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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Guiné-Bissau: Nuno Nabiam aceita resultados das eleições em nome da "paz e estabilidade".

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O candidato derrotado nas eleições presidenciais da Guiné-Bissau aceita os resultados da votação de domingo, mas mantém a tese de que lhe roubaram votos. Observadores sustentam que eleições foram credíveis.


Numa declaração em crioulo na sua sede de campanha, em Bissau, Nuno Nabiam disse que houve um alegado "roubo de votos" porque os números anunciados na terça-feira (20.05) pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) não coincidem com os que foram recolhidos pela sua direção de campanha.
De acordo com os dados oficiais da CNE, José Mário Vaz, candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e antigo ministro das Finanças do Governo deposto no golpe de Estado de abril de 2012, venceu as eleições presidenciais na Guiné-Bissau com 61,9 por cento dos votos.

Por seu lado, o candidato Nuno Nabiam recolheu 38,1 por cento, no escrutínio cuja taxa de participação foi de 78,2 por cento.
Apoiantes de Nabiam contestam resultados
Na altura do anúncio dos dados provisórios da CNE, o candidato derrotado não aceitou imediatamente os resultados, tendo mesmo anunciado que iria pedir a impugnação dos mesmos. Agora, em nome da "paz e estabilidade", Nabiam disse já ter comunicado à CNE que os resultados divulgados devem ser proclamados.

O candidato derrotado anunciou ainda que está a preparar um projeto político que dará a conhecer em breve para dar resposta à "popularidade" conquistada e para lançar as suas soluções para o país porque não vai estar de "boca calada".

Apesar de o candidato apelar à calma, vários apoiantes exaltados gritaram palavras de ordem contra os resultados eleitorais durante a conferência de imprensa. À saída da sede de campanha, houve vários empurrões provocados por alguns deles.
Jose Ramos Horta Präsident von Ost-Timor
José Ramos-Horta, felicita povo guineense pelo regresso à ordem constitucional
ONU satisfeita com processo eleitoral
Nesta quinta-feira (22.05), através de comunicado, o representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, felicitou os guineenses pelo regresso à "ordem constitucional".

Horta diz-se "felicíssimo" com o encontro realizado entre o presidente de transição, Serifo Nhamadjo, o presidente eleito, José Mário Vaz, o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira, o candidato presidencial derrotado, Nuno Gomes Nabiam, e toda a chefia militar. No comunicado, o representante da ONU felicita o vencedor, José Mário Vaz, mas elogia também o candidato derrotado, Nuno Gomes Nabiam, "pela sua conduta serena e apaziguadora durante toda a campanha eleitoral e o anúncio oficial dos resultados provisórios."
As missões internacionais de observadores consideram que a votação decorreu de forma credível e transparente e não foi anunciada qualquer reclamação face aos resultados. O processo eleitoral põe termo a um período de transição de dois anos, na sequência do golpe de Estado militar de abril de 2012, que, de acordo com organizações nacionais e estrangeiras, agravou a crise económica e social no país.


# DW.DE

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Samuel

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