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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Os EUA que não se intrometam nos negócios da Rússia.

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Os EUA que não se intrometam nos negócios da Rússia. 21189.jpeg

Observações sobre o que disse o presidente Putin: "Os EUA que não se intrometam nos negócios da Rússia" 22/11/2014, Peter Koenig,Vineyard of the Saker.


Press TV noticia, em matéria de 22/11/2014, que o presidente Putin, falando num fórum da Frente de Povos de Toda a Rússia, em Moscou, dia 17/11, disse que "Eles [os EUA] querem nos submeter, querem resolver os problemas deles, à nossa custa. Ninguém, na história, jamais conseguiu submeter a Rússia e ninguém jamais conseguirá."

Não há aí qualquer exagero. A Rússia não tem só uma sólida aliança monetária e comercial com a China, que já deixou para trás o sistema ocidental dominado pelo dólar ocidental; a Rússia é também um dos países chaves dos BRICS e da Organização de Cooperação de Xangai [orig. Shanghai Cooperation Organization (SCO)] que se reuniu em setembro passado em Dushanbe, Tadjiquistão, para ampliar o número de membros (China, Rússia, Cazaquistão, Tadjiquistão e Uzbequistão) e incluir Índia, Paquistão, Irã e muito provavelmente também a Mongólia. A Turquia, que abriga uma base crucialmente estratégica da OTAN e vacila entre o ocidente  e o oriente, aspirou durante algum tempo a também se integrar à OCX. Países falantes de turco e que já são membros da OCX apoiariam provavelmente a demanda da Turquia, o que criaria vasto conflito e seria rude golpe contra as potências ocidentais, especialmente Washington - e dificilmente passariam sem 'receber castigo'.

Essa OCX expandida controlaria cerca de 20% do petróleo do mundo e metade das reservas globais de gás. Além do mais, o bloco reuniria cerca de metade da população mundial. A OCX e os BRICS juntos cobrem mais de metade da população mundial e controlam 1/3 do PIB total mundial.

O lançamento de uma nova moeda global comum por esses países, seja imediatamente, de uma só vez, seja passo a passo, já é certeza. A questão é quando. Dado o curso desastroso das economias ocidentais, essa nova moeda e respectivo novo sistema monetário não podem ser providências muito demoradas. A nova moeda substituirá gradualmente o (petro)dólar no comércio mundial, e também como moeda de reserva. Esse último processo já começou. Há uma década, cerca de 90% das reservas mundiais eram securities denominadas em dólar. Hoje, essa proporção já encolheu para 60% e - apesar de a maioria dos seres humanos não terem nem ideia disso -, continua consistentemente a encolher.

Segundo o FMI, as reservas em outras moedas nos mercados emergentes encolheram para cerca de ¼ do que eram em 2003. De agosto de 2013 até fevereiro de 2014, a Coreia do Sul multiplicou por 25 suas reservas em yuan.

Significa que as palavras aparentemente 'duras' do presidente Putin encontram sólida base em fatos. O sistema ocidental predatório está se desmontando rapidamente. Rússia e China já estão, hoje, preparadas com um sistema alternativo. Trabalham ativamente com os outros países BRICS e da OCX para construir sistema monetário alternativo, em sólida maior escala, livre do FED, de Wall Street, do FMI e do Banco Internacional de Compensações [orig. Bank for International SettlementsBIS).

Epidemias e pandemias

Em outro campo, aparentemente sem relação com o que se discutiu acima, está emergindo fenômeno novo. Desde o início parece nada ter a ver com a disputa ente leste e oeste pelo poder econômico. Mas absolutamente não é fenômeno não conectado à fracassada economia ocidental.

Fala aqui da ameaça de pandemias mortais que parecem emergir todas ao mesmo tempo - e todas sob o controle da ONU e de seu braço especializado, a Organização Mundial da Saúde (OMS), constituída, assistida e aconselhada por várias empresas fabricantes de medicamentos, cuja atividade dentro da OMS é também ignorada pela opinião pública mundial. Quase todas as epidemias, potencialmente pandêmicas, começaram na África, onde estão hoje cerca de 60% dos recursos naturais não renováveis do planeta - recursos que são empenhadamente buscados, para o próprio conforto e bem-estar, pelas elites que governam os hemisférios ocidental e norte.

O ebola reapareceu há alguns meses na África Ocidental - Libéria, Sierra Leone, Guiné e, na sequência, disseminou-se para o Mali e a Nigéria. Ebola não é doença nova. Desde os anos setenta há casos observados e registrados na África Central, ex-Zaire. A OMS conhece antídotos e vacinas. Mas o Departamento de Defesa dos EUA - o qual, por falar dele, mantém um programa de pesquisas de armas para guerra biológica - contratou um laboratório canadense há dois anos, para testar e desenvolver uma vacina contra o ebola, em hospitais especialmente construídos para esse fim na Libéria e em Sierra Leone. Desde o início do novo surto de ebola em julho de 2014, já teriam morrido mais de 5 mil pessoas, segundo a OMS.

