália: seis anos de prisão exigidos contra Salvini por se recusar a permitir a atracação de migrantes.

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Os promotores italianos solicitaram no sábado uma sentença de seis anos de prisão para Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro de extrema direita da Itália, por impedir o desembarque de migrantes em um porto italiano em 2019. Salvini, parte da coligação do primeiro-ministro Giorgia Meloni, está a ser julgado por alegada privação de liberdade e abuso de poder por manter 147 migrantes no mar durante semanas num navio gerido pela instituição de caridade Open Arms. “A promotoria solicitou que o ex-ministro do Interior, Salvini, fosse condenado a seis anos de prisão”, disse à AFP o advogado da Open Arms, Arturo Salerni, no final do processo. O veredicto deste julgamento, que começou em outubro de 2021, deverá ser entregue no próximo mês, acrescentou. S. Salvini não esteve presente na audiência. Anteriormente, ele postou no Facebook: “Eu faria isso de novo se tivesse que fazer de novo: defender as fronteiras contra migrantes ilegais não é crime”. “É incrível que um ministro da República arrisque seis anos de prisão por ter feito o seu trabalho na defesa das fronteiras da nação, conforme exige o mandato que recebeu dos seus concidadãos”, acrescentou no X. A líder da extrema direita em França, Marine Le Pen, deu-lhe o seu apoio no sábado à noite ao denunciar no X “um verdadeiro assédio jurídico que visa silenciá-lo”. “Estamos unidos e mais do que nunca ao seu lado Matteo”, afirmou ainda, criticando uma frase “de extrema gravidade enquanto a submersão migratória se acentua em toda a Europa”. Ao que Salvini respondeu em comentários: “Obrigado, fuzileiro naval, não vou desistir. - “Portos fechados” - Ao resumir a sua acusação, o procurador Geri Ferrara, do tribunal de Palermo, considerou “que um princípio fundamental não é discutível: entre os direitos humanos e a proteção da soberania do Estado, os direitos humanos devem prevalecer no nosso sistema felizmente democrático”. O navio permaneceu preso no mar durante quase três semanas antes de os migrantes serem finalmente autorizados pelos tribunais a desembarcar na ilha italiana de Lampedusa. Os membros da Open Arms asseguraram que o estado físico e mental dos migrantes atingiu um ponto crítico quando as condições sanitárias a bordo se tornaram desastrosas, em particular devido a uma epidemia de sarna. Salvini, chefe do partido anti-imigração Liga e na altura ministro do Interior, disse em Janeiro que avaliou que “a situação não era perigosa” a bordo do navio. Em 2019, enquanto participava no governo de Giuseppe Conte, implementou a chamada política de “portos fechados”, ao abrigo da qual a Itália recusava a entrada a navios humanitários que resgatavam migrantes no Mediterrâneo. Grande parte do julgamento se concentrou em determinar se a responsabilidade pelo caso era do governo de Conte ou apenas de Salvini. Ele já foi processado por uma acusação semelhante, mas as acusações foram anuladas por um tribunal de Catânia em 2021. fonte: seneweb.com

Nova Iorque aprova projeto de lei para estudar a escravatura e as reparações.

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ARQUIVO - A vereadora de Nova Iorque, Farah Louis, na cerimónia de celebração da estátua renovada de George Floyd, depois de ter sido vandalizada após a sua instalação no Juneteenth, a 22 de julho de 2021, no bairro de Brooklyn, em Nova Iorque. Nova Iorque — Os legisladores da cidade de Nova Iorque aprovaram na quinta-feira um projeto de lei para estudar o papel significativo da cidade na escravatura e considerar a possibilidade de indemnizar os descendentes de pessoas escravizadas. Se for transformado em lei, o pacote de projetos de lei aprovado seguirá os passos de vários outros nos Estados Unidos que procuraram formas de abordar a história negra do país, bem como de uma comissão distinta do Estado de Nova Iorque que começou a trabalhar este ano. Os primeiros africanos na América vieram de Angola Nova Iorque aboliu totalmente a escravatura em 1827. Mas as empresas, incluindo os antecessores de alguns bancos modernos, continuaram a beneficiar financeiramente do comércio de escravos - provavelmente até 1866. Os legisladores por detrás das propostas referiram que os danos causados pela instituição ainda hoje são sentidos pelos negros americanos. “O movimento de reparação é muitas vezes mal interpretado como um mero pedido de indemnização”, disse na quinta-feira, 12, a deputada Farah Louis, democrata que patrocinou um dos projetos de lei. Explicou que as formas sistémicas de opressão continuam a ter impacto nas pessoas através do redlining, do racismo ambiental e dos serviços subfinanciados em bairros predominantemente negros. Há 400 anos Nova Iorque nasceu com o trabalho de angolanos Os projetos de lei ainda têm de ser assinados pelo Presidente democrata da Câmara, Eric Adams. A Câmara Municipal manifestou o seu apoio através de uma declaração, descrevendo a legislação como “mais um passo crucial para abordar as desigualdades sistémicas, promover a reconciliação e criar um futuro mais justo e equitativo para todos os nova-iorquinos”. Africanos exigem reparações financeiras pelos crimes da era colonial Os projectos de lei prevêem que a Comissão para a Equidade Racial da cidade sugira soluções para o legado da escravatura, incluindo reparações. Também criariam um processo de verdade e reconciliação para estabelecer factos históricos sobre a escravatura no Estado. Uma das propostas prevê ainda que a cidade instale um sinal informativo em Wall Street, em Manhattan, para assinalar o local do primeiro mercado de escravos de Nova Iorque, que funcionou entre 1711 e 1762. Em 2015, foi colocado um sinal nas proximidades, mas o advogado público Jumaane D. Williams, um democrata que patrocinou a legislação, disse que a sua localização é incorreta. A comissão trabalharia com a comissão estatal existente, que também está a considerar a possibilidade de reparações. Um relatório do painel estatal, que realizou a sua primeira reunião pública no final de julho, deverá ser apresentado no início de 2025. O esforço da cidade não teria de produzir recomendações até 2027. A comissão da cidade foi criada a partir de uma iniciativa de justiça racial de 2021 durante a administração de Bill de Blasio, que também recomendou que a cidade rastreasse dados sobre o custo de vida e adicionasse um compromisso de remediar “danos passados e contínuos” ao preâmbulo da carta da cidade. “O vosso pedido de reparação e o dos vossos antepassados não passaram despercebidos”, disse Linda Tigani, diretora executiva da Comissão para a Igualdade Racial, numa conferência de imprensa antes da votação do Conselho. Uma análise do impacto financeiro dos projetos de lei estimou que os estudos custariam 2,5 milhões de dólares. Nova Iorque é a mais recente cidade a estudar as reparações. Tulsa, Oklahoma, onde ocorreu um notório massacre de residentes negros em 1921, anunciou uma comissão semelhante no mês passado. Evanston, Illinois, tornou-se a primeira cidade a oferecer reparações aos residentes negros e os seus descendentes em 2021, incluindo a distribuição de alguns pagamentos de US $ 25.000 em 2023, de acordo com a PBS. A elegibilidade foi baseada em danos sofridos como resultado das políticas ou práticas discriminatórias de habitação da cidade. São Francisco aprovou reparações em fevereiro, mas o presidente da câmara cortou posteriormente os fundos, afirmando que as reparações deveriam ser executadas pelo governo federal. A Califórnia orçamentou 12 milhões de dólares para um programa de reparação que incluía ajudar os residentes negros a investigar os seus antepassados, mas foi derrotado na Assembleia Legislativa do estado este mês. fonte: VOA

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Corrupção, grande problema dos jovens em África e motivo da emigração, segundo estudo.

