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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Angola: Ativistas libertados em Luanda após 45 dias na cadeia.

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Os jovens saíram quinta-feira (08.06) das prisões de Calomboloca, de Caquila e da Comarca de Viana, nos arredores da capital angolana. Tinham sido condenados por participar numa manifestação antigovernamental em abril.
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"Foram 53 dias de muita tortura psicológica de muito sofrimento, de muita humilhação e distante da família. Mas nem com estas prisões arbitrárias nós vamos recuar. Vamos continuar com a nossa convicções e não vamos parar", disse ao início da noite passada à agência Lusa o músico Adão Bunga "MC Life", um dos sete ativistas libertados.
Foram ainda libertados David Saley, Paulo Mabiala "DMX", António Mabiala, Mário André, Nzunzi Zacarias Mabiala "Luston" e Valdemar Aguinaldo "27 de maio", todos com idades entre os 25 e os 35 anos.
Alguns "contraíram doenças várias" durante o encarceramento, lembra o secretário-geral do Conselho Nacional dos Ativistas de Angola, António Kissanda.
"Não somos criminosos para fugir"
Os sete foram condenados a 19 de abril, pelo tribunal de Cacuaco, a penas de 45 dias de prisão efetiva, por resistência às autoridades, dois dias antes, contra alegadas irregularidades no processo de registo eleitoral, que antecede as eleições gerais de 23 de agosto, mas também para alertar para as dificuldades dos jovens daquele município da capital, nomeadamente a falta de emprego.
"Resistimos à força que a polícia nos apresentou, porque é um direito na nossa Constituição. Não somos criminosos para fugir, esperávamos que a polícia estivesse lá para nos proteger", disse na altura António Kissanda.
Os jovens foram detidos na manifestação realizada a 17 de abril e três dias depois começaram a cumprir pena, na cadeia de Comarca de Viana. Foram ainda condenados a pagar, cada um, multas de 65.000 kwanzas (365 euros).
Foram condenados à revelia e, por não terem assistência jurídica, a condenação não foi alvo de recurso, indicaram os ativistas. 

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Samuel

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