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terça-feira, 14 de março de 2017

Figura da Semana: MARCELO CAKE-BAL – ATOR NASCIDO NA GUINÉ-BISSAU PROTAGONIZA FILME HÚNGARO “O CIDADÃO”.

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Marcelo Cake-Baly, antigo imigrante que nasceu na Guiné-Bissau, desempenha o papel principal (ator) num filme húngaro intitulado “O Cidadão”. A longa-metragem “O cidadão” do realizador húngaro Roland Vranik que foi apresentado em janeiro do ano em curso, conta as dificuldades de um homem africano para se integrar na sociedade húngara.

O filme “O Cidadão” mostra as dificuldades de integração na sociedade húngara através de uma história de migrante. Wilson (Marcelo), que perdeu a sua família inteira nos horrores da guerra, empreende a perigosa viagem para a Europa como refugiado político. Acaba por se fixar em Budapeste, trabalhando como segurança num centro comercial, mas está dominado por um objectivo que é tornar-se num cidadão húngaro exemplar e quer conseguir isso a qualquer preço. Uma história marcante sobre os horrores que os migrantes encontram no seu desejo de se tornarem cidadãos da Europa.
“Sinto-me húngaro mas quando ando na rua pareço africano. As pessoas não sabem há quanto tempo vivo na Hungria, não sabem que tenho uma família, trabalho aqui e pago impostos. Isso não está escrito na minha testa. As pessoas na rua vêm-me como um imigrante”, afirmou Marcelo Cake-Baly, numa entrevista a imprensa local.
BIOGRAFIA
Marcelo Cake-Baly deixou a Guiné-Bissau para ir estudar na Hungria em 1976. Trabalhou como motorista de ‘Bonde’ em Budapeste durante mais de uma década. Cake-Baly obteve a nacionalidade húngara em meados da década de 90 e viveu naquele país por quatro décadas.
Apesar de ter a nacionalidade húngara há mais de vinte anos, sente-se rejeitado pela sociedade húngara e, sobretudo com a situação da crise de migração que assola o continente Europeu.
Agora, aos 58 anos, a sua vida tomou um novo rumo. Ele fez a sua estreia como ator num filme húngaro sobre a vida de um refugiado africano que se instala em Budapeste para trabalhar como segurança num ‘Shopping Center’.
Por: Assana Sambú

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Samuel

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