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Os jovens em África acreditam que a corrupção ameaça o seu futuro e pode, para 60% deles, levá-los a emigrar, de acordo com um inquérito realizado entre 5.600 deles em 16 países do continente e publicado terça-feira. A corrupção está “no centro das preocupações dos jovens” e é considerada o maior obstáculo ao seu desenvolvimento pessoal e a uma vida melhor, sublinha a Ichikowitz Family Foundation, com sede em Joanesburgo, que encomendou este inquérito a 5.604 jovens dos 18 aos 24 anos. velho. De acordo com os resultados deste estudo, de escala sem precedentes em termos de pessoas inquiridas e área geográfica visada segundo a fundação, a maioria dos jovens “não acredita que os seus governos estejam a fazer o suficiente para conter este flagelo”. “Como resultado, quase 60% deles planeiam emigrar nos próximos cinco anos”, de acordo com este estudo publicado após entrevistas presenciais realizadas pelo grupo PSB Insights em Janeiro e Fevereiro em países desde a África do Sul até à Etiópia. A América do Norte está entre os países mais citados para emigrar, seguida pelos países da Europa Ocidental, como Reino Unido, França, Alemanha e Espanha. “Eles querem sanções mais duras contra políticos corruptos, incluindo a proibição de ocupar cargos políticos e uma forma diferente de governo”, de acordo com o estudo intitulado “Estudo da Juventude Africana 2024”. Embora quase dois terços dos inquiridos acreditem na democracia, quase 60% deles dizem ser a favor de uma forma de governo de “inspiração africana”. Quase uma em cada três pessoas pensa que os sistemas não democráticos, decorrentes do regime militar ou de um partido único, podem ser preferíveis em determinadas circunstâncias. A maioria dos jovens inquiridos (72%) acredita que a influência estrangeira é um problema. “Eles estão preocupados com o facto de os seus países estarem a ser explorados por empresas estrangeiras, especialmente no que diz respeito à riqueza mineral natural exportada sem qualquer benefício para os locais”, segundo a pesquisa. 82% deles consideram a influência da China positiva; 79% dizem a mesma coisa sobre os Estados Unidos. A percepção da influência da Rússia aumentou, nomeadamente no Malawi e na África do Sul, com mais de metade a sentir-se positiva em relação ao fornecimento russo de fertilizantes e cereais. Este estudo, realizado pela primeira vez em 2020, visa “dar voz à juventude africana de forma científica”, disse à AFP o diretor de comunicações da fundação, Nico De Klerk. Também fornece dados úteis a governos, ONG e investidores. Quase 420 milhões de jovens entre os 15 e os 35 anos, um terço dos quais estão desempregados, vivem em África e espera-se que sejam mais de 830 milhões até 2050, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento. zam/br/blb

África: China apela a uma aliança estratégica para combater a hegemonia e o protecionismo.

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África e a China são chamadas a reforçar a sua cooperação num mundo em mudança. Este é o apelo feito por Wang Yi, chefe da diplomacia chinesa, nas vésperas da 9ª cimeira do Fórum para a Cooperação China-África (FOCAC). Esta cimeira, de importância estratégica, realiza-se num contexto internacional marcado por profundas convulsões e mudanças. Wang Yi sublinhou a importância da unidade entre os países africanos e a China para a construção de uma ordem mundial mais justa, em oposição à hegemonia e ao proteccionismo que, segundo ele, ameaçam o equilíbrio global. Insistiu que, apesar das transformações geopolíticas em curso, a China e África partilham valores e posições comuns que as unem nesta busca pela justiça internacional. Entre estes valores comuns, o ministro destacou a defesa do sistema internacional centrado nas Nações Unidas, o respeito pela ordem baseada no direito internacional, bem como os princípios da coexistência pacífica. Estes princípios, que constituem a base das relações sino-africanas, são também acompanhados por uma atenção especial aos direitos humanos e aos interesses do Sul Global. Esta convergência de objectivos reforça a ideia de que África e China devem desempenhar um papel fundamental na construção de um mundo multipolar. O relatório destaca também a dinâmica económica entre as duas partes, marcada por um aumento significativo do comércio em 2023, atingindo 282,1 mil milhões de dólares. Este número, que atesta a crescente interdependência entre as economias africana e chinesa, reflecte também o potencial desta cooperação para promover o desenvolvimento mútuo e equilibrado. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/09

RDC: 129 mortos em tentativa de fuga da prisão de Kinshasa.

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Pelo menos 129 pessoas foram mortas, incluindo pelo menos 24 por balas, na tentativa de fuga que ocorreu durante a noite de domingo para segunda-feira na maior prisão da República Democrática do Congo (RDC), em Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC). anunciou na terça-feira. “O número provisório de vítimas humanas é de 129 mortes, incluindo 24 por tiros após aviso”, disse Jacquemain Shabani numa declaração em vídeo enviada à imprensa, relatando também 59 feridos. Das 2h00 da noite de domingo para segunda-feira, os tiros soaram durante várias horas, segundo várias testemunhas que vivem na área prisional de Makala e entrevistadas pela AFP. Daddi Soso, um eletricista de quarenta e poucos anos, disse que viu veículos policiais transportando corpos no início da manhã. Não foram fornecidos detalhes sobre o número de detidos que tentaram fugir, nem sobre as circunstâncias. Mas a meio da manhã de segunda-feira, o porta-voz do governo, Patrick Muyaya, garantiu em rede nacional que a situação estava “sob controlo”. Segundo o relatório divulgado terça-feira pelo ministro do Interior, alguns morreram “por debandada, asfixia”. O ministro mencionou ainda “algumas mulheres violadas”, sem maiores detalhes sobre a sua identidade. Os feridos foram “cuidados pelo governo para receber os cuidados apropriados”, acrescentou Shabani. Parte dos edifícios do centro penitenciário, que albergava os serviços administrativos, também foi incendiada. O ministro da Justiça indicou segunda-feira que estão em curso investigações “para identificar e sancionar severamente os patrocinadores destes atos de sabotagem”. A prisão de Makala, com capacidade para 1.500 vagas, mas seriamente superlotada, abriga entre 14 mil e 15 mil presos, segundo estatísticas oficiais. Em 2017, um ataque nocturno perpetrado por homens armados levou à fuga de mais de 4.000 detidos. fonte: seneweb.com

ANGOLA: NAS MÃOS DOS CHINESES, POR VONTADE DO MPLA.

