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quarta-feira, 17 de maio de 2017

"Manecas" vai ser ouvido pelo Ministério Público da Guiné-Bissau.

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Ministério Público da Guiné-Bissau quer esclarecimentos sobre “a iminência de um golpe de Estado”, segundo declarações feitas por Manuel dos Santos do PAIGC.
Manuel dos Santos (Manecas), Mitglied der PAIGC (casacomum.org/Documentos Amílcar Cabral) Manuel dos Santos com Amílcar Cabral (dir.) nas matas da Guiné (1972)

O histórico comandante de artilharia do PAIGC na luta contra o exército colonial português pela independência da Guiné e Cabo Verde, Manuel Santos, mais conhecido por "Manecas”, foi notificado a comparecer no Ministério Publico (MP), em Bissau, na próxima quinta-feira, dia 18 do corrente, pelas 14h, para prestar mais esclarecimentos sobre as suas declarações a um jornal português, ao qual afirmou que "a Guiné-Bissau poderá estar na iminência de um golpe de Estado", devido a prolongada crise política e institucional.
Aos microfones da DW-Africa, "Manecas” dos Santos, afirma que "quem não deve não teme”, ou seja, está disposto a enfrentar a justiça.
"Sou uma pessoa que anda sempre dentro da lei. Nunca infringe a Lei. É a minha opinião sobre a atual situação... ou será que não posso ter uma opinião? Estou na reserva há 40 anos e tenho amigos militares". "Manecas” alega que a sua entrevista está a ser politizada e deturpada.
"As pessoas estão a confundir as coisas. Quando digo que a Guiné-Bissau poderá estar na iminência de um golpe de Estado é porque estou a alertar para um caso que poderá  acontecer. Se quisesse  que acontecesse um golpe de Estado não denunciava a situação”, sublinhou.
"José Mário Vaz é um traidor", diz "Manecas".
Nesta entrevista ao Diário de Noticias de Portugal, a 27 de abril, em Bissau, Manuel dos Santos disse que a PIDE (polícia política do regime de Salazar) foi responsável pelo assassinato de Amílcar Cabral, que o atual Presidente José Mário Vaz  é "um traidor", e que a Guiné-Bissau espera por um golpe de Estado "bom", para que as eleições sejam realizadas rapidamente. Recorde-es que devido à crise política e institucional vigente na Guiné-Bissau, há dois anos que o Parlamento não funciona.
Cassamá pede encontro com José Mário Vaz
O presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, pediu um encontro ao chefe de Estado, José Mário Vaz, para analisar a aplicação do Acordo de Conacri, como exigido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Segundo um comunicado da presidência do Parlamento guineenses, o encontro "visa criar um quadro prévio de desanuviamento do clima interinstitucional prevalecente de modo a permitir, com dignidade e responsabilidade subjacente à função dos titulares de órgãos de soberania, implementar o instrumento de Conacri, aceite e sufragado por todos, na firme convicção de consagrar soluções equilibradas, adequadas, inclusivas e duradouras para a estabilidade", acrescenta o comunicado.
O Acordo de Conacri, prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no Parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado. O prazo dado pela CEDEAO para o cumprimento do acordo termina no próximo dia 25 de maio.
Helicóptero desconhecido
Drogenhandel Guinea Bissau (DW/B. Darame)
Foto de arquivo: Apreensão de cocaina na Guiné-Bissau (2013)

Devido à fragilidade no sistema de controlo e vigilância no país, a situação parece estar a ser aproveitada pelos narcotraficantes para retomarem as suas atividades na Guiné-Bissau, referem os relatórios de instituições internacionais, nomeadamente a ONUDC (Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e o Crime organizado) e a Interpol (polícia internacional), que apontam o recrudescer de tráfico de droga nalgumas zonas do interior profundo e nas ilhas do arquipélago dos Bijagós, embora o Governo diga o contrário, citando dados recolhidos pela Polícia Judiciária guineense.
O caso de um helicóptero de proveniência desconhecida e que aterrou no interior da Guiné-Bissau domina atualidade nesta terça-feira (16.05). As autoridades anunciaram que estão a investigar a aterragem, no domingo (14.05.), do aparelho numa estrada no sul da Guiné-Bissau, como nos conta o administrador de Quebo, Braima Djaló.
"Fui informado que aterrou um helicóptero em Mampatá, no domingo, sem saber do que se tratava. Uma viatura estava a espera do aparelho que pousou numa estrada alegando levar combustível. O facto criou pânico no seio da população. Ainda estamos a investigar o caso, tentanto localizar a viatura”.


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Samuel

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