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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Cuba e os Estados Unidos combaterão doenças juntos..

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Photo: Jose M. Correa
WASHIGTON. — As autoridades sanitárias de Cuba e os Estados Unidos assinaram no começo da semana um inédito memorando de entendimento para cooperar no combate às doenças que afetam às duas as nações vizinhas e trocar experiências.
O acordo assinado em Washington pelo departamento de Saúde e Serviços Humanos (SSH) estadunidense e o Ministério de Saúde Pública cubano abre o caminho para coordenar ações em um amplo espectro de assuntos como segurança global, doenças transmissíveis, pesquisas e desenvolvimento e tecnologia da informação.
Segundo o site oficial do SSH, ambos os países têm interesse em detectar e responder às doenças infecciosas emergentes como a dengue e a chikungunya, transmitidas pelos mosquitos. Compartilham também os problemas de uma população envelhecida e a necessidade de encontrar soluções às doenças neurodegenerativas e outras não transmissíveis, inclusive o câncer.             
“Cuba tem feito importantes contribuições à ciência e à saúde, como demonstram sua participação na resposta ao Ébola na África Ocidental e tornar-se o primeiro país em eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho”, assegurou em um comunicado a secretária norte-americana da Saúde, Sylvia Mathews Burwell.
“Esta nova colaboração é uma oportunidade histórica para que ambos os países se apoiem em seus conhecimentos e experiências, em benefício da pesquisa biomédica e a saúde pública em geral”, precisou.
Segundo o artigo publicado no Huffington Post, o enfrentamento ao Zika vírus é outro tema que inclui o memorando de entendimento assinado em 13 de junho passado durante a visita a Washington do ministro cubano da Saúde Pública, Roberto Morales Ojeda.
O chefe do escritório de Assuntos Globais do HHS, Jimmy Kolker, ressaltou que os Estados Unidos poderão acessar à ampla experiência cubana no enfrentamento às doenças tropicais transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.
“A Ilha”, manifestou Kolker, “conta com um dos centros que colaboram com a Organização Mundial da Saúde no combate à dengue, uma doença similar ao Zika vírus, cuja propagação mundial incrementou os alarmes neste ano”.
“Há um valor epidemiológico em comunicar-se com Cuba”, disse o funcionário. “O Zika vírus fez com que as pessoas pensem na relação próxima que temos por causa da proximidade geográfica e o possível impacto da mudança climática no fato de que algumas doenças que só eram conhecidas em áreas tropicais se espalhem pelas regiões continentais como os Estados Unidos”.
O acordo inclui a possibilidade das trocas acadêmicas e projetos de pesquisa em parceria. Também, servirá de apoio para atividades especificas que se queiram desenvolver no futuro.
A nova passagem para a normalização das relações chega depois de que Havana e Washington atingiram entendimentos em diversos temas como preservação do meio ambiente, correio postal, voos regulares, e outros temas que beneficiam ambos os povos.
Contudo, a persistência do bloqueio entorpece que os estadunidenses possam beneficiar-se de avanços cubanos nesta área.
Por exemplo, o Heberprot-P poderia salvar as extremidades de centenas de milhares de pacientes diabéticos e o Nimotuzumab constitui um anticorpo monoclonal para tratar o câncer de cabeça e o pescoço avançado que fica fora do alcance dos norte-americanos, por causa da política atual.
Igualmente, o bloqueio impede o desenvolvimento da biotecnologia cubana, não só em detrimento da qualidade de vida do povo cubano, senão de muitos outros países do mundo que recebem a ajuda solidária ou trabalham em um modelo de cooperação sul-sul com os profissionais de saúde da Ilha.

#granma.cu

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Samuel

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