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Angola é o maior parceiro económico da China na África subsaariana, contabilizando mais de 45 mil milhões de dólares, entre 2000 e 2022, em empréstimos e financiamentos do país asiático para 258 projectos, principalmente na energia e transportes. De acordo com o Centro de Desenvolvimento Global de Políticas, da Universidade de Boston, desde o ano 2000 até 2022 a China emprestou mais de 45 mil milhões de dólares (cerca de 40,2 mil milhões de euros) a Angola. Angola é o maior receptor de financiamento chinês, seguido da Etiópia, com 14,1 mil milhões de dólares (12,6 mil milhões de euros), e do Quénia, com 9,7 mil milhões de dólares (8,6 mil milhões de euros) desde o início do século. No caso angolano, e ainda de acordo com este reputado centro de estudo sobre a relação económica e financeira entre a China e África, os financiamentos são mais avultados no sector energético, com 26 mil milhões de dólares em 37 empréstimos, mas são em maior número no sector dos transportes, com 6,2 mil milhões de dólares canalizados para 67 projectos. No total continental, e ainda segundo os dados deste Centro que é geralmente reconhecido como a mais abrangente fonte de informação económica e financeira no relacionamento entre os dois blocos, desde o início deste século o gigante asiático emprestou 170 mil milhões de dólares (153,78 mil milhões de euros) para 1.243 iniciativas. Desse total, quase 60 mil milhões de dólares foram canalizados para projectos na área da energia e quase 50 mil milhões foram para projectos no sector dos transportes. Apesar de ainda ser o maior parceiro do continente africano, o financiamento chinês aos países africanos caiu para menos de mil milhões de dólares (904,6 milhões de euros) em 2022, o último ano para o qual há dados compilados, representando o valor mais baixo em quase duas décadas. Desde o pico de 28,5 mil milhões de dólares atingido em 2016, em 2021 a China fez apenas sete empréstimos no valor de 1,22 mil milhões de dólares, e em 2022 o valor caiu para 994 milhões de dólares, com apenas nove financiamentos, o nível mais baixo desde 2004. “A pandemia de covid-19 influenciou estes números, mas muita da descida explica-se com a redução do nível de exposição” à evolução das finanças públicas africanas, comentou o investigador deste Centro e um dos gestores da bases de dados do Centro sobre este tema, referindo-se à degradação da situação económica dos países africanos no seguimento da pandemia, que aprofundou dificuldades já existentes e obrigou vários países a renegociarem os termos dos empréstimos chineses, com alguns, como a Zâmbia e o Chade, a entrarem em Incumprimento Financeiro (“default”). No caso particular de Angola, a China ofereceu, em 2021, uma moratória sobre o pagamento dos empréstimos durante dois anos, e já este ano aceitou que parte das verbas depositadas numa conta de garantia de pagamento dos empréstimos pudesse ser usada para ajudar o país a cumprir com as suas obrigações financeiras. Para além dos investimentos feitos pela China, a dívida do segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana ao ‘gigante asiático’ equivale a cerca de 40% de toda a dívida externa, num montante a rondar os 17 mil milhões de dólares, disse a ministra das Finanças angolana, Vera Daves, no início do Verão. Estes temas, da divida, investimento e modelo de relação estarão nos debates no FOCAC 9, esta semana, que tem este ano o lema “Unir as mãos para avançar a modernização e construir uma comunidade de alto nível sino-africana com um futuro partilhado’. O fórum realiza-se de 4 a 6 de Setembro em Pequim, com reuniões técnicas já hoje e contará com a presença do Presidente chinês, Xi Jinping, e delegações da União Africana e das dezenas de países africanos que mantêm relações diplomáticas com a China”, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. PROTECÇÃO DE INVESTIMENTOS CHINA/ANGOLA Recorde-se que o Acordo de Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos, que entrou em vigor em Junho, aumentará a capacidade de Angola em atrair investimentos estratégicos da China, é uma clara demonstração da forte relação bilateral e representa um marco significativo para a parceria estratégica entre os dois países, diz a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX), em comunicado. A AIPEX afirma que “investimentos em grande escala trazem consigo melhores empregos e maior receita, tanto para as empresas quanto para Angola. Para os negócios, significam um mercado mais estável e previsível, com maior segurança para os seus investimentos”. O acordo foi assinado em Dezembro de 2023, em Pequim, pelo ministro do Comércio da China, Wang Wentao, e pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, entrando oficialmente em vigor em Junho de 2024, informou o Ministério do Comércio da China, no seu site oficial. A AIPEX notou que a China é um dos maiores investidores estrangeiros em Angola, com investimentos significativos nos sectores da agricultura, indústria, pescas, construção civil, saúde, comércio, mineração e serviços. Informou também que, desde 2018, a AIPEX registou um total de 48 intenções de investimento chinês em Angola, representando um volume de investimento acumulado acima de 1,9 bilhões de dólares e prevendo a criação de 8.581 postos de trabalho para cidadãos angolanos. Desses projectos, 10 estão implementados e 38 estão em fase de implementação. “Esses investimentos têm sido essenciais para a modernização das infra-estruturas, incluindo estradas, hospitais, escolas e aeroportos, facilitando o crescimento de outros sectores económicos. Têm representado uma importante contribuição para a economia angolana,” salienta a AIPEX. Referindo-se aos focos de investimento em Angola, a agência mencionou que o governo angolano possui um plano de desenvolvimento nacional com vários programas prioritários e iniciativas estruturantes, cada um com áreas de intervenção concretas. “O alcance da segurança alimentar, nas suas várias vertentes, incluindo a auto-suficiência e a capacidade de exportação, é prioritário. Por essa razão, o investimento nos sectores agrícola, indústria alimentar, infra-estruturas logísticas, indústria farmacêutica e linhas de transmissão de energia são áreas prioritárias na atracção de investimento em Angola”, concluiu. Em Junho ficou a saber-se que um grupo chinês vai construir a primeira auto-estrada de Angola, com cerca de 1.400 quilómetros, a ligar o sul ao norte do país. A informação foi divulgada pelo ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação angolano, Carlos dos Santos. Folha 8 com Lusa

Senegal: O Ministro da Educação Nacional confunde rapidez e pressa.

