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sábado, 27 de junho de 2015

Burundi: Material da eleição incendiado com o Burundi se preparando para as eleições.

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Presidente Pierre Nkurunziza. ARQUIVO | NATION MEDIA GROUP

Atacantes no Burundi incendiaram material eleitoral e arremessaram granadas, informaram os funcionários neste sábado, o que aumenta ainda mais a tensão, isso a dois dias antes de votações-livres, e em meio a essa turbulência a ONU pede adiamento. 

A oposição disse na sexta-feira que estava boicotando votações alegando que não é possível realizar uma eleição justa depois de semanas de violência sobre a candidatura do Presidente Pierre Nkurunziza para permanecer no poder.

As eleições parlamentares e locais foram definidas para serem realizadas na segunda-feira, e a eleição presidencial em 15 de julho. 

Funcionários nacionais da comissão eleitoral confirmaram o ataque no Distrito Ntega no nordeste, a alguns 200 quilômetros da capital Bujumbura, mas não há nenhuma indicação de quem é o responsável. 

"Um grupo de jovens não identificados aproveitou a polícia que estava dormindo em serviço e incendiou o material eleitoral num edifício de habitação," o governador local Reverien Nzigamasabo disse à AFP neste Sábado.  

"Parte das urnas e cabines de voto foram queimados, mas algumas pessoas conseguiram salvar o resto."Soldados dispararam tiros contra a quadrilha para afastá-la,, disse a polícia. 

Permanecer refém 

Duas granadas também foram lançadas durante a noite desta sexta-feira em Bujumbura, disseram testemunhas, mas ao contrário de uma série de ataques semelhantes, ninguém ficou ferido. 

Tiroteios também foram ouvidos na capital durante a noite, como tem sido nos últimos dias. 

Cerca de 70 pessoas foram mortas nas semanas de manifestações do golpe fracassado que foi brutalmente reprimido, provocando um êxodo de mais de 127.000 pessoas para países vizinhos. 

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon,  pediu na sexta-feira o adiamento das eleições depois que a oposição disse que não iria participar nas eleições que vê o Burundi enfrentar sua pior crise desde a guerra civil que terminou há nove anos. 

Do Burundi o Embaixador Albert Shingiro da ONU, no entanto, disse aos membros do Conselho de Segurança de que 15  das urnas iriam adiante como planejado. 

"O governo simplesmente não pode aceitar que a cabeça caia em um vazio institucional, em um abismo", disse ele na sexta-feira. 

"Noventa e cinco por cento da população quer avançar para que a eleição não fique refém desta minoria radical", disse ele, acusando a oposição de agir "como crianças mimadas" que nunca estão satisfeitas. 

O Burundi ficou mergulhado em crise no final de abril, quando o Nkurunziza lançou sua candidatura para um terceiro mandato consecutivo de cinco anos, provocando protestos generalizados.

#africareview.com

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Samuel

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