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sábado, 15 de agosto de 2015

Burundi: o assassinato do ex-Chefe do Estado Maior do Exército.

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Soldados ficam de guarda em Mugongomanga, a 30 km a leste de Bujumbura, em junho 2015 © Carl de Souza / AFP

Um ex-coronel da armada Burundiense, chefe de estado maior durante a guerra civil (1993-2006), foi assassinado no sábado em Bujumbura, informações cedidas de fontes concordantes.

Coronel Jean Bikomagu foi morto ao meio-dia por assaltantes não identificados enquanto ele estava voltando para casa no distrito de Kabondo (sul), disse à AFP um membro de sua família. Os agressores abriram fogo contra seu carro no portão de casa. Sua filha ficou gravemente ferido. Os agressores fugiram, precisaram da mesma fonte.

O Coronel Bikomagu era uma figura das ex-Forças Armadas Burundiense (FAB) durante a guerra civil entre o exército dominado pela minoria tutsi e rebeldes hutus.

Sua morte ocorreu dez dias após o assassinato do cacique do do regime e homem forte do aparelho de segurança, o general Adolphe Nshimirimana. Este muito próximo ao presidente Pierre Nkurunziza, uma das figuras-chave dos ex-rebeldes hutus CNDD-FDD agora no poder, tinha sido morto em um ataque com foguete em um bairro do norte da capital, aumentando temores de represálias sangrentas do campo presidencial.

No dia seguinte, um célebre defensor dos direitos humanos do Burundi, Pierre-Claver Mbonimpa, que havia repetidamente acusado publicamente o General Nshimirimana de ter executado os opositores, tinha sido ferido numa tentativa de assassinato. Ele deixou o país depois para a Bélgica.

A vontade feroz do presidente Pierre Nkurunziza - eleito em 2005 e reeleito em 2010 - de concorrer a um terceiro mandato, apesar das críticas da oposição, da sociedade civil, da Igreja Católica e da comunidade internacional, mergulhou o seu pequeno país da África dos Grandes Lagos em uma grave crise política, pontuada pela violência mortal.

#jeuneafrique.com

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Samuel

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