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Quem abraça demais, abraça mal, diz o ditado. No início do ano letivo 2024-2025, o Ministério da Educação Nacional corre o risco de abraçar mal, porque abraça demais. Ao chegar ao ministério, Moustapha Guirassy encontrou um grande déficit: professores, blocos de ensino, laboratórios para setores científicos, abrigos temporários, etc. O ministério tem, portanto, prioridades suficientes para enfrentar, sem esquecer a tão esperada reorientação do sistema, do domínio esmagador dos campos literários para as ciências, matemática e engenharia. Uma vez no poder, o antigo regime prometeu reverter a tendência após a consulta nacional sobre o futuro do ensino superior (Cnaes) e a conferência nacional de educação e formação (Anef). No entanto, um ano antes da saída de Macky Sall, o Senegal contava com 82% de literatos. Em 2024, os candidatos literários (130.329) são mais de 4 vezes científicos (29.150). A realidade é quase a mesma em termos da relação entre o bacharelado geral e o bacharelado técnico. Portanto, essas são prioridades suficientes para o Ministro da Educação Nacional. Por que apressar-se em empreender outros projetos ainda mais difíceis, como a introdução do inglês no nível primário ou a criação de Escolas Secundárias Armadas pela Nação para a Qualidade e a Equidade (LYNAQE). Essas perguntas sobre inglês na escola primária Tomemos o caso do inglês no nível primário. Ninguém duvida da importância do inglês, a língua da ciência e dos negócios em todo o mundo. Os jovens senegaleses necessitam, portanto, de dominar esta língua para estarem atentos ao que se passa, mas sobretudo para participarem na investigação, na inovação e no desenvolvimento tecnológico. Mas será que a escola senegalesa, o sistema educativo do Senegal, foi preparado para integrar esta nova situação. O défice de professores já é significativo no nível primário. Existem muitas classes multisseriadas ou de fluxo duplo. Algumas turmas esperam pelo professor até depois de outubro. E é ainda pior no ensino secundário, onde um professor de matemática, informática ou filosofia pode não ser encontrado até Dezembro. O ministério deve, portanto, trabalhar para garantir que os professores em formação terminem a tempo de ingressar nas aulas em Outubro. O famoso “Ubbi tey, jàng tey” não deverá mais ser um conceito ou um objetivo, 10 anos após o seu lançamento. Deve se tornar uma realidade. Voltando ao inglês no nível primário, surge a questão de saber onde o ministério encontrará os recursos humanos, por outras palavras, uma massa crítica de professores que possam ensinar inglês. Que habilidades de ensino eles possuem? De onde eles serão tirados? Se for entre os professores que já trabalham no nível primário, o ministério apenas aumentará ainda mais o défice. Se ele for recrutar noutro local, de que formação beneficiarão estes novos recrutas e durante quanto tempo? Além disso, é óbvio que o Senegal não dispõe de apoio educativo para este fim. No entanto, os livros didáticos são necessários para introduzir o inglês na escola. Também compreendemos o cepticismo da Cosydep sobre este assunto. “As implicações de tal decisão exigem uma ampla consulta com todas as partes interessadas, a mobilização de recursos substanciais e o tempo necessário para ter sucesso em qualquer reforma empreendida”, declara Cheikh Mbow and Co. O outro nome do Pritaneu Militar Enquanto fazemos perguntas sobre o inglês no nível primário, um comunicado de imprensa conjunto do Ministério da Educação e das forças armadas anuncia a criação da Escola Secundária Nação-Exército para a Qualidade e Equidade (LYNAQE). Uma iniciativa que, segundo o documento, pretende congregar os meios e o know-how dos dois ministérios para “enfrentar os desafios da boa cidadania, da disciplina, do rigor, da cidadania, do patriotismo, do trabalho, da doação e da coesão nacional”. Em suma, do militar Prytanée que não diz o seu nome. Se o objectivo é ensinar boa cidadania, patriotismo e cidadania, não há necessidade de criar novas escolas. Especialmente nas escolas de elite, onde os residentes serão alimentados, alojados e limpos. Uma escola que vai onerar ainda mais o orçamento do Ministério da Educação. Em vez disso, podemos remover muitos destes programas enciclopédicos para reintroduzir e até fortalecer a educação cívica e a cidadania. Se pensamos que o exército é o único que pode trazer rigor (o que é completamente falso mas que parece ser a convicção das novas autoridades), porque não envolver os militares nas escolas? O Senegal beneficiaria se colocasse estes recursos no reforço das escolas secundárias técnicas e no equipamento de laboratórios em todas as outras escolas secundárias no Senegal para impulsionar as séries científicas. Nosso país precisa desse recurso para ensinar ciência da computação aos alunos. Não estou falando aqui de alguns cursos introdutórios onde você aprende a ligar uma tela e uma unidade central de processamento ou a abrir uma página do Word ou um mecanismo de busca, na melhor das hipóteses. Mas um verdadeiro aprendizado de informática com o mínimo necessário para trabalhar em um computador com os softwares e aplicativos mais comuns. O ministério deve, portanto, rever o seu calendário. Certamente empreender reformas ousadas, mas faça-o com grande inteligência e planeamento rigoroso. Só a este preço evitaremos fracassos resultantes da pressa, da falta de preparação e, em última análise, do desperdício dos nossos escassos recursos. fonte: seneweb.com

Itália: um senegalês de 27 anos choca a companheira e os sogros.

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Se as denúncias contra ele forem verdadeiras, um senegalês de 27 anos radicado em San Cristoforo (Piemonte, Itália) estará em apuros. Acusado de ter agredido a sua ex-companheira italiana e os pais dela, foi preso e colocado em detenção enquanto esperava que um juiz decidisse o seu destino. Les Échos, que fornece as informações, informa que o suspeito foi preso enquanto tentava entrar à força na casa dos ex-sogros. O jornal especifica que ele procurava ver a filha de 14 meses que teve com a italiana. A mesma fonte sublinha que a polícia foi alertada por esta última, enquanto ela se encontrava nas urgências após ter sido agredida pelo ex. Les Échos informa que durante a sua intervenção a polícia teve que usar um Taser para neutralizar os senegaleses, que pareciam agressivos. O noticiário diário informa que ele é alvo de dupla denúncia da ex-companheira e do pai deste último. fonte: seneweb.com

Senegal: O que penso - Como podemos optimizar as viagens do Presidente da República em termos de diplomacia económica? (Por Babacar Sané Ba)

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As viagens ao exterior do Presidente da República do Senegal SEM Bassirou Diomaye Diakhar FAYE representam oportunidades estratégicas para fortalecer a posição económica do país na cena internacional. Permitem atrair investimento direto estrangeiro (IDE), consolidar parcerias existentes e abrir novos mercados para o setor privado nacional. No entanto, para maximizar o impacto destas missões diplomáticas, é imperativo estruturar um apoio eficaz ao sector privado senegalês. Este texto apresenta uma estratégia que visa optimizar estas viagens, tomando como exemplo a participação do nosso país em numerosos fóruns económicos mundiais (Europa-África, EUA-África, Cimeiras Rússia-África, FOCAC, TICAD, BRICS, etc.) para permitir ao sector privado senegalês atrair IDE e desenvolver oportunidades de exportação. Objetivos Estratégicos 1. Reforçar o envolvimento do sector privado nas missões presidenciais no estrangeiro: Garantir a representação efectiva do sector privado durante as viagens presidenciais, destacando as empresas e sectores estratégicos mais promissores. 2. Facilitar o acesso do sector privado senegalês aos mercados internacionais: Identificar oportunidades comerciais e potenciais parcerias nos países visitados e facilitar a celebração de contratos vantajosos para as empresas senegalesas. 3. Promover a imagem do Senegal como destino preferido para o IDE: Posicionar o Senegal como um centro regional para investimentos estrangeiros através de estratégias de comunicação específicas e de diplomacia proactiva. 4. Otimizar os benefícios económicos das missões presidenciais: Medir e monitorizar o impacto económico das viagens presidenciais na economia nacional, através da implementação de indicadores-chave de desempenho. Plano de Acção para um Apoio Óptimo ao Sector Privado Senegalês 1. Preparação antes das missões presidenciais * Identificação de oportunidades de investimento: Em colaboração com as câmaras de comércio e organizações patronais do país, identificar sectores e empresas do sector privado senegalês que possam beneficiar das relações bilaterais reforçadas durante as viagens presidenciais. * Seleção das empresas participantes: Definir critérios claros para a seleção das empresas que acompanharão a delegação presidencial, concentrando-se naquelas com potencial significativo para atrair IDE e desenvolver mercados de exportação. * Workshops de treinamento e preparação: Organize sessões de treinamento para empresas selecionadas para prepará-las para as exigências dos mercados internacionais e protocolos comerciais internacionais. 2. Estratégia de comunicação e promoção * Criação de um portal de promoção económica: Desenvolver uma plataforma digital dedicada à promoção internacional de empresas senegalesas, que terá destaque durante as viagens presidenciais. * Campanhas de marketing direcionadas: Desenvolver campanhas de comunicação direcionadas para apresentar as vantagens de investir no Senegal, através de publicações, vídeos promocionais e eventos organizados paralelamente às visitas oficiais. 3. Fortalecimento das Parcerias Público-Privadas (PPP) * Criação de um comité de monitorização de investimentos: Estabelecer um comité conjunto público-privado responsável por monitorizar os projectos de investimento identificados durante as missões presidenciais e garantir a sua implementação efectiva. * Acordos de parceria e memorandos de entendimento: Incentivar a assinatura de acordos de parceria entre o governo senegalês e os países anfitriões, facilitando a entrada de empresas senegalesas em novos mercados. 4. Acompanhamento e avaliação de resultados * Estabelecimento de indicadores de desempenho: Definir KPIs (Key Performance Indicators) para avaliar o impacto económico das viagens presidenciais, nomeadamente em termos de criação de emprego, aumento das exportações e atração de IDE. * Relatórios periódicos de avaliação: Produzir relatórios trimestrais detalhando os resultados obtidos pelas empresas senegalesas que participaram em missões presidenciais, com especial enfoque nos sucessos de exportação e nos novos investimentos captados. Em conclusão, a integração estratégica do sector privado senegalês nas viagens do Presidente da República é essencial para maximizar os benefícios económicos da diplomacia económica. Ao utilizar fóruns económicos globais como o FOCAC (Fórum para a Cooperação Sino-Africana), por exemplo, esta estratégia oferece um quadro estruturado para apoiar as empresas senegalesas, permitindo-lhes aproveitar oportunidades de investimento e abrir-se a novos mercados. A implementação deste plano de acção reforçará a posição do Senegal como um actor-chave na economia africana e global. Este fortalecimento da diplomacia económica durante as viagens oficiais ajudará muito o Presidente da República na sua visão de construir um Senegal soberano, justo e próspero. Esta é a minha convicção mais profunda. Babacar Sané Bâ Consultor Internacional Autor do livro “Diplomacia económica: as chaves da prosperidade para o Senegal” fonte: seneweb.com

Turquia afirma ter detido tesoureiro da Mossad.