Há alguns dias, circulou a notícia, distribuída pela OMS, de uma outra epidemia, em Madagascar, que já provocara 40 mortes desde agosto de 2014. - A peste bubônica, também chamada Peste Negra, era considerada extinta, depois de ter dizimado 1/3 da população da Europa no século 14, embora haja notícia de uma forma menos virulenta da doença, que continuaria a existir até hoje. A última notícia de epidemia é de 1904, quando morreram cerca de 3% da população de Bombaim, em momento em que ainda não havia antídotos. A versão que se encontra hoje pode, ao que se sabe, ser combatida bem facilmente com antibióticos e pesticidas. Assim sendo, por que continuaria a matar pessoas em Madagascar? E por que as notícias só apareceram agora?

Há algumas semanas, o vírus da febre aviária, o mortal H5N1, foi novamente encontrado nos Países Baixos, na Alemanha e no Reino Unido. De sete casos recentemente notificados dessa febre aviária no Egito, dois doentes morreram. Em 2009, graças a um falso alarme distribuído pela OMS, a Europa comprou centenas de milhares de doses de vacina anti-H5N1 - o que foi como ganhar na loteria para as gigantes da indústria farmacêutica -, escândalo que maculou profundamente a imagem da OMS. Em alguns países, dentre os quais a Suíça, pessoas que não manifestavam qualquer sintoma de resfriado foram praticamente forçadas a vacinar-se.[1]

A epidemia de AIDS (em português SIDA, Síndrome Da Imunodeficiência Adquirida), doença causada pelo vírus HIV - também criado como experimento do Pentágono para a guerra biológica -, eclodiu nos anos 1980s, também na África, de onde se teria disseminado para o Haiti, de onde teria sido 'importada' para os EUA e para o resto do mundo. Hoje, embora permaneça incurável, a doença já pode ser controlada. Mas uma nova cepa do mesmo vírus sempre poderá ser facilmente criada, para tornar impotentes as drogas que se usam hoje.

Tudo isso obriga a pensar em esforço organizado e concentrado, pela elite do poder, para (i) manter paralisadas as populações; e justificar a aplicação de leis marciais (e na maioria das vezes de lei-zero) para sufocar quaisquer levantes potenciais, por exemplo contra uma nova onda de assalto/roubo organizado pela ganância da predatória elite econômica ocidental; e (ii) para ajudar a gradualmente reduzir a população mundial - alvo que a elite ocidental busca alcançar desde o final da 2ª Guerra Mundial - e também um dos objetivos chaves do Grupo Bilderberg, como já se ouviu anunciado por várias figuras do poder como, dentre outras, Bill Gates e, várias vezes, também por Henry Kissinger, muito provavelmente o pior criminoso de guerra ainda vivo no mundo.

Alguns doentes podem ser facilmente postos sob quarentena por Ordem Executiva assinada pelo presidente, sob o pretexto de que a quarentena dos doentes protegeria a população em geral - e aquelas pessoas podem receber vacinas e antídotos desenvolvidos clandestinamente como parte do programa de guerra biológica - para protegerem a elite -, com outros medicamentos destinados ao público em grande escala, provavelmente já distribuídos junto com a própria doença que se supõem que devessem evitar. Uma vez que Washington dê a ordem, por exemplo, de vacinação obrigatória, ou de lei marcial, - os lacaios europeus simplesmente obedecerão; é modo fácil para manter as populações sob controle, ao mesmo tempo que o sistema financeiro ocidental corre para o seu objetivo final: depredar, pôr abaixo, reduzir a ruínas o que reste das redes de proteção social, de saúde pública e as poupanças públicas.

Mais uma vez - no cenário da economia ocidental em cacos e das ameaças das pandemias construídas contra os pobres do mundo -, as palavras duras do presidente Putin contra os EUA, aquele seu grito de 'não se metam com a Rússia' - são sinal bem claro para que Washington não se atreva, para que reconsidere seus 'planos' contra uma Rússia (e uma China) já vigilantes, no momento em que a única realidade que se vê no horizonte é o iminente colapso do sistema monetário ocidental; e já atentos, também, ao jogo sujíssimo das ameaças massivas de guerra militar e biológica no qual o ocidente ainda insiste.

É ideia que merece um segundo de atenção? Claro que merece. Como também merece divulgação massiva, para que as pessoas tenham os meios para ligar todos os pontos. *****
# pravda.ru

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Samuel

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