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quarta-feira, 20 de maio de 2015

África do Sul pede desculpa a Moçambique pela violência xenófoba.

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"É importante para nós apresentar desculpas em nome da minoria que se comportou mal", declarou Jacob Zuma, dirigindo-se a Filipe Nyusi, após uma reunião entre os dois estadistas, em Maputo.
Presidente da África do Sul, Jacob Zuma

O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, pediu esta quarta-feira (20.05) desculpas aos moçambicanos pela recente onda de xenofobia no seu pais. "É muito importante para nós pedirmos desculpas.

Zuma falava no início de conversações oficiais entre delegações dos dois paises no primeiro dia da sua visita de Estado a Moçambique.

O Presidente da África do Sul Jacob Zuma afirmou que os recentes actos de xenofobia não se justificam tendo em conta os laços de irmandade que ligam os moçambicanos e sul-africanos.
Imagem do assassinato de Emmanuel Sithole capturada em Alexandra pelo fotógrafo James Oatway da Sunday Times
O estadista sul-africano disse que "a onda de violência contra os estrangeiros foi perpetrada por uma minoria que não representa a vontade da maioria dos sul- africanos". Acrescentou que os dois países "vão trabalhar em conjunto de modo a evitar que situações do género se repitam no futuro".

Dados oficiais divulgados pelas autoridades de Maputo indicam que sete moçambicanos morreram e cerca de três mil tiveram de regressaer à casa devido à onda de xenofobia.

Mais recentemente, há menos de uma semana, a África do Sul deteve cerca de mil imigrantes ilegais moçambicanos, metade dos quais já foi repatriada compulsivamente.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique Oldemiro Baloi disse que durante as conversações as duas partes concordaram que "no caso das deportações a necessidade de uma maior comunicação entre os dois países de modo que estes processos decorrarm sem grandes perturbações".

Nas conversações as duas delegações concluíram que devem ser melhorados os mecanismos de coordenação na implementação dos acordos já celebrados.

África do Sul a braços com grande crise energética
A barragem de Cahora Bassa situa-se no Rio Zambeze, na província moçambicana de Tete
Essas conversações foram antecedidas de um encontro a sós entre os presidentes moçambicano Filipe Nyusi e sul-africano Jacob Zuma.

Um dos pontos que Zuma levou na bagagem para Maputo está relacionado com a energia, numa altura em que o seu pais regista aquela que é considerada a maior crise de que há memoria no sector.

A África do Sul, maior consumidor de energia da hidroeléctrica de Cahora Bassa em Moçambique, está a procura de fontes alternativas fora do pais para ultrapassar a crise que tem provocado cortes constantes no fornecimento de electricidade à economia nacional.
O ministro moçambicano dos Recursos Naturais e Energia, Pedro Couto disse que o seu país pode ser uma alternativa. "Moçambique tem um grande potencial energético. A produção é para o consumo interno e naturalmente para os países vizinhos nomeadamente a África do Sul que é um mercado incontornável".

A África do Sul é um importante parceiro comercial de Moçambique e o maior importador da energia da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB). Por outro lado, acolhe a maior comunidade de moçambicanos na diáspora.
#dw.de

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Samuel

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