O Estado Islâmico, ISIS ou Daesh, foi criado pela CIA, o MOSSAD e o MI6 para acabar com a Síria. O
professor Michel Chossudovsky, economista canadense e diretor do Centro de
Investigação sobre a Globalização, de Montreal, enumerou 24 verdades que os
governos ocidentais não querem que a população conheça sobre o ISIS ( Estado
Islâmico) e a Al-Qaeda… Como é possível que sigam o jogo dos Estados Unidos
encaminhado a criar um estado mundial policial? Passando pela destruição de
povos, culturas ancestrais e restos de antigas civilizações. A barbárie em sua
máxima dimensão.
Michel Chossudovsky/Resumen Latinoamericano/Global Research
COISAS QUE NÃO QUEREM QUE SAIBAMOS SOBRE A AL-QAEDA
1 – Os Estados Unidos apoiaram a Al Qaeda e suas organizações afiliadas
durante quase meio século, desde o apogeu da guerra afegano-soviética.
2 – A CIA criou campos de treinamento para a Al-Qaeda no Paquistão. No
período de dez anos, desde 1982 até 1992, cerca de 35.000 jihadistas
procedentes de 43 países islâmicos foram recrutados pela CIA para lutar na
jihad afegã contra a União Soviética.
3 – Desde a época da Administração Reagan, Washington apoiou a rede
terrorista islâmica. Ronald Reagan qualificou esses terroristas como “lutadores
pela liberdade”.
Os EUA forneceram armas às brigadas islâmicas. Tudo era por “uma boa
causa”: a luta contra a União Soviética e a mudança do regime, o que levou ao
desaparecimento de um governo secular no Afeganistão.
Apenas precisamos lembrar os filmes de propaganda da época, como o
célebre Rambo III…
4 – Os livros de textos jihadistas publicados pela Universidade de
Nebraska. Os Estados Unidos gastaram milhões de dólares para fornecer livros de
textos repletos de imagens violentas e ensinamentos islâmicos às escolas
afegãs.
5 – Osama bin Laden, fundador da Al Qaeda e homem mais odiado dos Estados
Unidos, foi recrutado pela CIA em 1979, no próprio começo da guerra jihadista
do Afeganistão contra a União Soviética. Na época, Bin Laden tinha 22 anos e
foi treinado em um campo de treinamento de guerrilhas patrocinado pela CIA.
Segundo o Professor Chossudovsky, a Al Qaeda se encontrava por trás dos
ataques do 11 de setembro. De fato, o ataque terrorista de 2001 proporcionou
uma justificativa para uma guerra contra Afeganistão, sob o argumento de que o
Afeganistão era um estado patrocinador do terrorismo da Al Qaeda.
6 – O Estado Islâmico ou ISIS era originalmente uma entidade afiliada à
Al Qaeda, criada pela inteligência dos Estados Unidos, com o apoio do M16
Britânico, o Mossad Israelense, os serviços da Arábia Saudita (GIP ou Ri’āsat
Al-Istikhbarat Al-‘Amah (رئاسة الاستخبارات العامة).
7 – As brigadas do ISIS sempre estiveram envolvidas no apoio à
insurgência que os EUA e a OTAN têm dirigido contra o governo sírio de Bashar
al Assad.
8 – A OTAN e o Estado Maior da Turquia foram os responsáveis pela
contratação de mercenários do ISIS e Al Nusrah desde o início da insurgência
síria, em março de 2011.
Segundo fontes da inteligência israelense, publicadas na web DEBKA, esta
iniciativa consistiu em: “Uma campanha para recrutar milhares de voluntários
muçulmanos em países do Oriente Médio e do mundo mulçumano para lutar junto dos
rebeldes sírios. O exército turco aloja estes voluntários, os treina e assegura
sua entrada na Síria”.
9 – Existem membros das forças especiais ocidentais e agentes de
inteligência ocidentais dentro das fileiras do ISIS. Membros das Forças
Especiais Britânicas e do M16 participaram do treinamento dos rebeldes
jihadistas na Síria.
10 – Especialistas militares ocidentais contratados pelo Pentágono
treinaram os terroristas no uso das armas químicas.
“Os Estados Unidos e alguns aliados europeus estão utilizando
contratados da defesa para treinar os rebeldes sírios sobre como assegurar os
arsenais de armas químicas na Síria, segundo informou um alto funcionário dos
Estados Unidos e vários diplomatas de alto nível à CNN”.
11 – As decapitações brutais realizadas pelos terroristas do ISIS
constituem os programas de treinamento patrocinados pela CIA nos campos da
Arábia Saudita e Qatar e cujo objetivo é causar pavor e comoção.
12 – Muitos dos criminosos recrutados pelo ISIS são presidiários
condenados libertos dos cárceres da Arábia Saudita, país aliado do Ocidente.
Entre eles encontram-se cidadãos sauditas condenados à morte, que foram recrutados
para se unirem às brigadas terroristas.
13 – Israel apoiou as brigadas do ISIS e Al Nusrah dos Altos do Golán,
em sua luta contra o governo de Al-Assad e as forças xiitas da Hezbollah.
