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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vice-presidente angolano advoga transformação da agricultura africana.

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Malabo, Guiné Equatorial  – O vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, defendeu nesta quinta-feira, em Malabo, que a agricultura africana deve ser transformada para permitir o aumento da produção e da disponibilidade de alimentos para a população.
Manuel Vicente - Vice Presidente da República (Foto arquivo)   (Foto: Lino Guimarãe)
 Manuel Vicente – Vice Presidente da República (Foto arquivo) (Foto: Lino Guimarãe)
Ao intervir no acto de abertura da XXIII cimeira ordinária da União Africana (UA), em representação do chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, o vice-presidente sublinhou que o aumento dos rendimentos das famílias e a criação de empregos e da riqueza são outros resultados possíveis dessa transformação.
Segundo o dirigente, desenvolver a agricultura africana é um imperativo de todos os Estados, para que se possa reduzir o número de pessoas subnutridas no continente, diversificar as economias e participar no comércio internacional de alimentos, como exportadores.
Para atingir estes objectivos, disse ser urgente incrementar-se os investimentos públicos e privados nos sectores da agricultura, agro-indústria, ciência e tecnologia e das infra-estruturas de energia, água, telecomunicações e estradas, entre outras.
A electrificação rural, a disponibilização da água, a construção das redes rodoviárias e ferroviárias, de sistemas de irrigação e a disponibilização de tecnologias de informação e comunicação foram apontadas por Manuel Vicente entre algumas das alavancas para o crescimento da agricultura africana.
Ao mesmo tempo, disse trata-se de meios para a contenção do êxodo rural, mas sobretudo mecanismos que podem conferir aos camponeses “uma vida melhor no meio rural africano”.
O governante esclareceu que, no caso de Angola, estas medidas estão consubstanciadas no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, enquanto “instrumento orientador da acção do Governo a médio prazo”.
No quadro deste plano, precisou, foram estabelecidos os objectivos e metas sectoriais, destacando-se os relacionados com a produção de bens e serviços, a redução da fome e da pobreza e a diversificação da economia.
Quanto à implementação do Programa Detalhado para o Desenvolvimento da Agricultura Africana, disse, Angola está a finalizar as acções previstas na fase pré-pacto.
“Estamos empenhados para que, na fase pós-pacto se desenvolvam as acções conducentes à elaboração do Plano Nacional de Investimento Agrícola, que culminará com o programa de investimentos no sector agrícola”, afirmou.
No entender de Manuel Vicente, os produtores familiares representam “a quase maioria das unidades produtivas dos nossos países” pelo que, referiu, o Governo angolano dedica uma atenção especial e recursos financeiros ao sector da agricultura familiar.
Revelou que, neste sentido, Angola vai organizar uma Conferência sobre a Agricultura Familiar, tendo em conta a sua importância económica e social, sendo também esta “uma forma de saudarmos o ano de 2014”, declarado pelas Nações Unidas como Ano Internacional da Agricultura Familiar.
A XXIII cimeira da UA, que decorre na capital equato-guineense até sexta-feira, tem como tema central “Agricultura e Segurança Alimentar”. 
# (portalangop.co.ao)

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Samuel

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