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domingo, 26 de outubro de 2014

Brasil: Dilma é reeleita - o desafio, agora, é fazer o Brasil avançar.

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A presidente Dilma Rousseff prometeu dar prioridade no segundo mandato para a reforma política, o combate à corrupção e à inflação, e a promoção do crescimento econômico. A petista foi reeleita neste domingo (26/10) após vencer a disputa contra Aécio Neves (PSDB). A presidente somava 51,64% dos votos, ante 48,36% do tucano, com 99,98% das urnas apuradas no fim da noite.

“Não acredito, sinceramente, do fundo do meu coração, não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Entendo sim, que elas mobilizaram ideias e emoções, às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca de um futuro melhor para o país”, disse a presidente no primeiro pronunciamento após a confirmação da vitória, em Brasília. 

A petista fez um apelo aos partidos da base aliada, fragmentada durante as eleições - houve estados em que partidos coligados nacionalmente ao PT pediram voto para adversários. “Minhas primeiras pelavas são portanto de chamamento da base à união. Nas democracias maduras, união não significa necessariamente unidade de ideias, nem ação monolítica. (Significa) em primeiro lugar abertura e disposição para o diálogo. Esta presidenta aqui está disposta ao diálogo, e é este o meu primeiro compromisso do segundo mandato: diálogo”, disse a petista.

Sobre a reforma política, Dilma ressaltou que o tema foi um dos mais frequentes ao longo da campanha. “O meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar esta reforma, que é responsabilidade constitucional do Congresso, e que deve mobilizar a sociedade por meio de uma consulta popular”. A presidente propôs uma consulta popular, através de um plebiscito, para “encontrar a força e a legitimidade exigida neste momento de transformação”.

Outro “calcanhar de Aquiles” de Dilma durante o pleito, a inflação também foi lembrada no discurso. “Seguirei combatendo com rigor a inflação”, garantiu a petista, que planeja ainda “dar mais impulso à atividade econômica em todos os setores, em especial no setor industrial”. Dilma garantiu que se sentará com diversos setores da economia para dialogar. 

Dilma disse ainda que o Brasil “saiu maior dessa disputa”. “É hora de cada um, de todos nós, acreditarmos no Brasil, de ampliarmos o nosso sentimento de fé nessa nação incríovel, a quem nós temos o privilégio de pertencer e a responsabilidade de fazê-la cada vez mais próspera e mais justa”.

“Brasil, mais uma vez, esta filha tua não fugirá da luta. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro!”, despediu-se, emocionada, a presidente. Durante o pronunciamento, Dilma foi interrompida a todo momento por gritos da militância, que exaltou a ela e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente ao evento. Dilma fez questão de agradecer à militância e a Lula, a quem classificou como o “militante número 1 das causas do povo e do Brasil”.

# correiobraziliense.com.br

Vitória da presidente faz do PT única sigla a vencer 4 eleições diretas seguidas para o Planalto. Mas segundo mandato promete ser mais árduo que o primeiro

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, concede a entrevista coletiva, em Brasília - 10/09/2014


Depois de uma campanha extraordinariamente acirrada, uma vitória por margem estreita. É assim que a mineira Dilma Vana Rousseff, de 66 anos, chega a seu segundo mandato como presidente da República. A reeleição foi constatada às 20h31, quando, com mais de 98% das urnas apuradas, a petista alcançou 51,45% dos votos, não podendo mais ser superada por Aécio Neves (PSDB), que marcava 48,55%. A diferença de apenas três pontos porcentuais é a menor desde que o PT chegou ao poder, em 2002. Em 2010, a própria Dilma obteve 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano José Serra.
A vitória apertada prenuncia um segundo mandato muito mais difícil para a petista. Na última semana da corrida eleitoral, o escândalo do petrolão atingiu em cheio a presidente e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Conforme VEJA revelou, o doleiro Alberto Youssef, por um acordo de delação premiada, afirmou à Polícia Federal que tanto ela como Lula sabiam dos esquema de desvios na Petrobras, investigados no âmbito da Operação Lava Jato. A corrida eleitoral acabou, e Dilma tem agora de lidar com os desdobramentos do caso. Ao mesmo tempo, terá de enfrentar uma oposição revigorada e o cenário desolador de recessão técnica com inflação em alta. A combinação de um escândalo de proporções inéditas, cujos ingredientes vêm todos de investigações oficiais, adversários fortalecidos e economia em crise pode envolver Dilma numa tempestade perfeita.
Mas, antes mesmo de estrear o novo mandato, a presidente tem de decidir se vai ignorar o ponto de vista de quase metade do eleitorado ou adequar suas políticas para levá-lo em conta. A estreita diferença entre os candidatos é reflexo de uma corrida eleitoral cercada de reviravoltas, pontuada por uma tragédia e que entrará para a história pela agressividade de que o partido da presidente fez uso para não deixar o poder. Como prenunciou Dilma em março de 2013, o PT "fez o diabo" nesta campanha. No primeiro turno, a máquina de propaganda petista voltou sua artilharia contra Marina Silva, que se tornou cabeça de chapa do PSB após a morte de Eduardo Campos e em pouco tempo ascendeu nas pesquisas. Desidratada, Marina não chegou ao segundo turno. Foi, então, a vez de Aécio Neves tornar-se alvo do PT. Com eficiência incomparável, a máquina petista construiu a narrativa segundo a qual o tucano desrespeita as mulheres e foi agressivo com a chefe da nação. A partir dali, o PT aumentou a quantidade de golpes abaixo da linha da cintura. Eleita, Dilma leva a sigla a um marco histórico: o Partido dos Trabalhadores se torna a única sigla a vencer quatro eleições diretas seguidas para o Palácio do Planalto.
# epoca.globo.com

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Samuel

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