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Um cidadão do Kosovo suspeito de ter feito transferências em nome dos serviços de inteligência israelitas na Turquia foi detido na sexta-feira em Istambul, informou terça-feira a agência estatal turca Anadolu. Os serviços de inteligência turcos (MIT), que monitorizavam o suspeito desde a sua entrada no território cinco dias antes, observaram-no a fazer transferências de dinheiro para pessoas que trabalhavam para a Mossad israelita na Turquia e na Síria, segundo a Anadolu. Estas transferências de dinheiro, de países da Europa de Leste e do Kosovo em particular, teriam permitido pagar a captura de imagens de drones, bem como “operações psicológicas contra políticos palestinianos”, indica a agência de imprensa oficial turca. Cerca de trinta pessoas suspeitas de espionagem para Israel foram detidas em Janeiro na Turquia, acusadas, nomeadamente, de prepararem raptos. Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, no início de Outubro, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, um aliado tradicional da causa palestiniana, aumentou as suas invectivas contra Israel. A Turquia também suspendeu as suas relações comerciais com Israel no início de maio. A polícia turca já tinha prendido várias dezenas de indivíduos em 2021 e 2022, suspeitos de espionar palestinianos residentes na Turquia em nome dos serviços de inteligência israelitas. Na Primavera de 2022, os meios de comunicação israelitas relataram tentativas de ataques contra turistas israelitas em Istambul, frustradas pela cooperação dos serviços de inteligência turcos e israelitas. fonte: seneweb.com

Líderes africanos em Pequim de olho em grandes empréstimos e investimentos.

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Presidente interino do Mali, Assimi Goita, chega ao Aeroporto Internacional de Pequim, a 1 de setembro de 2024, para o Fórum de Cooperação China-África, que se realizará de 4 a 6 de setembro. Os líderes africanos deslocam-se esta semana à China, em busca de fundos para projetos de infraestruturas de grande envergadura, numa altura em que se assiste a uma competição entre grandes potências por recursos e influência no continente. Na última década, a China expandiu os seus laços com os países africanos, concedendo-lhes milhares de milhões em empréstimos que ajudaram a construir infraestruturas, mas que por vezes também geraram controvérsia ao sobrecarregar os países com dívidas enormes. Xi Jinping, Presidente da China (Foto de Arquivo) Veja Também Agenda Africana: A ofensiva chinesa, os jogos de interesses e os desafios dos governos africanos A China enviou centenas de milhares de trabalhadores para África para construir os seus megaprojetos, ao mesmo tempo que explorava os vastos recursos naturais do continente, incluindo o cobre, o ouro, o lítio e os minerais de terras raras. Pequim afirmou que o fórum China-África desta semana será o seu maior evento diplomático desde a pandemia da COVID-19, com a presença confirmada dos líderes da África do Sul, Nigéria, Quénia e outras nações e dezenas de delegações esperadas. Os países africanos “procuram aproveitar as oportunidades de crescimento da China”, disse à AFP Ovigwe Eguegu, analista de políticas da consultora Development Reimagined. A China, a segunda economia mundial, é o maior parceiro comercial de África, com o comércio bilateral a atingir 167,8 mil milhões de dólares no primeiro semestre deste ano, segundo a imprensa estatal chinesa. No ano passado, os empréstimos concedidos por Pequim aos países africanos foram os mais elevados dos últimos cinco anos, de acordo com um estudo da base de dados Chinese Loans to Africa Database. Os principais mutuários foram Angola, a Etiópia, o Egito, a Nigéria e o Quénia. Mas analistas afirmam que o abrandamento económico na China tornou Pequim cada vez mais relutante em desembolsar grandes somas. fonte: VOA

Avião de Maduro apreendido pelos EUA; líder da oposição procurado.

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Avião privado do presidente venezuelano Nicolas Maduro, Dassault Falcon 900EX , apreendido pelas autoridades americanas (Miguel GUTIERREZ / AFP) Venezuela considera “pirataria” a apreensão do avião de Maduro pelos EUA, o qual se encontra agora no aeroporto de Fort Lauderdale, Flórida; em Caracas emitido mandado de prisão para líder da oposição e candidato presidencial O governo dos EUA apreendeu um avião utilizado pelo presidente venezuelano Nicolas Maduro, alegando violações das sanções e das leis de controlo das exportações, informou o Departamento de Justiça num comunicado na segunda-feira. As autoridades norte-americanas alegam que a aeronave foi adquirida ilegalmente através de uma empresa de fachada sediada nas Caraíbas por 13 milhões de dólares de uma empresa na Florida e contrabandeada para fora dos Estados Unidos. Anthony Salisbury, do departamento de investigações de Segurança Interna, disse que o “trabalhando em coordenação com o Departamento de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio e o governo dominicano, apreendeu o avião na República Dominicana e trouxe-o oficialmente para os Estados Unidos para dar início ao processo de confisco”. O avião, registado em San Marino, foi amplamente utilizado por Maduro em viagens ao estrangeiro, incluindo viagens no início deste ano à Guiana e a Cuba. O governo venezuelano classificou de “pirataria” a apreensão pelas autoridades norte-americanas do avião utilizado pelo presidente Nicolás Maduro, após as eleições presidenciais que ele e a oposição afirmam ter vencido. Candidato da oposição Gonzalez procurado pelas autoridades
Enquanto isso na Venezuela, a Procuradoria-Geral solicitou segunda-feira a emissão de um mandado de captura para o líder da oposição Edmundo Gonzalez, depois de este não ter respondido a três convocatórias para testemunhar sobre um site da oposição que publicou resultados detalhados das disputadas eleições presidenciais do país. O site está a ser investigado por “usurpar a função” da autoridade eleitoral, que diz que o Presidente Nicolas Maduro ganhou o escrutínio de 28 de julho, mas até agora não publicou as actas com os resultados detalhados. A autoridade eleitoral nacional da Venezuela e o seu tribunal superior afirmaram que Maduro foi o vencedor das eleições com pouco mais de metade dos votos, mas as contagens publicadas pela oposição mostram uma vitória retumbante de Gonzalez. A oposição, alguns países ocidentais e organismos internacionais, como um painel de peritos das Nações Unidas, afirmaram que a votação não foi transparente e exigiram a publicação de todos os resultados, tendo alguns deles denunciado abertamente a fraude. Os dirigentes do partido no poder, incluindo Maduro, acusaram a oposição de fomentar a violência e o Procurador-Geral Tarek Saab lançou inquéritos criminais contra a líder da oposição Maria Corina Machado, Gonzalez e o sítio Web onde a oposição publicou as suas cópias dos resultados das urnas. Os protestos registados desde a votação causaram pelo menos 27 mortes, dezenas de feridos e largas centenas de detidos, segundo as autoridades. c/AFP e Reuters

domingo, 1 de setembro de 2024

Guiné-Conacri: Banco offshore em Kassa e empréstimo de 2 mil milhões de dólares: o RPG questiona o silêncio do FMI e do Banco Mundial.

