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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Brasil: Lula diz que sua condenação é baseada em mentira.

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Em discurso, ex-presidente acusa Judiciário e imprensa de se unirem para acabar com o PT e afirma que só desistirá da candidatura se juízes apresentarem crime que ele tenha cometido.
Após julgamento, Lula discursou em ato em São Paulo
Após julgamento, Lula discursou em ato em São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (24/01) que sua condenação foi baseada numa mentira e reiterou sua inocência, durante um ato na Praça da República, em São Paulo.
"Quem está no banco do réu é o Lula, mas quem foi condenado é o povo brasileiro com o golpe que eles deram", afirmou Lula. "A decisão eu até respeito porque foi deles. O que eu não aceito é a mentira pela qual eles tomaram a decisão. Eles sabem que eu não cometi crime", acrescentou.
No discurso de pouco mais de 20 minutos, o ex-presidente disse ainda que não há provas contra ele e alegou ter sido condenado por um imóvel que não possui. "Se me condenaram, me deem pelo menos o apartamento", ressaltou e disse ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, que eles podiam ocupar o local.
O ex-presidente admitiu que não teve ilusões com a decisão do tribunal e acusou ainda o Judiciário e a imprensa de se unirem para acabar com o PT. "Eles não suportavam mais a ascensão das pessoas mais pobres, não suportavam mais a ascensão da escolaridade".
Lula citou Nelson Mandela, considerado um dos líderes mais importantes da África que passou 27 anos na prisão, e alegou ter sido condenado por políticas que adotou no seu governo. "Podem prender o Lula, mas as ideias já estão colocadas na cabeça da sociedade brasileira. As pessoas já sabem que é gostoso comer bem, morar bem, viajar de avião, comprar carro novo, ter casa com televisão e computador", destacou.
O ex-presidente ressaltou que a condenação visa barrar sua candidatura. "Agora eu quero ser candidato! E eu quero disputar é na consciência do brasileiro. Se eles apresentarem algum crime que eu tenha cometido, eu desisto da candidatura", ressaltou Lula, que acrescentou que vê o julgamento como uma oportunidade para discutir política e direitos com a população.
"Quero avisar a elite brasileira. Esperem, porque nós vamos voltar", finalizou, após anunciar que viajará para a Etiópia na próxima segunda-feira.
Depois do discurso, os manifestantes pró-Lula seguiram em caminhada da Praça da República até a Avenida Paulista.
Condenação e críticas
Os três desembargadores que analisaram o recurso do ex-presidente decidiram nesta quarta-feira de maneira unânime manter a condenação imposta ao petista pelo juiz Sérgio Moro. Lula ainda teve a pena aumentada de nove anos e seis meses para 12 anos e um mês prisão durante a análise no processo por corrupção e lavagem de dinheiro que envolve a propriedade de um tríplex no Guarujá (SP).
A defesa de Lula afirmou que vai recorrer da decisão e a comparou com a ditadura militar. "Condenação sem provas é condenação autoritária. Esse julgamento será julgado pela história", afirmou o advogado José Roberto Batochio.
A condenação também foi criticada pelo PT. Em nota assinada pela presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, o partido afirma que manterá a candidatura do ex-presidente. "O resultado do julgamento do recurso da defesa de Lula, no TRF-4, com votos claramente combinados dos três desembargadores, configura uma farsa judicial", afirma o texto.
A nota acusou ainda o sistema judicial de engajamento partidário e afirma que a sentença não passa de uma manobra para tirar Lula do processo eleitoral. "Não vamos aceitar passivamente que a democracia e a vontade da maioria sejam mais uma vez desrespeitadas. Vamos lutar em defesa da democracia em todas as instâncias, na Justiça e principalmente nas ruas", destaca.
Protestos contra e a favor do ex-presidente ocorreram em várias cidades do país. Atos foram registrados em Brasília, São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro, entre outras. Em algumas localidades, os manifestantes a favor da condenação ergueram os bonecos infláveis "Pixuleco" do ex-presidente.
Alguns protestos foram marcados por hostilidades cometidas contra membros da imprensa. Dois jornalistas foram agredidos em atos contra Lula, um em São Paulo e outro em Curitiba. Já em Porto Alegre, a agressão contra uma repórter de televisão foi praticada por apoiadores do ex-presidente.
CN/ots

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Samuel

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