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domingo, 12 de janeiro de 2014

República Centro Africana: Líder muçulmano de país cristão foge rumo ao exílio na África.

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Milhares estão perto do maior aeroporto do país, a espera de comida

Na República Centro-Africana, um em cada cinco está refugiado devido à violência.

O ex-presidente da República Centro-Africana, Michel Djotodia, deixou o país rumo ao Benim, onde muitos analistas acreditam que ele vai buscar exílio. Ele chegou ao país neste domingo.

Djotodia é o primeiro líder muçulmano da República Centro-Africana - nação que é majoritariamente cristã. Ele chegou ao poder em março de 2013, após derrubar o presidente anterior em um golpe.

Desde o mês passado, a violência sectária entre cristãos e muçulmanos na República Centro-Africana já deixou pelo menos mil mortos. Djotodia renunciou à Presidência na sexta-feira, em uma tentativa de conter o conflito, mas milícias rivais continuam lutando.

Acredita-se que 20% da população total do país - estimada em 4,6 milhões - deixaram suas casas. A República Centro-Africana vive agora uma crise com seus refugiados, já que não há comida suficiente para todos nos acampamentos provisórios.

A ONU alertou que uma crise humanitária é iminente. Centenas de cidadãos estrangeiros estão sendo retirados do país pela Organização Internacional de Migração.

Violência sectária

O próprio Michel Djotodia chegou ao poder no ano passado com a ajuda da violência de milícias. Assim que assumiu a Presidência, ele tentou desmantelar o grupo rebelde Seleka, que apoiara sua ascensão. No entanto, o ex-presidente nunca conseguiu controlar o grupo.

A violência do Seleka deu origem a milícias cristãs. A União Africana e a França enviaram, respectivamente, 4 mil e 1,6 mil soldados para tentar conter o conflito.

A renúncia de Djotodia levou milhares de cristãos às ruas. Eles acreditam que a saída do ex-presidente abrirá caminho para a volta de um líder cristão ao país.

A história moderna da República Centro-Africana - ex-colônia francesa - é marcada por violência. Desde a independência em 1960, o país teve oito golpes de Estado.

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Samuel

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