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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Salões de beleza ambulantes são ganha-pão de muitos jovens angolanos.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Chamam-lhes pedicuristas ou "moços que tratam das unhas". São geralmente homens, com idades entre os 15 e 35 anos e que encontraram na arte da pedicure e manicure uma forma de enfrentar as dificuldades financeiras.
fonte: DW ÁFRICA
Claudia - Pediküre in den Straßen Angolas (DW/J. Adalberto)
Os primeiros "salões móveis" começaram a percorrer o país em meados de 2007, segundo fontes da DW. Dez anos depois, os "pedicuristas" são uma realidade em todo o território nacional angolano.
Munidos de dois banquinhos, toalha e uma cesta com vários materiais - corta unhas, pé-de-cabra, lima, produtos de higiene e desinfetante -, os profissionais percorrem as estradas à procura de quem quer cuidar de si e não se quer deslocar a uma salão de beleza convencional. Dizem que prestam trabalho de qualidade a preços ao alcance de vários bolsos.
A DW África acompanhou o dia-a-dia de dois jovens que encontraram neste ofício o seu ganha-pão. A atividade entrou na vida de Celestino Panga, de 24 anos de idade, há cerca de quatro anos, na cidade vizinha do Huambo. Afirmando que foi influenciado por um amigo, o jovem explica que se começou a dedicar à pedicure  "por falta de dinheiro".  "Pedi ao meu irmão, que já desenvolvia a atividade, para me ensinar ", acrescenta.
Atividade rentável
Os preços praticados oscilam entre os 400 e 500 kwanzas, o equivalente a dois euros por cliente. Celestino Panga admite viver da atividade que considera rentável, sobretudo aos fins de semana, altura em que consegue faturar entre sete e dez mil kwanzas, ou seja, entre 36 e 51 euros.
Rasta - Pediküre in Angola Straßen (José Adalberto)
Ernesto Vieira ganha a vida como "pedicurista".
"Já nos ajuda muito. Há dias em que conseguimos fazer cinco, sete ou oito mil [kwanzas], como há também aqueles dias em que não conseguimos nem sequer 500 kwanzas" (2.5 euros), conta.
Ernesto Vieira, de 28 anos, deixou o seu trabalho na cidade do Cunene para se fixar no Bié. Tal como Celestino, encontrou na pedicure o seu sustento, bem como o da sua família. "Trato disto como o meu emprego, ganha-pão, e por isso, seguro-o com as duas mãos, porque é esta atividade a sobrevivência da minha família", que ficou no Cunene”, explica.
Clientes satisfeitos
"Rasta", é conhecido entre os amigos Ernesto Vieira, garante que a questão da higiene e a esterilização do material usado é uma preocupação constante sua e dos seus colegas. "Trocamos de lima, pé-de-cabra e, no final do trabalho, se o cliente quiser levar o material leva", afirma.
"Gostei do tratamento. Cobram mais barato e tratam muito bem", avalia Domingas Pedro, cliente dos pedicuristas, que reconhece a qualidade e o bom preço pelo trabalho realizado.
Na sua opinião, outros jovens que se encontram no desemprego devem abraçar este ofício, que pode ajudar a solucionar parte dos problemas financeiros que enfrentam.

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Samuel

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