Movimento Revolucionário de Intervenção Social convocou manifestação para o dia 26 de Agosto contra condições de vida precárias.
Foto: Alexandre Neto / VOA
Na origem da convocação da manifestação estão, segundo elementos da organização ligados ao Movimento Revolucionário de Intervenção Social, MRIS, as condições sociais básicas de vida precárias.
O presidente deste movimento, Luís Bernardo, aponta como exemplo o baixo salário, a fome, a falta de luz e água, e o facto de Luanda ser a cidade mais cara do mundo.
Por sua vez o vice-presidente desta organização juvenil, Mário Domingos, garante que os órgãos competentes já foram informados sobre esta pretensão ao abrigo do que estabelece a Constituição da República.
Por outro lado Bernardo Luís desmentiu informações postas a circular no passado mês de Maio segundo as quais a sua organização teria prometido praticar actos de vandalismo durante a manifestação ocorrida a 25 do mesmo mês.
O Presidente do Movimento Revolucionário de Intervenção Social assegura que todas as normas serão seguidas de modos a evitar incumprimentos e detenções.
Entretanto o secretário provincial do MPLA para os assuntos políticos alertou recentemente em Luanda para a calma e responsabilidade no que se refere à realização de manifestações. Norberto Garcia pediu que não se confundissem as manifestações com arruaças, ofensas e confusão.
O político do partido no poder em Angola acrescentou que os actos de vandalismo não serão tolerados e que os infractores terão como destino a cadeia.
Recorde-se que a 25 de Maio o MRIS organizou um acto uma manifestação que culminou com a detenção de grande parte dos organizadores que foram contudo postos em liberdade algumas horas depois.
fonte: voanews
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Samuel