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segunda-feira, 18 de abril de 2016

ANGOLA: ISABEL DOS SANTOS É IDÓNEA? NÃO, DIZ O BANCO DE PORTUGAL.

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A empresária Isabel dos Santos (filha de sua majestade o rei de Angola) retirou apoio ao acordo com o Caixabank sobre o BPI depois de o Banco de Portugal (BdP ) lhe ter comunicado já esta semana, e pessoalmente, que não lhe dava o registo de idoneidade para exercer funções na administração do BIC Portugal, onde é a maior accionista.

Ainformação foi recolhida pelo PÚBLICO junto de fonte não oficial do supervisor que informou que a decisão extrema do BdP se estende a outros gestores do BIC que pediram também o registo da idoneidade.
O quadro de impasse que se verifica já levou o governo a enviar para a Presidência da Republica o diploma que acaba com o fim da blindagem dos estatutos que impera no BPI e dá direito de veto à empresária angolana, conforme avança a SIC Notícias.
Este domingo, a administração do BPI anunciou, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que não há acordo entre os espanhóis do CaixaBank e a Santoro Finance, a sociedade que controla os interesses da empresária angolana Isabel dos Santos, sobre a nova estrutura accionista do BPI.
No passado fim-de-semana, os dois principais accionistas do BPI tinham anunciado ao mercado que tinham chegado a um entendimento em relação ao futuro do banco, permitindo que o BPI passasse a cumprir as exigências que o regulador europeu faz, nomeadamente no que diz respeito à exposição da instituição financeira a Angola.
No entanto, depois de este sábado a sociedade liderada por Isabel dos Santos ter afirmado que havia ainda “elementos pendentes” no acordo, este domingo a administração do BPI vem declarar o acordo anunciado como ficando “sem efeito”, justificando este desfecho com o facto de Isabel dos Santos ter feito novas exigências que não faziam parte do entendimento inicial.
“O Banco BPI informa que ficou sem efeito o entendimento que foi anunciado ao mercado no passado dia 10 de Abril e a solução que no quadro do mesmo estava prevista”, afirma o comunicado enviado à CMVM.
A administração do BPI explica que, “já depois do dia 10 de Abril, a Santoro Finance desrespeitou o que tinha acordado e veio a solicitar alterações” aos documentos contratuais que tinham sido aí acordados. Se em relação a algumas das alterações, o banco diz que “foi possível chegar a um acordo”, no que diz respeito a uma das alterações solicitadas um novo entendimento não foi possível, já que “pela sua relevância, iria desfigurar gravemente a solução que fora acordada”.
O BPI não diz que alteração era essa e afirma que “está em contacto com o Banco Central Europeu para ser encontrada uma alternativa”.
Já esta tarde, o primeiro-ministro António Costa lamentou o fim do acordo, disse que o Governo vai deixar de ter um papel de intermediação nesta matéria e manifestou confiança que os accionistas do BPI, Caixabank e Santoro, em conjunto com a administração liderada por Fernando Ulrich encontrem uma solução para responder às exigências do Banco Central Europeu.

Folha 8 com Público/Cristina Ferreira

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