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O governo guineense, representado pela Ministra da Economia e Finanças, Mourana Soumah, assinou um memorando de entendimento com o Consórcio SEESEA no dia 16 de agosto de 2024. Este acordo previa a criação de um banco offshore na ilha de Kassa, bem como um empréstimo de 2 mil milhões de dólares a juros zero. No entanto, apenas quatro dias depois, em 20 de agosto, o estado rescindiu o memorando devido a uma violação do artigo 9.º, que proibia qualquer comunicação sobre o acordo sem a aprovação prévia de ambas as partes. A rescisão foi motivada pela publicação de informação na imprensa guineense. O Ministro Soumah declarou então o contrato nulo e pediu ao consórcio que retirasse todas as comunicações sobre este assunto. O assunto também foi discutido durante a assembleia geral de 31 de agosto de 2024 do antigo partido no poder. Marc Yombouno, ex-Ministro do Comércio, expressou preocupação com o contrato, especialmente em relação ao crime financeiro. Salientou que a criação de um banco offshore em Kassa poderia trazer riscos significativos, tais como fuga de capitais e actividades criminosas. “No acordo sobre o empréstimo sem juros de 2 mil milhões que o ministro da Economia e Finanças assinou com uma empresa chinesa, fala-se na criação de um banco offshore em Kassa. Um tal banco, construído num território que não pertence à Guiné, poderia beneficiar de inúmeras vantagens fiscais e de controlo. Este tipo de bancos existem em locais onde a transparência é mínima e é difícil verificar a origem dos fundos. Isso poderia levar a riscos de fuga de capitais e atrair criminosos e traficantes de drogas”, explicou. Questionado pelo Conselho Nacional de Transição (CNT) durante a aprovação do orçamento plurianual 2025-2027, o Ministro da Economia especificou que o contrato foi celebrado a pedido do Primeiro-Ministro Bah Oury, com o objectivo de procurar financiamento para construção de infraestrutura. Yombouno criticou o contrato comparando-o ao acordo-quadro assinado com a China por 20 mil milhões de dólares, dizendo que o acordo com o Consórcio SEESEA parecia suspeito e foi cancelado após apenas quatro dias. “O ministro cancelou o contrato após a informação vazar para a mídia. Isto demonstra falta de transparência e diligência. Embora recebamos 20 mil milhões de dólares legalmente, outros estão a tentar obter 2 mil milhões de dólares de formas duvidosas. Interrogamo-nos sobre a reacção do FMI, do Banco Mundial e do CRIEF, que deveriam comentar este assunto”, acrescentou. fonte: seneweb.com

Guiné-Conacri: Massacre de 28 de setembro: “O julgamento não foi perfeito”, segundo Cellou Dalein Diallo.

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Numa entrevista recente ao La Voix d'Amérique, o presidente da UFDG saudou a realização do julgamento pelos acontecimentos de 28 de setembro de 2009. No entanto, Cellou Dalein Diallo, ele próprio uma vítima, expressou críticas ao seu progresso. Embora reconhecesse a importância de finalmente organizar este julgamento após 13 anos de espera, não deixou de destacar certas imperfeições e questões que permaneceram sem solução. “Estou muito satisfeito que este julgamento tenha sido realizado depois de tantos anos de espera. A sua transmissão ao vivo, bem como os confrontos entre supostos culpados e vítimas, constituem um progresso inegável. No entanto, permanecem muitas zonas cinzentas”, afirmou, referindo-se em particular às valas comuns que não foram identificadas. Entre as deficiências apontadas, Cellou Dalein Diallo mencionou nomeadamente as sentenças proferidas, que considera inadequadas para determinados arguidos. Salientou ainda que algumas pessoas envolvidas nos acontecimentos foram poupadas, enquanto outras foram alvo de medidas, influenciadas por considerações que considera extrajudiciais. Apesar destas críticas, o opositor reconhece os progressos alcançados: “Este é o primeiro julgamento deste tipo na Guiné e isso merece ser saudado. Mesmo que o julgamento não tenha sido perfeito, representa um passo em frente para a nossa justiça. A realização deste julgamento, embora tardia, representa um progresso que nunca vimos antes.” No total, 12 pessoas foram processadas, incluindo Moussa Dadis Camara, o chefe da junta, mas apenas 8 foram condenadas a penas que variam entre 10 e 20 anos de prisão. O massacre de 28 de setembro de 2009 no estádio homônimo deixou mais de 157 mortos, 109 mulheres estupradas e outras desaparecidas. fonte: https://www.guinee360.com/

Saúde climática, emergência humanitária: Denis Sassou-N’Guesso à frente da reunião global da OMS na verde Brazzaville (Por Dr. Michel Innocent Peya, escritor-pesquisador).

