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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Cabo Verde denuncia “arranjos políticos” na CEDEAO.

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Jorge Carlos Fonseca, presidente de Cabo VerdeZACHARIAS ABUBEKER / AFP
A escolha da Costa do Marfim para presidência da comissão da CEDEAO é contra os estatutos da organização e “uma machadada” nas regras de direito da CEDEAO.


A escolha da Costa do Marfim para presidência da comissão da CEDEAO é contra os estatutos da organização e “uma machadada” nas regras de direito da CEDEAO. Foi assim que o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, reagiu, em Abuja, em entrevista à Televisão de Cabo Verde, ao processo que considerou ser de “arranjos políticos”, considerando que quem perdeu com isso foi a própria organização, que não respeitou as suas próprias regras.
Fizemos saber que conceder a presidência à Costa do Marfim iria contra as disposições estatutárias da CEDEAO e representaria uma machadada do ponto de vista da aprovação das regras de direito na nossa organização, mas que nos manteríamos enquanto membros a batalhar e a lutar para que houvesse sempre a primazia do direito e das regras estatutárias contra arranjos políticos”, declarações de Jorge Carlos Fonseca, em Abuja, à Televisão de Cabo Verde.
Apesar de Cabo Verde não assumir a presidência da comissão da CEDEAO, Jorge Carlos Fonseca afirmou que o arquipélago saiu com a dignidade reforçada, porque o país defendeu os seus princípios e valores e está confiante que os valores da democracia, da transparência e do direito vão impor-se, naturalmente, na CEDEAO.
Para Luís Filipe Tavares, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, também em declarações à Televisão de Cabo Verde, tratou-se de “uma derrota para a CEDEAO, não para a diplomacia cabo-verdiana nem para Cabo Verde. Somos um estado de direito democrático, a lei está do nosso lado e a democracia e o Estado de direito nunca perdem”.
Cabo Verde tinha manifestado a intenção de assumir a presidência rotativa da Comissão da CEDEAO, mas o facto de o país ter dívidas à organização terá pesado na decisão, apesar dos esforços em negociar o pagamento das quotas em atraso.
Odair Santos, correspondente em Cabo Verde
fonte: RFI

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Samuel

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