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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Papa Francisco propõe diálogo fraterno a países como China e Vietnã.

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Sem citar em nenhum momento os nomes da China ou Vietnã, o bispo de Roma estendeu a mão a esses e outros países asiáticos que não têm relações diplomáticas.

De la Vaissiere Haemi - O Papa Francisco convidou neste domingo, na Coreia do Sul, os países asiáticos, como China e Vietnã, a aceitar um diálogo respeitoso entre culturas e estabelecer relações plenas com o Vaticano.

Dirigindo-se aos bispos da Ásia na cidade sul-coreana de Haemi, cerca de 100 km ao sul de Seul, o santo padre convidou a Igreja a "ser diversificada e criativa" para o diálogo com as culturas desta vasta região.
'Eu não estou falando apenas de um diálogo político, mas do diálogo fraterno', pediuo papa (VINCENZO PINTO/AFP)
"Eu não estou falando apenas de um diálogo político, mas do diálogo fraterno", pediu o papa.

Mais tarde, ao celebrar uma missa como parte da Jornada da Juventude Asiática, o pontífice pediu aos jovens católicos do continente que "despertem" e defendam, mesmo arriscando suas vidas, como os mártires da Coreia, os valores do Evangelho na sociedade contemporânea.

Sem citar em nenhum momento os nomes da China ou Vietnã, o bispo de Roma estendeu a mão a esses e outros países asiáticos que não têm relações diplomáticas com a Santa Sé, como a Coreia do Norte, Afeganistão, Butão, Brunei, Laos ou Mianmar.

"Neste espírito de abertura para com o outro, espero fortemente que os países do continente com os quais a Santa Sé não tem uma relação plena não hesitem em promover o diálogo para o benefício de todos", lançou.

"Eu não estou falando apenas de um diálogo político, mas do diálogo fraterno". Estes países devem perceber que "os cristãos não chegam como conquistadores", acrescentou.

Hostil ao proselitismo, Francisco citou sobre o seu antecessor Bento XVI: "A Igreja não converte por proselitismo, mas por atração".

Com Hanoi, o Vaticano parece estar prestes a estabelecer relações diplomáticas, graças a um diálogo perseverante. Em Pequim, no entanto, a abordagem parece em ponto morto, devido a consagração de bispos sem a aprovação da Santa Sé.

Um continente promissor

Para a primeira viagem à Ásia desde que João Paulo II visitou a Índia em 1999, Francisco escolheu a Coreia do Sul, onde os cristãos são mais numerosos do que os budistas. Os católicos representam mais de 10% da população e 100.000 batismos são celebrados anualmente.

A Igreja Católica está crescendo na Ásia, mas por enquanto representa apenas 3,2% da população.

E, enquanto alguns países envelhecem, como no caso do Japão, oferecendo poucas chances de evangelização, outros países emergentes da Ásia são verdadeiras terras de missão.

Francisco pediu às delegações de 22 países, incluindo a China, a afirmar o "claro sentido da identidade" cristã, e preservar recorrendo à mensagem do Evangelho.

Crítica ao relativismo

O Papa escolheu, para o seu primeiro grande discurso sobre a Ásia, o santuário do mártir desconhecido de Haemi, que professa reverência aos mártires que fortaleceram o cristianismo na região.

O cardeal de Manila, Luis Antonio Tagle, um dos principais bispos da Ásia, saudou esta escolha.

"Com a beatificação (de 124 mártires coreanos), emocionei-me em ver que tivemos tantos antepassados que aceitaram pagar o preço de ser cristãos, chegando a dar sua vida. É uma inspiração para todos nós", disse o cardeal.

Durante sua visita à Coreia do Sul, o sucessor de Pedro não deixou de invocar as origens do cristianismo, advertindo que a fé está sendo ameaçada pelo materialismo e o relativismo.

Há "um relativismo prático, diário, que de forma quase imperceptível enfraquece toda a identidade". E, como disse na sexta-feira, a fé em Cristo é o "antídoto" contra "o câncer da desesperança" que leva muitos jovens asiáticos ao suicídio.

France Presse

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Samuel

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