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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Guineenses vítimas de traficantes detidos em Espanha.

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Levados por traficantes, os emigrantes foram abandonados no deserto...

Um grupo de 45 naturais da Guiné-Bissau encontra-se detido no Centro de Acolhimento de Melilla em Espanha, depois de ter tentado chegar àquele país europeu juntamente com mais 750 emigrantes africanos.
Os guineenses, dos quais sete são mulheres e três crianças, chegaram ao enclave espanhol no norte de África por mãos de traficantes que operam no circuito Bissau-Ziguinchor-Dakar-Marrocos.
A denúncia foi feita pelo jornalista guineense Braima Camará, num trabalho para a Agência de Noticias da Guiné. Mamadu Baldé, que diz ser natural de Bafatá, e Malam Cissé, de Gabu, revelaram ter pago aos traficantes entre 2 mil e 300 e 4 mil e 600 dólares na procura de melhores condições de vida.
Ambos foram contactados por um amigo residente em Ziguinchor, que prometeu trabalho numa fábrica na Alemanha, mas foram abandonados na Mauritânia onde, sem dinheiro para regressar, submeteram-se durante três anos a trabalhos, "como se fossem escravos”, como contou um dos entrevistados, Malam Cissé.
Da Mauritânia o grupo que era muito maior seguiu para a Líbia e depois para Marrocos onde os emigrantes foram detidos durante sete meses.
Bafatá e Gabu são as regiões onde os traficantes recrutam cidadãos guineenses que até obrigam as mulheres a se prostituírem. Segundo a mesma fonte, algumas mulheres do grupo agora detido deram à luz nas montanhas.
Os cidadãos guineenses aguardam agora pelas autoridades espanholas, com a esperança de poder realizar o sonho de trabalhar na Europa.
# VOA

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Samuel

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