Presidentes de parlamentos de Cabo Verde e Moçambique destacam iniciativas nacionais em Midrand.
Os presidentes do parlamentos de Cabo Verde e de Moçambique defenderam, nesta quinta-feira, 10, em Midrand, norte de Joanesburgo, maior envolvimento da juventude africana nos processos de tomada de decisão para que os seus interesses sejam nas agendas de governação do continente.
Jorge Pedro dos Santos e Verónica Macamo falaram no fórum dos presidentes dos parlamentos africanos, que termina nesta sexta-feira, 11, na sede do parlamento africano.
Trata-se de numa conferência de dois dias na qual os presidentes dos parlamentos do continente africano procuram estratégias para tirar proveito do facto de terem população jovem e sem razão de dependência.
No continente africano, a juventude constitui a maioria da população estimada em cerca de 1.2 mil milhões de habitantes. Os jovens são considerados o maior potencial da mão-de-obra produtiva.
No entanto, a maioria dos jovens africanos está desempregada, dificultando a sua participação no desenvolvimento dos seus respectivos países e nas acções visando o seu autossustento.
Cabo Verde, com 15 por cento dos jovens desempregados, conseguiu reduzir o êxodo da juventude com maiores investimentos no turismo e nos serviços, disse Jorge Pedro dos Santos.
A Presidente da Assembleia da República de Mocambique, Verónica Macamo, avançou algumas propostas de solução do dilema da juventude africana.
A lista das suas propostas inclui a participação da juventude nos processos de tomada de decisão, programas de educação, formação técnico-profissional e empreendedorismo visando a valorização do capital humano da juventude e criação de autoemprego sustentável.
Ela disse que em Moçambique o governo aprovou alguns instrumentos para responder aos desafios que a juventude enfrenta, tais como a política da juventude, programa “férias desenvolvendo o distrito”, onde os jovens recém-graduados realizam seus estágios nos vários distritos do pais, só para citar alguns.
O Parlamento Africano é uma plataforma política de consulta da União Africana. As suas decisões não são vinculativas nos estados membros.
fonte: VOA
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Samuel