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domingo, 3 de maio de 2015

Os alunos da Universidade da Serra Leoa desafiam o Ebola para garantir a colação de grau.

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O Presidente da Serra Leoa Ernest Bai Koroma. FOTO | ARQUIVO

A Universidade de Serra Leoa (USL) realizou neste Sábado sua primeira cerimônia de convocação anual desde a eclosão da epidemia de Ebola.

A cerimônia no campus Fourah Bay College até o Monte Aureol, ocorreu quatro meses após o adiamento da última formação em dezembro, devido à epidemia.

Normalmente, o encontro é o maior realizado pela universidade, consagra juntos acadêmicos, estudantes, do pais e membros da família.

Mas o evento deste ano foi um assunto chave em meio a temores de que o vírus ainda estava ocasionando novos casos no norte e nas regiões do oeste.

Havia preocupações sobre a realização da cerimônia, mas os funcionários da USL Leone disseram que foram tomadas todas as precauções para garantir que nenhum contato físico ocorreria, através do qual os cientistas afirmam que o vírus é transmitido.

Até sábado último, 3.536 pessoas morreram na Serra Leoa devido ao vírus, entre um total de 8592 casos.

A transmissão do vírus reduziu-se drasticamente, com números flutuantes entre zero e um verificados nas últimas semanas.

Para reduzir os riscos

A Cerimônia de sábado foi realizada mesmo que havendo um estado de emergência de saúde pública em vigor desde julho 2014 que não foi levantado.

O porta-voz USL Munda Rogers disse que foi seguiu todos os protocolos e tiveram a aprovação do governo para realizar a cerimônia.

Sr. Rogers disse que foram tomadas outras medidas para limitar o contato corpo a corpo, incluindo a exclusão de aperto de mão, uma prática comum durante a entrega dos certificados aos alunos.
O Presidente Ernest Bai Koroma, que é o reitor da universidade, não compareceu, apesar de expectativa que ele faria, disseram as fontes.

"Nós temos a permissão do governo para ir adiante com essa atividade porque estava muito atrasada", disse Rogers.

Ele disse que, pela primeira vez na história da universidade, graduandos não apertaram as mãos durante a cerimônia com o chanceler da universidade ou outros funcionários.

A administração da universidade também teve que convidar um número menor de pessoas para a cerimônia para reduzir os riscos, acrescentou o Sr. Rogers.

# africareview.com

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Samuel

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