Combatentes jihadistas se reúnem regularmente com oficiais das Forças de
Defesa Israelenses (FDI), assim como com o primeiro ministro Netanyahu.
O alto comando das FDI reconhece tacitamente que: “elementos da jihad
global dentro da Síria, membros do ISIS e Al Nusrah, são apoiados por Israel”.
14 – Os soldados do ISIS dentro da Síria trabalham sob as ordens da
aliança militar ocidental. Seu mandato tácito é causar estragos e destruição na
Síria e Iraque.
Uma prova disso é a foto em que o senador estadunidense John McCain se
reúne com líderes terroristas jihadistas na Síria.
15 – As milícias do ISIS, que atualmente são o alvo de uma campanha de
bombardeios dos Estados Unidos e da OTAN sob o manto da “luta contra o
terrorismo”, continuam sendo apoiadas secretamente pelo Ocidente.
Forças xiitas que lutam contra o ISIS no Iraque, assim como membros do
próprio exército iraquiano denunciaram repetidamente as ajudas militares
fornecidas pelos Estados Unidos aos terroristas do ISIS, enquanto combatiam
contra eles.
16 – Os bombardeios estadunidenses e aliados não estão apontando o ISIS,
mas possuem o objetivo de bombardear a infraestrutura econômica do Iraque e
Síria, incluindo suas fábricas e refinarias de petróleo.
17 – O projeto do ISIS de criar um califado faz parte de uma agenda
política exterior dos Estados Unidos, que pretende dividir o Iraque e a Síria
em territórios separados: um califado islâmico sunita, uma República Árabe
xiita e a República do Curdistão.
18 – “A Guerra Global contra o Terrorismo” se apresenta frente à opinião
pública como um “choque de civilizações”, uma guerra entre os valores e as
religiões quando, na realidade, trata-se de uma guerra de conquista, guiada por
objetivos estratégicos e econômicos.
19 – As brigadas terroristas da Al Qaeda, patrocinadas secretamente
pelas agências de inteligência ocidentais, foram implantadas no Mali, Níger,
Nigéria, República da África Central, Somália e Iêmen para levar o caos a esses
países e justificar uma intervenção militar ocidental.
20 – Boko Haram na Nigéria, Al Shabab na Somália, o Grupo de Combate
Islâmico da Líbia, (apoiado pela OTAN em 2011), Al Qaeda no Magreb Islâmico e
Jemaah Islamiya na Indonésia, entre outros, são grupos afiliados à Al Qaeda,
que são secretamente apoiados pela inteligência ocidental.
21 – Os Estados Unidos também estão apoiando organizações terroristas
afiliadas à Al Qaeda na região autônoma Uigur, na China. Seu objetivo é
desencadear a instabilidade política no oeste da China.
22 – A ameaça terrorista local, como a que vemos nos EUA ou Europa, é
uma fabricação promovida pelos governos ocidentais e apoiada pelos meios de
comunicação com a finalidade de criar uma atmosfera de medo e intimidação, que
leve a uma anulação das liberdades civis e favoreça a instalação de um estado policial.
Por sua vez, as prisões, julgamentos e condenações de “terroristas
islâmicos” servem para sustentar a legitimidade do Estado de Segurança Interna
dos Estados Unidos e a crescente militarização de suas forças de segurança.
O objetivo final é inculcar na mente de milhões de estadunidenses que o
inimigo é real e que a Administração dos Estados Unidos protegerá a vida de
seus cidadãos.
O mesmo podemos dizer de países como França, Reino Unido ou Austrália.
23 – A campanha “antiterrorista” contra o Estado Islâmico contribuiu com
a demonização dos muçulmanos que, aos olhos da opinião pública ocidental, se
associam cada vez mais aos jihadistas, assentando assim as bases para um choque
de religiões e civilizações.
24 – Qualquer um que se atreva a questionar a validade da “Guerra Global
contra o Terrorismo” é qualificado como terrorista e se vê submetido às leis
antiterroristas.
Estabelece-se com isso, um primeiro instrumento para perseguir qualquer
tipo de dissidente ideológico, associando-o ao terrorismo.
Esta ferramenta poderá ser estendida posteriormente a qualquer outro
tipo de dissidência ideológica.
Como vemos, a administração Obama finalmente impõe um consenso
diabólico, com o apoio de seus aliados e do papel cúmplice do Conselho de
Segurança das Nações Unidas.
A imprensa ocidental abraça esse consenso de forma obediente e
entusiasta; descreve o Estado Islâmico como uma entidade independente, surgida
do nada, um inimigo exterior que ameaça os valores “pacíficos e democráticos”
do mundo ocidental.
Criou-se um inimigo que pode aparecer e atuar em qualquer momento, como
um fantasma com o qual se assusta a população quando mais convenha e empurrá-la
a aceitar qualquer tipo de política repressiva das liberdades e qualquer tipo
de ação militarista a serviço dos grandes poderes ocidentais.
E pelo visto, este drama, apenas começou…
Fonte:
http://www.resumenlatinoamericano.org/2015/05/26/24-cosas-sobre-isis-y-al-qaeda-que-no-quieren-que-sepas/
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)
#pravda.ru
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Samuel