Boa
sorte e bom trabalho aos seus militantes, porque finalmente terminou um “pára-arranca”
na marcação das datas para o VIII Congresso, mas hoje todo o tempo que resta
será seguramente de ouro e não se compatibilizará mais com qualquer "marca-passo"
com intenções de atrasar o início do arranque do aparelho mental deste Partido!
O
que é bom sinal para começar, todo este ensaio das bodas de ouro do Congresso
do PAIGC, que não podia ser reorganizada sem discussão teórica e prática para
limar arestas (afinal a falar é que nos entendemos) dos conteúdos programáticos
da vida pública do Partido e seus problemas internos.
A confusão
com as datas e outras matérias políticas revelaram a existência de conflitos de
natureza politica, pessoais e estatutária entre os candidatos, mas que parecem
ter servido apenas como "treino" de preparação física e intelectual
intenso, dos candidatos e respectivos apoiantes.
Neste
momento, finalmente já decidiram sobre as datas para início dos trabalhos
do Congresso, vamos ter eleições para os cargos de Presidente e de
Secretário Nacional do PAIGC, pensamos que será desta, talvez, que vamos ver a Casa
arrumada.
Pois,
somente uma enorme organização política de envergadura social, cultural, como o
PAIGC em todo o território nacional, pôde reunir argumento de peso e centrar
todos no seu Congresso (sem desmerecer outras forças politicas partidárias e os
lideres da sociedade civil no País) enquanto esteve sem data marcada.
Tudo
parecia indicar que o maior partido político no País, não podia ficar de fora
destas eleições de 16 de Março.
O Congresso
nesta altura veio demonstrar a vitalidade deste Partido histórico na cena
política do País, que afinal de "morto", pouco ou nada tem, enquanto
força viva na política nacional. O PAIGC entrou na sua última sessão de
“terapia” do Partido, para se confrontar frontalmente com a sua filosofia
politica, método, e traçar os objectivos programáticos, orientações para o
futuro do Partido, saídos deste Congresso.
Se na
primeira fase dos preparativos para o Congresso percebemos que não houve
unanimidade, espera-se que uma boa discussão no Congresso reencontre caminhos na
pluralidade de ideias, para chegar à meta desejável.
Talvez
com um digno vencedor do Congresso já eleito, falamos de um líder que seja capaz
de abraçar com espírito dinâmico, os melhores conteúdos de vários
projectos ou propostas, apresentados no decorrer dos trabalhos deste congresso,
para fazer face aos desafios do futuro, avançando rumo a bom porto.
Como
todo bom líder faz, deve cuidar bem da unidade do seu Partido, esta é uma
prioridade que deve ser vista como uma constante, na observação do funcionamento
do aparelho desta organização política partidária, só.
Nos
vários cenários preparativos deste Congresso, assistimos a uma campanha muito viva
entre os candidatos do PAIGC, uma luta política “renhida” como nunca se viu
desde a independência da Guiné-Bissau.
Um
sinal de que algo importante (visão) mudou os estados de espirito político dos
seus militantes. Temos que admitir que o PAIGC ganhou uma luz interior com os
novos militantes, os que ambicionam liderança e ou lugar de destaque para
melhor influenciarem a vida do Partido e, talvez mais, como cidadão politico e
Guineense no País.
Este
Congresso é um facto de maior atracção, que deu lugar ao surgimento de uma
amostra de seis candidatos fortes do PAIGC, que apresentaram a sua candidatura para
os lugares disputados e, mais não é, do que um sinal positivo e prova de
vitalidade do Partido, o que é bom, mas, que ganhe o melhor!
O
futuro Presidente do Partido será um dos candidatos que gostaríamos de ver
triunfar por mérito próprio, forjado no debate político, técnico, com projectos
concretos para o desenvolvimento político e social do Partido, na sua adaptação
progressista na sociedade moderna e Guineense.
Concluídos
os trabalhos deste congresso, é expectante que haja unidade do Partido em torno
dos seus novos líderes, esperando também uma boa escolha deste Partido em
relação às figuras políticas dos seus dirigentes com perfil de Estado, militantes
experientes, mas com dignidade reconhecida pelos bons ofícios prestados e a
desempenhar num futuro próximo, para o nosso País.
Nesta
última cartada do PAIGC para a corrida nas eleições Presidenciais e para
primeiro-Ministro, penso que não haverá dúvidas que esta escolha vai ser menos
difícil, se os Camaradas quiserem, i. é, se optarem escolher com um olhar global
e crítico, com coração próximo da boca, e ainda, se escolherem um candidato com
cabeça, tronco e membros no “sítio”, para ser apoiado (COMO SEU) neste combate eleitoral de 16 de Março próximo, aí sim, sairemos
sem duvida, como maioria de compatriotas vencedores e a ganhar com decisões
inovadoras para o progresso do Pais.
