WASHINGTON. — Pelo menos oito atos públicos serão realizados entre 11 e 17 de setembro em Washington DC, Nova York e Boston para denunciar os 15 anos de prisão dos Cinco antiterroristas cubanos nos Estados Unidos.
Uma vigília frente a Casa Branca, o início da turnê do escritor canadense Stephen Kimber com seu livro Lo que hay del outro lado del mar. La verdadera historia de Los Cinco cubanos, e um cabido no Congresso, fazem parte do programa.
Os eventos buscam uma maior pressão política sobre Washington para que ponha fim a injustiça, segundo informou o Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco, como são conhecidos Gerardo Hernández Nordelo, Ramón Labañino Salazar, Antonio Guerrero Rodríguez, Fernando González Llort e René González Sehwerert.
Em 12 de setembro, data em que se comemora o 15º aniversário da prisão, “terão lugar protestos em todas partes do mundo frente a embaixadas estadunidenses”, informou o grupo solidário num comunicado tornado público, segunda-feira, 2 de setembro.
A vigília, assinalou o Comitê, começará nesse dia, às 12h00 “frente a Casa Branca para exigir do presidente Barack Obama a imediata liberdade de Gerardo, Ramón, Antonio e Fernando”, ainda presos em cárceres federais.
A esta convocatória aderiram organizações como All-African People’s Revolutionary Party, African Awareness Association, Answer Coalition, Code Pink, DC Metro Coalition to free the Cuban Five, DC Labor Chorus, International Action Center, Institute for Policity Studies, Socialist Workers party e Takoma Park Committee for Free the Cuban Five, e outras.
Entre as atividades já mencionadas se insere, em Nova York, a exposição Eu vou morrer como vivi, de Antonio Guerrero.
A exposição inclui 15 pinturas representando os 17 meses que eles passaram na solitária após serem detidos em Miami, na madrugada de 12 de setembro de 1998.
Hernández Nordelo cumpre uma sanção de duas cadeias perpétuas mais 15 anos de prisão numa penitenciária de máxima segurança em Califórnia; Labañino Salazar, 30 anos; Guerrero Rodríguez, 21 anos, 10 meses e cinco anos de liberdade supervisionada e González Llort, 17 anos e nove meses, termina sua condenação em fevereiro de 2014.
O quinto deles, René González Sehwerert, saiu da prisão em 2011 depois de cumprir sua sentença de 15 anos, depois passou ao regime de liberdade supervisionada e finalmente está em Cuba por um processo que incluiu sua renúncia à cidadania norte-americana.
Os Cinco tinham a missão de alertar seu país dos planos que grupos violentos do sul da Flórida têm fomentado e financiado ao longo de mais de meio século contra a nação cubana, na maioria dos casos com total impunidade das autoridades norte-americanas.
Um painel de especialistas da ONU advertiu desde maio de 2005 que a prisão destes homens é arbitrária e pediu sua libertação, mas o governo dos EUA não escutara, até hoje, essa solicitação. (PL)fonte: granma.cu
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Samuel