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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Líder de transição no Burkina Faso.

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Fotografia: AFP

O diplomata Michel Kafando foi designado Chefe de Estado interino do Burkina Faso até às eleições de 2015, anunciaram ontem as autoridades do país.

“O candidato consensual é Michel Kafando”, disse um representante da Igreja Católica que participou nas negociações para a escolha de um Presidente interino.
Michel Kafando, acrescentou a mesma fonte, foi seleccionado entre quatro candidatos depois de várias horas de negociações.
O Presidente de transição, que nomeia amanhã o primeiro-ministro responsável por formar um Governo de 25 elementos, não pode concorrer às eleições gerais do próximo ano.
Uma comissão de 23 pessoas, entre as quais representantes do Exército, de grupos tradicionais, religiosos e da sociedade civil, decidiu entre cinco candidatos: um diplomata, uma socióloga, dois jornalistas e um padre. 
Michel Kafando, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, cujo nome foi apresentado pelo Exército, era o candidato mais popular. A seguir, também indicada pelos militares, estava a socióloga Josephine Ouedraogo, antiga ministra para a Famíla, que trabalhou na Comissão Económica da Organização das Nações Unidas para a África.
A sociedade civil e a oposição burkinabe propuseram os nomes de Newton Ahmed Barry, editor chefe do jornal “L'Evenement”, e Cherif Moumina Sy, director do jornal “Bendre”.
Também foi aventada a hipótese de Paul Ouedraogo, um arcebispo católico, mas a igreja recordou que “o poder político e o sacerdócio são incompatíveis”. O Exército assinou no domingo a carta de transição, acertada com partidos de oposição, grupos civis e líderes religiosos, que estabelece as bases de “um Governo civil de transição”.
“Há duas Histórias no Burkina Faso, uma antes e outra depois de 30 de Outubro de 2014”, disse o tenente-coronel Isaac Zida, que tomou o poder um após o Presidente Blaise Compaoré ter renunciado ao cargo. Na cerimónia de assinatura da carta, realizada em Ouagadogou, estiveram presentes todas as forças políticas e sociais do Burkina Faso, representantes da Organização das Nações Unidas, da União Africana e da Comunidade Económica e de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Um a um, todos assinaram o documento, incluindo o tenente-coronel Isaac Zida, para quem a Carta de Transição é “uma homenagem vibrante a todo o povo de Burkina Fasso”. 
Apesar da oposição do Burkina Faso e da comunidade internacional terem pedido, desde o início, às Forças Armadas burkinabes que não participassem no processo, durante as negociações da Carta os militares mostraram o desejo de o cargo de primeiro-ministro ser ocupado por um dos seus homens.


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Samuel

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