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Ao longo dos séculos, os humanos alteraram o ecossistema local e modificaram significativamente o clima. Hoje, esta influência humana negativa é sentida em todo o planeta devido ao crescimento populacional global, ao aumento muito significativo do consumo global de energia, ao uso intenso e abusivo da terra, ao comércio internacional, aos movimentos internacionais de pessoas e a muitas outras atividades humanas. As mudanças ou convulsões resultantes obrigam-nos a perceber que a saúde de populações humanas inteiras depende, a longo prazo, do funcionamento estável, controlado e contínuo dos sistemas ecológicos, físicos e socioeconómicos da biosfera. O sistema climático global é parte integrante de todos os processos necessários para sustentar a vida na Terra e a sua protecção é uma questão vital para a humanidade. Desde o início dos tempos, o clima sempre teve um impacto poderoso e real na saúde e no bem-estar dos seres humanos ou dos seres humanos. No entanto, tal como muitos outros grandes sistemas naturais, o clima global é impactado pelas atividades destrutivas dos seres humanos. O aquecimento global representa, portanto, uma nova questão vital e um grande desafio estratégico para aqueles que se preocupam e trabalham para preservar e/ou proteger a saúde humana. Le dérèglement climatique pose un problème plus que majeur et, dans une large mesure, très méconnu. Le présent article décrit brièvement le processus complexe du réchauffement climatique planétaire, ses effets néfastes actuels et futurs sur la santé de l’homme partout dans le monde, ainsi que la manière dont nos sociétés humaines nationales peuvent en atténuer les effets négatives et les conséquences malheureuses moyennant des stratégies efficaces d’adaptation, d’atténuation et la réduction très sensible des émissions de gaz à effet de serre. En référence à Chantal Pacteau et Sylvie Joussaume nous avons, dans cette publication, fais une description synthétique de la problématique des effets du changement et/ou réchauffement climatique sur la santé humaine dans l’optique de l’alerte sanitaire donnée par le Président Denis Sassou N’Guesso lors de la 74e session de l’OMS-Afrique à Brazzaville le 26 août 2024.
Mudanças climáticas e saúde humana O clima está esquentando devido às atividades humanas. A utilização massiva de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural), mudanças consideráveis ​​no uso do solo (desflorestação, intensificação agrícola, urbanização), sobreexploração dos recursos vivos, etc., têm o efeito de modificar a composição da atmosfera e reforçar o efeito estufa natural. efeito. O aquecimento global, particularmente acentuado desde a década de 1950, é em grande parte o resultado destes fenómenos de origem antropogénica. Altera os regimes de temperatura e precipitação e, portanto, o funcionamento dos ecossistemas. Os impactos do aquecimento global continuarão e intensificar-se-ão durante o século XXI, a menos que haja uma redução significativa nas emissões antropogénicas de gases com efeito de estufa. As consequências para as sociedades que vivem nestes ecossistemas, com os quais evoluíram ao longo de milénios, dependerão das suas possibilidades e capacidades de adaptação a estas mudanças ambientais, que serão mais ou menos importantes dependendo da velocidade e do conteúdo da mitigação e da adaptação. políticas que serão implementadas.
As alterações climáticas afectam a saúde humana de uma forma sem precedentes na evolução e na história humana. Estresse térmico, problemas respiratórios, alergias, infecções bacterianas e/ou virais, cancros de pele... são muitas as patologias susceptíveis de surgir ou evoluir na sua distribuição espacial e temporal, na sua incidência e na sua intensidade sob a influência das alterações climáticas. Os impactos desta mudança podem ser diretos, ligados ao aumento gradual das temperaturas ou ao aumento da ocorrência de eventos extremos (ondas de calor, períodos de seca, inundações, incêndios, etc.). Mas muitas vezes são indirectos, actuando através de uma alteração na qualidade do ar respirado, na qualidade da água absorvida, ou através da evolução espacial e temporal das zonas de viabilidade de agentes patogénicos (bactérias, vectores de doenças, pólens alergénicos). . Um terceiro tipo de efeito está ligado às condições de vida das populações. Neste sentido, as alterações climáticas podem ser consideradas como um factor de vulnerabilidade das populações, sendo os seus efeitos modulados pelas condições sociais (desnutrição, desigualdades económicas, conflitos, etc.), pelo estado dos sistemas de saúde e pelas possibilidades de acesso a estes sistemas.
O Presidente Denis Sassou-N'Guesso abriu, de 26 a 30 de Agosto de 2024, em Brazzaville, os trabalhos da 74ª sessão do Comité Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África que teve como tema “Um mundo mobilizado pela saúde, saúde para todos” e que reúne, entre outros, os ministros responsáveis ​​pela Saúde dos quarenta e sete países membros, bem como o Diretor Geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus. “É apropriado concentrar as nossas ações nos problemas de saúde mais proeminentes, sob a liderança da OMS... Gostaria de apelar mais uma vez a uma coligação a favor da Iniciativa do 'Dia Internacional dos Cuidados de Saúde Primários' “lançada pelo meu país em maio de 2024, em Genebra, durante a última Assembleia Mundial da Saúde”, declarou após receber uma distinção da OMS pelo seu empenho no domínio da saúde. O Presidente da República apelou ainda ao aumento da vigilância para uma vigilância epidemiológica sustentada e a uma resposta urgente e eficaz, sublinhando o facto de esta 74.ª sessão se realizar num momento em que a epidemia de varíola afecta vários países.
Compreender as relações clima-saúde e a sua evolução num futuro próximo e distante requer, portanto, uma abordagem que integre diferentes campos do conhecimento, que vão desde as ciências climáticas e atmosféricas até às da saúde dos seres humanos e dos seus ambientes de vida, tanto ambientais como sociopolíticos. O Grupo de Interesse Científico Clima-Ambiente-Sociedade (abreviado, GIS Climate) experimentou e implementou tal abordagem, fortalecendo abordagens interdisciplinares para questões de saúde. Alguns exemplos são dados aqui das questões que ele apoiou. Impactos diretos das alterações climáticas na saúde Temperaturas, eventos extremos e excesso de morbidade Todos os modelos que representam numericamente o funcionamento do clima concordam em mostrar que o aquecimento climático é acompanhado por um aumento no número e na intensidade das ondas de calor. Já observado atualmente, este fenómeno deverá agravar-se no futuro. Na ausência de uma política climática, os desvios térmicos relativamente ao normal já não seriam de cerca de 3°C nos verões mais quentes de França, medidos em 1976 e 2003, mas poderiam atingir os 9°C por volta de 2080. Os modelos indicam que as diferenças poderiam ser muito marcado de um verão para o outro: num futuro não muito distante, devemos esperar enfrentar ondas de calor de 42°C durante quinze dias consecutivos em Paris. Estas ondas de calor são a causa do excesso de mortalidade no verão, devido aos efeitos da hipertermia, da desidratação ou mesmo de doenças cardiovasculares. A sua maior frequência no futuro terá provavelmente um efeito negativo mais forte na saúde do que o efeito positivo da redução da frequência dos períodos de frio. O aquecimento global também favorece episódios de fortes precipitações, resultando num aumento das inundações – particularmente onde os solos estão impermeabilizados, como nas áreas urbanizadas. Após a subida geral do nível do mar, as regiões costeiras também podem estar sujeitas a inundações mais frequentes causadas por um aumento nos episódios de tempestades. Os principais riscos associados a estes eventos extremos são – além de lesões e afogamentos – ataques cardíacos, stress pós-traumático e outros distúrbios psicológicos. Radiação solar ultravioleta e câncer de pele As alterações climáticas afectam a radiação solar ultravioleta (UV) recebida no solo, actuando sobre os parâmetros ambientais que a controlam. Esses parâmetros são principalmente o conteúdo atmosférico de ozônio e aerossóis, cobertura de nuvens e refletividade superficial (albedo). A exposição à radiação ultravioleta tem efeitos benéficos (síntese de vitamina D) ou prejudiciais (eritema e câncer de pele) à saúde, dependendo da quantidade e do comprimento de onda da radiação recebida. Estudos que visam o impacto das alterações climáticas na radiação UV (RISC UV) e a avaliação dos riscos e benefícios da exposição ao UV1 reuniram físicos atmosféricos, dermatologistas e epidemiologistas para avaliar as participações relativas dos factores ambientais e comportamentais no aumento observado da o número de casos de câncer de pele. Diferentes tipos de medições de radiação UV foram realizadas na região de Paris, o que mostra que a radiação terrestre só é afetada pela cobertura de nuvens superior a 70% – certos tipos de nuvens divididas podem até desempenhar um papel amplificador. Além disso, existem diferenças de índice UV de cerca de 40% entre medições obtidas em pátios, ruas ou jardins. Mesmo na sombra, as condições para aparecimento de eritema podem estar