Escolher
o candidato melhor posicionado para Presidente da República, não é a mesma
coisa que escolher militantes, para os cargos ou funções dentro do Partido.
Não, porque pode até o selecionado (numa escolha desta grandeza), vir a ser uma
personalidade pública independente, ou doutra “cor” politica…, pense nisso!
Falamos da importância feliz de
escolher um Presidente da República para todos os Guineenses, só.
Queremos também um
primeiro-Ministro, capaz de reunir os melhores, para formar um governo forte,
capaz técnica e profissionalmente (sem olhar as camisolas d’partidos) de
resgatar o País, com a colaboração e ajuda de todos os Guineenses e Amigos da
Guiné-Bissau!.
Queremos
provar a vanguarda da inovação das ideias, usando ferramentas actuais e mais
eficazes, para desbravar novos caminhos a partir de “método” mais justo,
sublinhando o valor do trabalho, o valor da competência, da meritocracia, da
justiça e da igualdade de direito e deveres, na sociedade Guineense.
Queremos um Presidente que saiba
pensar a Guiné-Bissau do futuro, dentro de uma dinâmica que englobe a
multidisciplinaridade política, económica do mundo actual. Um Presidente que saiba
dar corpo e comprometido com a Casa-grande, que tenha braços e pernas livres,
para desbravar todo terreno com espírito nacionalista e patriótico, palmilhando
todo o território nacional, passo a passo, olhos nos olhos, em busca da real
figura do sofrimento do nosso Povo e do verdadeiro rosto deste fenómeno de
atraso que afecta o País.
Sobretudo, encarar esta luta
positiva pela transformação do País, a partir da nossa realidade, passar a ser realista,
nas nossas escolhas e opções para um futuro melhor para o Povo.
Quero
com isto sublinhar mais uma vez aqui, que a minha observação e análise se
baseia na escolha transcendental a fazer em relação aos vícios políticos
negativos, que ao longo de décadas sacrificaram o desenvolvimento sustentável
do País.
Hoje,
lamentamos este atraso e crise politica consequente de vários governos com
falso romantismo ideológico, que pouco ou nada, teve que ver com a realidade
social, cultural e económica das necessidades/prioridades do Povo Guineense.
Um
Povo esquecido e mantido a migalhas, com projectos aquém do que seria
obviamente um sucesso, se olhos de VER tivessem
e uma consciência tranquila, revolucionária, para servir o Povo, indo de
encontro à realidade/necessidade do Estado Guineense.
A
primeira cartada do PAIGC no arranque do século vinte e um, começa com este
Congresso de Cacheu, na Cidade Velha e Clássica da Guiné-Bissau.
Tudo
indica que a tradição e influências culturais positivas da nossa sociedade
Guineense, afectará tudo e todos, neste movimento global de mudança do
Guineense para um novo estatuto de cidadania positiva e dinâmica.
Há
sinais nesse sentido ultimamente, para uma sociedade mais interventiva no
futuro do desenvolvimento sustentado do País.
Ninguém
ficará indiferente como dantes, doravante, siga esta realidade política e
social inovadora, um movimento de mudança sem complexos ou privações, acabando
com abusos que atropelem os direitos, garantias e segurança dos cidadãos.
Há sinais de mudança positiva
para uma Guiné-Bissau activa, capaz de gerir com competência os seus bens
materiais, humanos e intelectuais no mundo actual.
Avançamos rumo a um modelo de
sociedade livre e progressista, capaz de abraçar seus filhos, do Território Nacional à Diáspora Guineense
espalhada no mundo, compreender todos sem excepção, descriminação,
xenofobia, racismo, tribalismo, abuso de poder e outras formas invisíveis de
maus tratos e descriminação social…
Há
sinais portanto, e vários sinais de
motivação, como energia acumulada nos cidadãos Guineenses jovens e adultos,
que é preciso “canalizar” de melhor
maneira para espaços de aplicação e rendimento no trabalho certo, para
colhermos frutos deste trabalho em tempo curto, médio ou longo prazo,
dependendo do que estará em causa (formação, mercado de trabalho e outros…).
Há
sinais de uma convergência política nacionalista e patriótica neste momento, como
denominador comum entre os maiores partidos com assento parlamentar e não só.
Percebemos o quanto a acção do Estado deve ser
concertada, haver cumplicidade politica declarada publicamente se necessário,
sempre que se tratar do País no seu
todo e indivisível, para nunca permitirmos a divisão deste Bolo Gigante
(Guiné-Bissau), que deve continuar acima de qualquer Partido politico, com toda
a dignidade merecida!
Viva
a Guiné-Bissau, viva a liberdade, paz e progresso da sociedade Guineense.
Esteja
onde estiver, receba um abraço Guineense…
VÍDEO: JOVEM BINHAN CANTA NA BOM CRIOL.
VÍDEO: JOVEM BINHAN CANTA NA BOM CRIOL.
Djarama.
Flomeno Pina.
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Samuel