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domingo, 2 de novembro de 2014

Burkina Faso: oposição rejeita militares no poder.

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AFP
O tenente-coronel Isaac Zida assumiu a presidência interina de Burkina Faso neste sábado

A oposição de Burkina Faso afirmou neste sábado que não vai aceitar a tomada de poder pelos militares do país.
Depois de uma reunião, grupos de oposição prometeram realizar um protesto neste domingo e acrescentaram que a vitória da rebelião popular contra o presidente Blaise Compaoré pertence ao povo e não deve ser tomada pelos militares.
"A vitória nascida desta rebelião popular pertence ao povo e a tarefa de gerenciar a transição fica, por direito, com o povo. Em nenhum caso, pode ser confiscada pelo Exército", afirmou a oposição do país em uma declaração.
Na sexta-feira, em meio a protestos contra a tentativa de se reeleger, Compaoré, presidente de Burkina Faso há 27 anos, renunciou ao cargo.
Neste sábado, depois de divergências entre dois de seus mais altos oficiais, o Exército anunciou que o tenente-coronel Isaac Zida assumiu interinamente a presidência do país africano.
Em uma declaração, o Exército afirmou que Zida foi "escolhido de forma unânime para liderar o período de transição".

Protesto e credibilidade

A manifestação convocada pela oposição para este domingo deve ocorrer na capital, Ouagadougou.
Segundo o correspondente da BBC Thomas Fessy, que está no Senegal, em um país onde o presidente que acabou de renunciar dominou a cena política por quase três décadas, a oposição é fraca.
Mas, o comparecimento do público no protesto poderá ser visto como uma medida da credibilidade dos oposicionistas.
E a situação do país já levou a União Africana a se manifestar pedindo uma transição de poder liderada pelos civis e eleições livres e justas o mais rápido possível.
O líder da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma pediu que os militares "evitem qualquer ato ou declarações que possam levar a mais instabilidade".

Eleições

Blaise Compaoré, que renunciou depois de 27 anos na presidência de Burkina Faso, fugiu do país e agora está em Yamoussoukro, a capital do país vizinho, Costa do Marfim.
Segundo a agência de notícias AP, uma declaração do gabinete do presidente daquele país, Alassane Ouattara, afirmou que a Costa do Marfim recebeu Compaoré, a família do ex-presidente e os amigos mais próximos dele, e está prestando muita atenção aos eventos de Burkina Faso.
O correspondente da BBC Thomas Fessy afirmou que as comemorações pela partida de Compaoré estão sendo substituídas pelo temor de que esta rebelião popular possa estar sendo ameaçada por outro golpe militar.
Isaac Zida, que assumiu a presidência e era o segundo no comando da Guarda Presidencial do país, era muito próximo do ex-presidente, assim como o chefe do Exército, o general Honoré Traoré. E isto leva a questionamentos sobre quais são as verdadeiras intenções dos militares.
Além disso, segundo a Constituição do país, o presidente do Senado deve assumir a presidência em caso de renúncia e as eleições precisam ser realizadas entre 60 e 90 dias depois da saída do presidente.
Os protestos começaram no início da semana depois que Blaise Compaoré tentou aprovar uma emenda à Constituição e estender ainda mais sua permanência na presidência.
Na quinta-feira, o país entrou em estado de emergência e teve o Parlamento dissolvido para tentar controlar os manifestantes, que puseram fogo à sede do Legislativo e a edifícios governamentais.
# BBC

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Samuel

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