presentes em pessoas com fototipo claro após 100 a 160 minutos de exposição solar. A reconstituição da camada de ozono no século XXI terá o efeito de reduzir a radiação UV na superfície terrestre, reduzindo o risco de aparecimento de cancros da pele, mas aumentando a duração da exposição necessária para a síntese da vitamina D. Estas alterações irão dependem no entanto da quantidade de partículas no ar que, quando reduzida, reduz o tempo de exposição necessário para o aparecimento do eritema, o que poderá vir a ser o caso para cenários futuros de baixas alterações climáticas, resultantes da implementação de políticas de mitigação vigorosas e coerentes e políticas de adaptação. Impactos indiretos na saúde através de mudanças nos ambientes de vida Ar e pólen As alergias ao pólen tornaram-se um problema de saúde pública devido ao triplo aumento do número de alergias nos últimos 25 anos. Se as alterações climáticas podem promover alergias através dos seus efeitos globais nos organismos, também os afectam através da fonte patogénica através da produção de pólen pelas plantas. Para criar mapas de risco alérgico, foram realizadas simulações de concentrações de pólen para bétula e ambrósia utilizando parâmetros meteorológicos, modelos de floração e produção de pólen, dados sobre a distribuição espacial das plantas e um modelo de transporte atmosférico. Birch, cuja distribuição geográfica é bastante estável ao longo do tempo, permitiu criar mapas da sua produção de pólen nas regiões francesas. A preparação de mapas de localização para a ambrósia é muito mais difícil do que para a bétula, porque a espécie é móvel e os dados relativos a ela são muito parciais. Esta planta herbácea invasora foi introduzida na Europa há cerca de cinquenta anos a partir de plantas da América do Norte. Considerada a planta mais alergénica conhecida até à data, tem um forte crescimento nos países dos Balcãs. Na França, está presente na região de Lyon. As concentrações podem ultrapassar 750 grãos/m3/dia para as áreas mais infectadas, enquanto se estima que reações alérgicas possam surgir a partir de 10 grãos por m3. O efeito do aquecimento global combinado com a dinâmica da invasão da ambrósia leva à previsão de que as concentrações de pólen poderão, até 2050, ser multiplicadas em média por um factor de 4 (faixa de incerteza que vai de um aumento de um factor 2 a um factor 12). As contribuições relativas do clima e da invasão de plantas para este aumento são de 1/3 e 2/3, respectivamente. Apesar das incertezas relacionadas, em particular no que diz respeito à distribuição da planta, as alterações globais contribuirão para o aumento da produção de pólen, especialmente porque a evolução previsível do clima irá alargar o nicho ecológico potencial da espécie na Europa. O ambiente epidemiológico As alterações climáticas afectam a ecologia de transmissão de vários agentes de doenças infecciosas. O ambiente epidemiológico está, portanto, a mudar, mas como? Com que consequências para a saúde humana? Esta questão foi abordada durante o workshop “As alterações climáticas levam ao agravamento das doenças infecciosas emergentes” organizado durante a conferência “A nossa saúde depende da biodiversidade? » As projecções mais simples de que dispomos dizem respeito a mudanças no ambiente físico onde, por exemplo, mudanças nas áreas de distribuição de vectores são previstas e mapeadas utilizando modelos climáticos estabelecidos para diferentes cenários de desenvolvimento económico. Contudo, como a transmissão de um agente infeccioso depende total ou parcialmente das condições locais de biodiversidade, é apropriado construir modelos que integrem mudanças na biodiversidade com variáveis ​​climáticas. Estes modelos são teóricos porque, nesta fase, estamos a atingir os limites do nosso conhecimento sobre as ligações entre a biodiversidade e a ecologia da transmissão de agentes infecciosos. Vários trabalhos publicados em todo o mundo mostram que a distribuição de muitas doenças infecciosas irá mudar, especialmente aquelas que requerem a presença de vetores para garantir a transmissão, como a dengue ou a chikungunya. Esses modelos preveem novos territórios em risco devido a alterações nos nichos ambientais, que se tornam favoráveis ​​ao estabelecimento de ciclos infecciosos. Os modelos geralmente mostram uma mudança nos nichos ambientais das doenças infecciosas, com mudanças nas áreas de distribuição em direção a altas latitudes (como no caso da dengue) ou altitude (como no caso da malária) com futuras mudanças climáticas. Os fenómenos climáticos El Niño/La Niña são conhecidos pelas consequências epidémicas de muitas doenças infecciosas. Eventos anormais de chuvas extremas favorecem doenças transmitidas por vetores ou reservatórios, como dengue, encefalite japonesa, malária ou febres hemorrágicas por hantavírus. Da mesma forma, eventos anormais de seca podem promover certas encefalites infecciosas, devido aos ventos de poeira que podem acompanhá-los. Os mapas elaborados para os últimos grandes episódios do El Niño de 1997/1998 ou 2007/2008 são reveladores. Eles mostram as correlações geográficas entre secas ou anomalias de chuva e a incidência de epidemias dessas doenças infecciosas. Não é necessário entrar num período extremo de El Niño para medir as consequências da variabilidade climática nas doenças infecciosas. A simples variabilidade climática interanual está associada à incidência de diversas doenças infecciosas. Observamos assim uma correlação temporal e espacial entre os valores dos índices de variabilidade climática e a incidência de leptospirose ou dengue no Sudeste Asiático, ou para as febres hemorrágicas por hantavírus na Europa. A teleepidemiologia permite assim prever a incidência e epidemias de muitas doenças infecciosas através da simples utilização destes índices. Os alertas podem ser lançados com base em medições de temperatura obtidas por satélites para prever o risco epidémico da febre do Vale do Rift na África Austral, da dengue na América Latina ou da leptospirose no Sudeste Asiático. Seria, portanto, a variabilidade climática mais importante do que as alterações climáticas na explicação das epidemias e dos riscos infecciosos para a saúde? Os modelos climáticos recentes sugerem antes o contrário, porque as alterações climáticas em curso modificam a intensidade e a frequência da variabilidade climática. Chuvas mais intensas, associadas aos eventos El Niño ou às monções na Ásia, as ondas de calor afetarão o ambiente epidemiológico com a provável consequência de um aumento na variabilidade do risco de epidemias para todas as doenças relacionadas com a água, transmitidas por vetores, ou dependentes em reservatórios de animais selvagens. Crises sanitárias e alterações climáticas: assunto de todos Tal como está escrito no 5.º relatório do IPCC publicado em 2014, o fardo das doenças humanas causadas à escala global pelas alterações climáticas continua actualmente mal quantificado. Mas os impactos dos recentes acontecimentos climáticos extremos – ondas de calor, secas, inundações, ciclones e incêndios florestais – realçam a grande vulnerabilidade e o elevado grau de exposição de certos ecossistemas e de muitos sistemas humanos à variabilidade climática actual. Trata-se, portanto, de aumentar o conhecimento científico através do desenvolvimento de abordagens integradas que envolvam a consideração das complexas relações entre a ecologia climática-saúde e a sociedade para poder antecipar e implementar estratégias de gestão de crises. Mas se são necessárias previsões e cenários baseados em conhecimentos científicos, só serão suficientes se os sistemas de saúde pública forem resilientes, o que pressupõe tanto a coordenação entre todos os níveis de governação (territorial, nacional, internacional) ; ligação entre questões de saúde, clima e estilo de vida; intercâmbios e cooperação entre os diferentes atores da sociedade, como profissionais de saúde, cientistas, políticos responsáveis ​​pela tomada de decisões e ações e cidadãos. Situação global sem precedentes, a população mundial é hoje confrontada com convulsões sem precedentes, mudanças completamente desconhecidas na baixa e média atmosfera causadas pelo homem e uma perda total, em todo o planeta, de vários outros sistemas naturais (fertilidade do solo, aquíferos, recursos pesqueiros e diversidade biológica em geral). O mundo rapidamente tomou consciência do facto de que estas mudanças e mesmo convulsões comprometeriam profundamente as actividades económicas, as infra-estruturas e os ecossistemas desenvolvidos, mas só agora reconhecemos com espanto que as alterações climáticas apresentam riscos muito graves para a saúde humana. O desenvolvimento sustentável consiste essencialmente na manutenção do sistema ecológico da Terra e de outros sistemas biofísicos que sustentam a vida. Se estes sistemas falharem, o bem-estar e a saúde das populações humanas ficarão comprometidos. É claro que a tecnologia nos permite atrasar o prazo da natureza por um certo tempo, mas não podemos escapar disso. Devemos viver dentro dos limites do nosso planeta. A transição para o desenvolvimento sustentável faz do estado de saúde das populações humanas um elemento central. Por Doutor Michel Innocent Peya / Escritor e pesquisador congolês

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