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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Fotógrafo registra a própria morte durante manifestação no Egito.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

No vídeo, atirador olha para a câmera antes de atirar Foto: YouTube / Reprodução
No vídeo, atirador olha para a câmera antes de atirar
Foto: YouTube / Reprodução

Ao que indicam imagens e relatos, um fotógrafo que filmava as manifestações em frente à sede do Exército egípcio na última segunda-feira registrou a própria morte. Ahmed Samir Assem, 26 anos, gravava imagens de atiradores quando um deles se vira para ele e dispara. Amigos e colegas ouvidos pelo jornal Daily Telegraph não têm dúvidas de que Assem foi baleado por um dos atiradores que ele filmava.
“Por volta das 6h, um homem veio ao centro de imprensa com uma câmera coberta de sangue e nos disse que um dos nossos tinha sido ferido”, afirmou ao Telegraph Ahmed Abu Zeid, que trabalha para o mesmo jornal de Assem, o Al-Horia Wa Al-Adala - publicação oficial do Partido da Liberdade e da Justiça.
Fotógrafo trabalhava para o jornal Al-Horia Wa Al-Adala Foto: Facebook / Reprodução
Fotógrafo trabalhava para o jornal Al-Horia Wa Al-Adala Foto: FAcebook / Reprodução
“Cerca de uma hora depois, recebi a informação de que Ahmed havia sido baleado por um atirador na testa enquanto filmava ou tirava fotos de atiradores em cima de edifícios em tono das manifestações. A câmera de Ahmed foi a única que gravou todo o incidente, desde o primeiro momento”, completou Zeid.
Na última segunda-feira, mais de 50 pessoas morreram em um ataque que a Irmandade Muçulmana atribui ao Exército e, este último, a terroristas armados.
Na sequência, o Partido da Justiça e da Liberdade, braço político da Irmandade Muçulmana, convocou em um comunicado uma "revolta do grande povo do Egito contra os que tentam roubar sua revolução com tanques".
A tensão toma conta do país desde a depoisção do presidente Mohamed Mursi pelo Exército, no dia 3 de julho. Nesta quarta, um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores anunciou que Mursi encontra-se "em um local seguro" e até o momento não há acusações contra ele.
Corpos são vistos espalhados pelo chão de hospital após tiroteio em frente ao prédio do Palácio Republicano em Nasser, subúrbio de Cairo. Seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi e da Irmandade Muçulmana que acusam o exército de abrir o fogo contra uma manifestação pacífica. Os militares dizem que o fogo foi perpetrado por terroristas que tentaram invadir o prédio. Foto AFP.   
fonte: terra.com.br

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Samuel

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