Líderes africanos querem convencer o Presidente Yahya Jammeh a abandonar o poder e a reconhecer a vitória de Adama Barrow nas presidenciais de 1 de dezembro.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai enviar, na quarta-feira (11.01), uma nova missão à Gâmbia. A decisão foi tomada numa reunião da CEDEAO em Abuja, na Nigéria.
Em conferência de imprensa, o chefe da diplomacia nigeriana, Geoffrey Onyeama, sublinhou a necessidade de uma transição pacífica de poder, mas não excluiu a hipótese do recurso à força. "Nada pode ser descartado, todas as opções estão em cima da mesa", afirmou Onyeama na segunda-feira. "A CEDEAO está preparada para tomar as opções que considerar apropriadas para assegurar o processo constitucional na Gâmbia."
CEDEAO preocupada
Segundo o ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiros, os líderes da África Ocidental estão preocupados com a situação atual na Gâmbia.
"Há uma particular preocupação face à deterioração da situação em termos de segurança na Gâmbia, em particular com o encerramento de algumas estações de rádio, detenções e também com os refugiados devido ao êxodo massivo para o interior e para países vizinhos", disse Geoffrey Onyeama.
O partido de Jammeh apresentou, em dezembro, ao Supremo Tribunal um pedido de anulação das eleições, argumentando a existência de irregularidades na contagem dos votos e na realização do escrutínio em que o Presidente saiu derrotado. Outros dois recursos foram interpostos a 3 de janeiro.
Mas o Supremo Tribunal da Gâmbia está inativo desde maio de 2015. Apenas um juiz foi poupado às demissões de Jammeh. A fim de analisar o seu pedido de anulação das eleições, o Presidente nomeou vários juízes à pressa. A decisão está prevista para esta terça-feira.
Mas, segundo Jibrin Ibrahim, diretor do Centro para a Democracia e Governação, em Abuja, "o Supremo Tribunal não tem credibilidade tendo em conta a forma como os juízes são recrutados".
"Acho que a decisão do tribunal não vai mudar muito a situação. Mas penso que o aviso dos líderes africanos para a Gâmbia é: Vamos ver o que acontece no Supremo Tribunal antes de ir a Banjul para reunir com Yahya Jammeh."
O Presidente chegou ao poder através de um golpe de Estado em 1994 e é acusado de governar com mão de ferro e de violar os direitos humanos.
#dw.de
Em conferência de imprensa, o chefe da diplomacia nigeriana, Geoffrey Onyeama, sublinhou a necessidade de uma transição pacífica de poder, mas não excluiu a hipótese do recurso à força. "Nada pode ser descartado, todas as opções estão em cima da mesa", afirmou Onyeama na segunda-feira. "A CEDEAO está preparada para tomar as opções que considerar apropriadas para assegurar o processo constitucional na Gâmbia."
Depois das presidenciais de 1 de dezembro, a CEDEAO enviou uma missão a Banjul a 13 de dezembro, sem êxito
Há 22 anos no poder, Yahya Jammeh não quer pôr fim ao mandato que termina oficialmente a 19 de janeiro. Recentemente, o chefe de Estado acusou a CEDEAO de parcialidade e excluiu qualquer negociação com a organização.CEDEAO preocupada
Segundo o ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiros, os líderes da África Ocidental estão preocupados com a situação atual na Gâmbia.
"Há uma particular preocupação face à deterioração da situação em termos de segurança na Gâmbia, em particular com o encerramento de algumas estações de rádio, detenções e também com os refugiados devido ao êxodo massivo para o interior e para países vizinhos", disse Geoffrey Onyeama.
O partido de Jammeh apresentou, em dezembro, ao Supremo Tribunal um pedido de anulação das eleições, argumentando a existência de irregularidades na contagem dos votos e na realização do escrutínio em que o Presidente saiu derrotado. Outros dois recursos foram interpostos a 3 de janeiro.
Mas o Supremo Tribunal da Gâmbia está inativo desde maio de 2015. Apenas um juiz foi poupado às demissões de Jammeh. A fim de analisar o seu pedido de anulação das eleições, o Presidente nomeou vários juízes à pressa. A decisão está prevista para esta terça-feira.
Mas, segundo Jibrin Ibrahim, diretor do Centro para a Democracia e Governação, em Abuja, "o Supremo Tribunal não tem credibilidade tendo em conta a forma como os juízes são recrutados".
"Acho que a decisão do tribunal não vai mudar muito a situação. Mas penso que o aviso dos líderes africanos para a Gâmbia é: Vamos ver o que acontece no Supremo Tribunal antes de ir a Banjul para reunir com Yahya Jammeh."
O Presidente chegou ao poder através de um golpe de Estado em 1994 e é acusado de governar com mão de ferro e de violar os direitos humanos.
#dw.de
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Samuel