Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Governo cubano libertou dissidentes.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Fotografia: DR

O governo de Cuba libertou alguns dos 53 presos no âmbito do acordo político que permitiu a entrega de três espiões cubanos que estavam presos nos Estados Unidos, confirmou ontem o Departamento de Estado.

“Alguns presos políticos já foram libertados”, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, na sua conferência de imprensa diária. Não deu detalhes sobre o número ou a identidade dos presos porque a administração, que elaborou a lista dos 53 prisioneiros políticos que devem ser libertados, decidiu mantê-la em segredo.
A porta-voz defendeu a decisão de não publicar a lista, apesar dos pedidos de transparência e acusações de sigilo feitas por sectores da dissidência cubana, porque os Estados Unidos “não estão a tentar pôr um alvo maior nos dissidentes cubanos, mas conseguir que os libertem”.
Em 17 de Dezembro o Presidente de Cuba, Raul Castro, anunciou que o seu governo decidiu libertar presos que os Estados Unidos “tinham demonstrado interesse”, mas sem especificar quem e quantos são.
A medida, disse, foi tomada “de forma unilateral, como é nossa prática e em estrito apego ao nosso ordenamento legal”.
Raul Castro referiu-se à libertação de presos ao anunciar o retorno a Cuba de Gerardo Hernández, Ramón Labañino e António Guerrero, os três agentes cubanos que ainda permaneciam presos nos EUA, desde 1998.
Psaki assegurou ontem que o compromisso de libertar os dissidentes é um que Cuba “fez aos Estados Unidos e ao Vaticano”, que facilitou os contactos secretos entre as delegações norte-americana e cubana que conduziram ao anúncio da normalização das relações entre os dois países.
“Vamos continuar a pedir ao governo de Cuba que cumpra o seu compromisso. Gostávamos de ver este processo completado num futuro próximo”, acrescentou a porta-voz.
O senador republicano Marco Rubio, de origem cubana, pediu ao Presidente Barack Obama para cancelar as conversas bilaterais previstas para este mês em Havana até que Cuba cumpra o compromisso de libertar os 53 prisioneiros.
O senador pela Flórida é um dos mais críticos à política de normalização de relações com Cuba anunciada por Obama em Dezembro.
Psaki informou que a viagem da delegação norte-americana a Havana vai ser uma “oportunidade de falar directamente sobre assuntos de direitos humanos” e defendeu a nova política dos EUA para Cuba, que “faz mais pelo povo cubano do que antes, quando eram mantidos isolados de todo mundo”. A viagem a Cuba de funcionários norte-americanos no final de Janeiro vai ser a primeira missão de alto nível ao país e é liderada pela secretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson.
A visita tem como objectivo principal manter uma nova ronda do diálogo migratório, retomada em 2013 entre os dois países, mas também vão ser discutidos temas de direitos humanos, disse Psaki.
#jornaldeangola.sapo.ao

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página