Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

CUBA: GRATIDÃO FEITA HONRA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Colaboradores cubanos da Brigada Henry Reeve que participaram do combate contra o vírus do Ébola na África Ocidental foram condecorados com a medalha comemorativa 60º Aniversário das FARs.




Colaboradores cubanos da Brigada Henry Reeve que participaram do combate contra o vírus do Ébola na África Ocidental foram condecorados com a medalha comemorativa 60º Aniversário das FAR. Photo: Yaimí Ravelo
Foram à África para travar a mais ferrenha das batalhas, a qual se disputa com a morte. O nome do inimigo espantava: Ébola. Não cederam e venceram. Então, iam apenas com o compromisso de quem daria até a vida no emprenho de salvar outras.

Dois anos depois, nessa mesma praça de onde partiram em outubro de 2014, na Unidade Central de Cooperação Médica, os colaboradores cubanos da Brigada Henry Reeve que participaram do combate contra o vírus do Ébola na África Ocidental foram condecorados com a medalha comemorativa «60º Aniversário das FARs», que outorga o Conselho de Estado da República de Cuba.

«O pessoal médico que marcha a qualquer ponto para salvar vidas ainda a risco de perder a sua, é o maior exemplo de solidariedade que pode oferecer o ser humano, sobretudo quando não está movido por interesse material algum», escreveu Fidel em suas reflexões quando os 256 profissionais da saúde cubanos partiram para Serra Leoa, Guiné Conakry e Libéria; palavras que lembrou no ato de condecoração a vice-ministra da Saúde Pública, Marcia Cobas Ruiz.

«Com o espírito de vitória que primou nos 82 homens que chegaram às costas cubanas no iate Granma, os que combateram na Serra e os que entraram triunfantes em Havana, o exército de batas brancas reafirma que sempre terá em cada batalha a convicção de que se pôde, se pode e se poderá lutar e sair vitorioso», expressou a vice-ministra.

Na homenagem, presidida pelo ministro da Saúde Pública, Roberto Morales Ojeda, membro do Bureau Político do Partido; pelo general-de-divisão Elfre Pérez Zaldívar, chefe da Direção da Logística do Ministério das Forças Armadas Revolucionárias, e outros funcionários do Minsap e chefes das FARs; foi inaugurado também um local para honrar os 291 profissionais do setor da saúde mortos no cumprimento de sua missão durante os mais de 50 anos de colaboração em saúde.
«Nunca antes um contingente sanitário cubano, nos mais de 50 anos de colaboração médica internacional da Ilha Maior das Antilhas, viajava a algum lugar do mundo para enfrentar uma tarefa tão arriscada e com perigo potencial para a vida», lembrou o doutor Felipe Delgado Bustillo, integrante da Brigada Henry Reeve em Serra Leoa, a nome dos condecorados.

«Esta medalha será levada com orgulho pelos integrantes da brigada Henry Reeve, e agradecemos à Revolução que nos tenha dado essa honrosa missão, que teve confiança em nós para cumpri-la», disse, ao tempo que reafirmou o compromisso dos médicos por manter as conquistas atingidas e continuar levando nossa solidariedade e entrega pelas causas justas dos povos.

Emiliano Sosa de la Cruz, pediatra de Segundo Frente em Santiago de Cuba, reafirma ao Granma que, Serra Leoa foi uma missão complexa. «Fomos com a intenção de enfrentar a epidemia e ainda quando nem sabíamos com que nos encontraríamos ali, fizemo-lo com toda a vontade e humanismo que caracteriza ao médico cubano. Foi uma grande experiência da qual nos resta a gratidão das vidas que salvamos, dos sorrisos que devolvemos», disse.
Mas também «nos resta a tristeza dos que não pudemos salvar, porque nos chegavam em um estado de saúde muito complicado».

E é que além do Ébola padeciam malnutrição, aids, tuberculose, paludismo… «Deixamos essa marca nos povos da África prejudicados, que manifesta que o irmão povo de Cuba não os deixou sozinhos. Estivemos até o fim e vencemos a epidemia», lembrou.
«Desta missão me levo lembranças gratas e outros nem tanto» rememora ao nosso jornal Víctor Lázaro Guerra Viera, licenciado em Enfermagem da província de Pinar del Río.
«Lá perdemos um colega, isso nos marcou muito, foi um momento muito difícil. Desde que partimos de Cuba sabíamos ao que íamos, conscientes de que o nome de nosso país e a saúde cubana deviam ficam bem alto».
«Para nós é um orgulho e uma honra pertencer à brigada Henry Reeve que participou da luta contra o Ébola».

#granma.cu

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página