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terça-feira, 17 de abril de 2018

Guiné-Bissau: Aristides Gomes novo primeiro-ministro.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Dando sequência aos compromissos assumidos na cimeira de líderes da CEDEAO, em Lomé, no Togo, o Presidente José Mário Vaz nomeou para primeiro-ministro Aristides Gomes, que na tomada de posse garantiu eleições legislativas a 18 de Novembro deste ano.
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Dia intenso em termos de desenvolvimentos políticos em Bissau, com o Presidente José Mario Vaz no epicentro das decisões.
Artur Silva que tomou posse a 31 de Janeiro já não é primeiro-ministro da Guiné-Bissau. O próprio disse ter pedido a sua demissão do cargo, mas um decreto presidencial datado de 16 de Abril 2018 e com entrada imediata em vigor anunciava a exoneração de Artur Silva.
Outro decreto com a mesma data nomeia o sociólogo Aristides Gomes, de 63 anos, para primeiro-ministro, cargo no qual foi investido esta segunda-feira (17/04) com a missão de formar um governo inclusivo, cujo objectivo principal é organizar eleições legislativas ainda este ano, sendo que 18 de Novembro é a data indicada no decreto presidencial, cujo anúcio foi feito pelo novo primeiro-ministro.
"data das eleições legislativas já foi fixada para o dia 18 de Novembro deste ano...e nós vamos partir dessa realidade, para orientar o nosso trabalho no sentido de fazer aquilo que é o objectivo deste governo - essencial - que é fazer as eleições legislativas".
Aristides Gomes, antigo primeiro-ministro - entre Novembro de 2005 e até Abril 2007 - é político e quadro sénior do PAIGC de que já foi vice-presidente, antes de se afastar para criar o PRID - Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento, mas em 2013 regressou ao PAIGC.
A dúvida que paira nos círculos políticos é saber se a crise vai mesmo terminar com a indicação do sétimo primeiro-ministro durante os três anos do consulado do Presidente José Mário Vaz, que em Agosto de 2015 demitiu do cargo Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC vencedor das eleições legislativas em 2014.
É que o mote de todas as desavenças tem sido a divisão de pastas entre os actores políticos nos sucessivos governos.
Os cinco partidos representados no Parlamento, PAIGC, PRS, PCD, PND e União para Mudança, sublinharam que o Governo tem de ser formado com base nos consensos do Acordo de Conacri, isto é, depois do pàrimeiro-ministro de consenso, o governo deverá representar os resultados nas eleições legislativas de 2014.
Em Fevereiro de 2018 a CEDEAO decretou sanções contra 19 personalidades guineenses, entre as quais figuram membro do sector político, judicial e empresarial caso do filho do Presidente JOMAV.
De salientar que a cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO em Lomé prolongou até 30 de Junho de 2018 o mandato da ECOMIB - Força de manutenção da paz de países da África Ocidental estacionada na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado militar de 2012.
fonte: RFI

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Samuel

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