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segunda-feira, 19 de junho de 2017

França: O maremoto Macron não foi tão forte como se previa.

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Assembleia Nacional Francesa.LUDOVIC MARIN / AFP
Mais de 47 milhões de eleitores foram chamados hoje às urnas para eleger 577 deputados na segunda volta das legislativas, fechando hoje o ciclo eleitoral no qual tem vivido a França desde o passado mês de Abril. De acordo com as primeiras estimativas de resultados à boca das urnas, a taxa de abstenção ascendeu aos 56,6%, ou seja ainda pior do que os cerca de 51% atingidos na primeira volta na semana passada e a mais alta alguma vez registada desde que vigora a Quinta Republica. Por outro lado, outros resultados provisórios dão pelo menos 361 assentos parlamentares a "Republique en Marche" de Macron e seus aliados centristas, uma maioria absoluta confortável mas menos importante do que se antevia.
Segundo 




esses mesmos resultados provisórios, os Republicanos e seus aliados terão recolhido 126 assentos, um resultado que do ponto de vista de François Baroin, líder dos Republicanos, é "suficiente para fazer valer as suas convicções". O Partido Socialista que ainda há poucas semanas era maioritário no parlamento, teria agora 46 assentos, uma derrota 'incontestável" assumida pelo primeiro secretário do partido Jean-Christophe Cambadélis que anunciou a sua demissão da liderança dos socialistas. A extrema-esquerda da "França Insubmissa" teria alcançado pelo menos 26 assentos parlamentares, o líder do movimento Jean-Luc Mélenchon tendo sido eleito no seu círculo eleitoral. Ao insistir sobre a importância da taxa de abstenção, Mélenchon considerou que o "governo não tem legitimidade para conduzir o seu golpe de Estado Social". Entretanto, do outro lado do xadrez político, na extrema-direita, Marine le Pen foi eleita juntamente com pelo menos 7 outros membros do seu partido. Le Pen considerou que o seu partido "é a única força de resistência face à diluição da França".
Ao interpretar os resultados desta noite, o Primeiro-Ministro Edouard Phillipe considerou que "os franceses preferiram a esperança à ira". Amanhã Edouard Phillipe deveria entregar a demissão do seu governo para formar um novo executivo que, de acordo com analistas, não deveria conhecer grandes alterações. A nova Assembleia Nacional profundamente renovada deve reunir-se no próximo dia 27 de Junho para eleger o seu novo presidente. No 24 de Setembro, será a vez do Senado de se renovar.
Embora a sua maioria não tenha atingido os 400 deputados que se anteviam há apenas algumas horas, o Presidente Macron aborda os próximos meses numa posição confortável para conduzir os seus projectos nomeadamente de reforma do código laboral ou ainda a introdução do Estado de Emergência no Direito Comum. Resta saber se a forte abstenção registada nestas legislativas representa um nicho de resistência ou, pelo contrário, um cheque em branco aos projectos presidenciais.
fonte: pt.rfi.fr

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Samuel

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