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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

'Fuga' de médicos custa US$2 bilhões à África Subsaariana.

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Reuters
LONDRES - Países da África Subsaariana que investem na formação de médicos já perderam US$ 2 bilhões devido à emigração desses profissionais em busca de emprego em nações mais prósperas, segundo um estudo divulgado na sexta-feira, 25.
Profissionais da área de saúde não conseguem bons empregos na África - Mohamed Nurdldin Abdallh/Reuters
 
Mohamed Nurdldin Abdallh/Reuters.
 
Profissionais da área de saúde não conseguem bons empregos na África.
Pesquisadores canadenses liderados por Edward Mills, chefe do departamento de saúde global da Universidade de Ottawa, concluíram que África do Sul e Zimbábue são os países mais prejudicados, ao passo que Austrália, Canadá, Grã-Bretanha e Estados Unidos são os mais beneficiados com a contratação de médicos formados no exterior.
Mills disse que os países receptores precisam admitir esse desequilíbrio e investir mais na formação e desenvolvimento dos sistemas de saúde nos países de onde ocorre a "fuga". "Os países em desenvolvimento estão na prática pagando para treinar pessoal que então sustenta os serviços de saúde nos países desenvolvidos", escreveu o grupo no artigo publicado no British Medical Journal.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou um código de conduta para o recrutamento de pessoal da área médica, e pediu aos países ricos que ofereçam ajuda financeira às nações mais pobres que são afetadas por esse problema.
Esse código é particularmente importante para a África Subsaariana, onde a emigração de profissionais dificulta o combate a problemas como as epidemias de Aids, tuberculose e malária.
A equipe de Mills usou dados educacionais da Unesco e de outras fontes para calcular o custo na formação de um médico desde a escola primária até o final da faculdade em nove países africanos: África do Sul, Etiópia, Quênia, Malaui, Nigéria, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.
Os resultados mostram que formar um médico custa entre US$ 21 mil (em Uganda) a US$ 59 mil (na África do Sul). Esse investimento é perdido se o profissional vai procurar emprego num país mais rico. Nesses nove países, a soma de todo o dinheiro investido na formação de médicos que acabaram emigrando supera os US$ 2 bilhões.
O estudo calculou que a Grã-Bretanha já lucrou US$ 2,7 bilhões com a importação desses profissionais. O benefício foi de US$ 846 milhões nos EUA, US$ 621 milhões na Austrália e US$ 384 milhões no Canadá.

fonte: www.estadao.com.br

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Samuel

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