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domingo, 22 de junho de 2014

Na terra da máfia, Papa Francisco convidou aqueles que estão presos “a reencontrarem Deus”.

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Em Cassano, Francisco foi recebido em festa por uma multidão (Giampiero Sposito/reutrers)
Em Cassano, Francisco foi recebido em festa por uma multidão (Giampiero Sposito/reutrers)

O Papa Francisco denunciou este sábado, durante a sua primeira visita à Calábria (sul de Itália) o sofrimento das crianças que são vítimas da máfia, e exprimiu a sua solidariedade com as mães e avós detidas numa prisão local.
“Jamais uma criança deve ser submetida a tais sofrimentos”, disse Francisco no interior do centro de detenção de Castrovillari, perto de Cassano allo Jonio, falando directamente às duas avós do pequeno Nicola (“Coco”) Campolongo, que foi morto aos três anos, vítima de um ajuste de contas entre mafiosos que deixou a Itália profundamente comovida e indignada. O seu corpo foi encontrado juntamente com o do avô no interior de um carro incendiado.
Para além destas crianças inocentes, muitos jovens calabreses são recrutados para o tráfico de droga e morrem também nas guerras da ‘Ndrangheta (a máfia local) ou então vão parar à prisão.
Durante uma cerimónia carregada de emoção, frente a um grupo de 200 homens e mulheres detidos, que fez questão de cumprimentar um a um, Francisco disse: “Eu também, eu cometo falhas e devo fazer penitência.” Muitos na assistência tinham lágrimas nos olhos.
“Queria exprimir a proximidade do Papa e da Igreja e todos os homens e mulheres que se encontram na prisão, em todas as partes do mundo”, acrescentou o pontífice que, em Buenos Aires, visitou várias prisões e, em Roma, lavou e beijou os pés de jovens detidos, pouco depois da sua eleição em 2013.
Francisco centrou a sua mensagem na reinserção na sociedade, para que a detenção não seja apenas “um instrumento de punição e de retaliação social”. O Papa convidou os detidos a “reencontrarem Deus” na prisão. Deus é “um mestre de reinserção, que pega na nossa mão e nos acompanha na comunidade social”, garantiu.
Em Cassano, onde foi recebido em festa por uma multidão, Francisco também vai visitar um hospital onde estão internados doentes terminais, antes de se encontrar com padres da região na catedral. A visita de nove horas termina com uma missa, onde são esperadas 100 mil pessoas.
Esta visita à Calábria é a quarta que o Papa faz em Itália, fora da diocese de Roma. O ano passado foi a Cagliari (Sardenha), onde denunciou o desemprego dos jovens, a Assis (Umbria), onde celebrou São Franciso de Assis, e à ilha de Lampedusa, onde pregou contra “a mundialização e indiferença” e apelou ao respeito pelos direitos dos imigrantes que chegam à Europa. Em Cassano, Francisco quer denunciar a desigualdade entre a máfia que prospera e uma população que está entre as mais pobres de Itália.
A ‘Ndrangheta calabresa, que controla parte do tráfico de cocaína que vem da América do Sul, é uma das mais ricas e diversificadas máfias, com negócios no norte de Itália e na Europa. 
# publico.pt




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Samuel

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