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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Brasil: Pouca escovação aumenta em 70% as chances de infarto. (Leia e tire suas próprias conclusões!)

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Estudo mostra que escovar os dentes menos de duas vezes por dia podem causar doenças cardíacas, AVC e partos prematuros.

Quantas vezes você escova os dentes por dia? Essa pergunta pode parecer boba, mas segundo um estudo feito pela University College London, escovar os dentes menos de duas vezes por dia aumenta em 70% as chances de ter doenças cardíacas.
Doenças periodontais podem favorecer a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos e aumentar o risco de enfarto do miocárdio
Doenças periodontais podem favorecer a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos e aumentar o risco de enfarto do miocárdio
Foto: lenetstan / Shutterstock
Para chegar a esse resultado o estudo analisou 11 mil adultos durante oito anos. Nesse período, os voluntários responderam questionários sobre hábitos em gerias, desde quanto a sua higiene oral até em relação à prática de exercícios e vícios como o tabagismo.
Além disso, também foram coletadas amostras de sangue e informações sobre o histórico de saúde de cada paciente e de doenças cardíacas na família. Para completar os objetos de análise, é importante dizer que, ao longo dos oito anos de pesquisa, os cientistas registraram 555 “eventos cardiovasculares” (como infartos). Desse total, 170 resultaram em morte.
A partir de todos esses dados, os pesquisadores perceberam que havia uma relação entre o número de infartados e a quantidade de escovações diárias.
Bactérias pelo corpo
Não é segredo para ninguém que a falta de higiene bucal leva ao acúmulo de bactérias causadoras de doenças como a gengivite (quando a infecção acomete somente a gengiva) e periodontite (quando atinge tecidos mais profundos como o osso).
“Essas bactérias, quando presentes, levam o organismo a uma resposta contra essa infecção, na forma de inflamação. Produtos formados durante esse processo são capazes de interferir em outras regiões do corpo, seja estimulando o início de outras doenças ou fazendo com que elas aconteçam de forma mais rápida ou mais grave”, diz Luciana Satie Okajima, professora da disciplina de Periodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic
Ainda segundo a professora, diversos estudos têm demonstrado que a doença periodontal pode favorecer a aterosclerose (formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos), sendo que a Academia Americana de Periodontia (AAP) afirma que indivíduos com problemas gengivais severos têm um risco significativamente aumentado para elas e para eventos relacionados, como o enfarto do miocárdio.
Outras doenças
E não é só o coração que pode estar em risco por causa de falhas na higienização bucal. A própria AAP lista algumas alterações sistêmicas que podem ser influenciadas pelas doenças periodontais.
“As bactérias causadoras de doenças periodontais, através da inflamação que provocam, podem levar a acidentes vasculares encefálicos, interferir na gestação aumentando o risco de pré-eclâmpsia ou levando ao nascimento de bebês prematuros e de baixo peso. Além disso, podem favorecer complicações diabéticas (aumentando a resistência à insulina e dificultando o controle da glicemia) e podem estar envolvidas em infecções respiratórias agudas ou doença pulmonar obstrutiva crônica”, diz Luciana.
A Federação Européia de Periodontia acrescenta, ainda, um risco aumentado para artrite reumatóide e doença renal crônica.
Quantas vezes?
No entanto, apesar do estudo destacar que a incidência de doenças cardíacas depende da quantidade de escovações diárias, Luciana acredita que o jeito como essa prática é feita conta muito mais.
“Mais importante do que a quantidade de vezes ao dia que é feita a higienização bucal é a sua qualidade. Mas, pelo conhecimento que temos hoje sobre a formação do biofilme e de modo prático, geralmente se aceita que deva ser realizada a higienização ao menos três vezes ao dia, sendo uma delas realizada de forma bastante criteriosa”, diz a especialista.

#Agência Beta

 



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Samuel

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