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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Disputa entre militares volta a agitar Guiné-Bissau.


NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O chefe da Marinha da Guiné-Bissau, Bubo Na Tchuto, é um dos oficiais detidos por forças fiéis ao chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, por suspeita de envolvimento numa tentativa de revolta.

As confusas movimentações militares esta segunda-feira voltam a evidenciar a instabilidade do país. Fonte militar que pediu à Reuters para não ser identificada disse que foi morta uma pessoa, várias foram feridas e cerca de três dezenas detidas.

A situação estava , ao fim do dia, sob controlo do chefe de Estado Maior, António Indjai, que, em Abril do ano passado se sublevou, destituiu o seu antecessor no cargo, Zamora Induta, e chegou a ter sob detenção o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, durante algumas horas.

O comandante Samuel Fernandes, porta-voz da chefia militar, disse à AFP que o “levantamento” de segunda-feira foi inspirado por Na Tchuto e que outro dos detidos é o general Watna na Lai, conselheiro de Indjai e ex-chefe do Exército. A Reuters noticiou que, além de Na Tchuto, foram detidos dois generais.

António Indjai, que a meio da tarde se reuniu com os ministros da Defesa, Educação e Interior, disse aos jornalistas que “um pequeno grupo de militares” tentou “mudar a ordem no seio do Exército e do Governo”, mas que a situação estava controlada. O chefe da estrutura militar do país disse que “homens armados” atacaram a sede do Estado Maior e duas unidades da periferia Sul da capital. O objectivo seria retirarem armas dos paióis.

Carlos Gomes Júnior, a cuja casa se terão dirigido militares revoltados, ao início da manhã, chegou a estar refugiado na embaixada angolana, frente à sua residência. Até ao fim da tarde não se conhecia a sua situação nem a posição do Governo sobre as confusas movimentações militares e não havia informações seguras sobre o paradeiro do chefe do executivo. O Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, eleito em 2009, está em tratamento médico em Paris, desde final de Novembro.

O dia começou com tiros em Bissau. Residentes e uma fonte diplomática citada pela Reuters disseram ter ouvido disparos de armas automáticas e rockets numa base militar. As primeiras informações indicavam que Indjai teria sido detido por ordem de Bubo Na Tchuto, sendo depois libertado por forças que lhe são fiéis.

“Aparentemente, é uma fricção entre o chefe das Forças Armadas e o chefe da Marinha”, disse à agência fonte diplomática que pediu o anonimato. Em Novembro, o ministro da Defesa, Baciro Dja, disse que se estava a criar um “clima de intriga” entre Indjai e Na Tchuto que poderia pôr o país em perigo.

Em algumas zonas de Bissau, militares chegados de Mansoa ergueram barricadas, reclamando, segundo informações da AFP, aumento de salários. “É um problema puramente militar, não temos nenhuma intenção de tomar conta do Estado”, disse fonte dos envolvidos.

Horas antes de a sua detenção ter sido anunciada, Na Tchuto, personalidade controversa, cujo nome é referido em relatórios como estando envolvido em tráfico de droga, convocou os jornalistas para declarar nada ter a ver com as acções militares. “O meu nome é sempre associado a confusão. Mas posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se está a passar. Foi o próprio chefe de Estado-Maior que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não”, afirmou, citado pelo site da rádio Voz da América.

fonte: publico.pt

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Samuel

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