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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Presidente angolano reúne Conselho da República, num gesto raro.

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É a primeira vez que o órgão consultivo angolano se vai reunir depois das eleições de 2012. Angola enfrenta uma grave crise económica motivada pela queda do preço do petróleo a nível mundial.

O Presidente angolano anunciou para a manhã desta terça-feira (10.02), na Cidade Alta, em Luanda, uma reunião do Conselho da República, um órgão consultivo que engloba dirigentes da oposição e ainda o vice-Presidente, Manuel Vicente, o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, o presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, e o Procurador-Geral da República, João Maria de Sousa.
A convocatória inesperada de José Eduardo dos Santos, a primeira desde as eleições gerais de 2012, surge numa altura em que o país se debate com uma grave crise económica, que obrigou o Governo angolano a cancelar vários projetos sociais e educacionais. Na sexta-feira passada, um dia antes do anúncio da reunião, o Conselho de Ministros angolano aprovou uma proposta de Orçamento de Estado retificativo para 2015, que prevê o corte de um terço do total da despesa pública.

Alcides Sakala, porta-voz da UNITA
Pouco se sabe sobre o que estará em debate
De momento, desconhece-se ainda em concreto quais serão os temas em discussão na reunião do Conselho da República. Alcides Sakala, da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), diz apenas que há várias questões que o seu partido pretende colocar ao Presidente angolano relativamente à vida política do país.
"Naturalmente, o nosso presidente, Isaías Samakuva, vai estar ali porque tem assento neste Conselho", diz Sakala, porta-voz do maior partido da oposição. "Temos, de facto, um conjunto de preocupações neste ano de 2015, que terá muitos desafios."
Sakala recusou-se a entrar em pormenores sobre o conjunto de preocupações que o partido levará ao encontro, garantindo apenas que Samakuva falará à imprensa depois da reunião.
A Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), terceira força parlamentar do país, preferiu não comentar a convocatória de emergência do órgão de consulta do Presidente da República.
Já o vice-presidente da bancada parlamentar do Movimento para a Libertação de Angola (MPLA), João Pinto, entende que conjuntura política e económica que o país vive atualmente estará na base da convocatória.
"Tem a ver com a própria conjuntura económica internacional, a queda do preço do petróleo. É nestes termos que o Presidente da República convoca o Conselho", afirma Pinto, em entrevista à DW África. Mas, segundo o deputado, "não há necessidade de grandes especulações sobre isto. É um órgão de consulta, sendo assim só funciona tomando em conta o interesse que o seu Presidente tiver sobre assuntos transversais. É essa a leitura que devemos fazer."

#dw.de

Rafael Marques denuncia expropriação de terras em Angola.

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Samuel

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