Postagem em destaque

Congo-Vie des Parties: Homenagem da UPADS ao seu Presidente Fundador, Professor Pascal Lissouba, que completaria 93 anos, neste 15 de novembro de 2024.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A União Pan-Africana para a Social Democracia (U.PA.D.S) celebrou, n...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Angola: Visita de secretário americano seria sinal de que "reformas estão a surtir efeito", diz analista.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Mike Pompeo encontrar-se esta segunda-feira com o Presidente João Lourenço e o ministro das Relações Exteriores Manuel Augusto. Analista acredita que visita demonstra que reformas “estão a dar frutos”.
Deutschlandbesuch von US-Außenminister Pompeo (picture-alliance/dpa/G. Fischer)
Mike Pompeo visita Angola

A deslocação a Angola, no âmbito de uma visita de cinco dias a África, do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, acontece numa altura em que as relações comerciais entre os Estados Unidos e Angola estão em declínio. 
Em 2016, as trocas comerciais atingiram um volume total de 4,2 mil milhões de dólares, 16 mil milhões a menos do que em 2008 - quando se verificou um volume recorde de 20,1 mil milhões de dólares entre os dois países.
Manuel Augusto
Manuel Augusto, ministro das Relações Exteriores de Angola, deverá reunir-se com o homólogo norte-americano
Para o especialista em relações internacionais, Osvaldo Mboco, esta visita é importante e vai relançar as relações comerciais entre os dois Estados. "É um sinal, sem sombra de dúvida, da vontade política e económica  de se dar uma nova dinâmica às relações comerciais e de cooperação entre ambos os Estados. Isto demonstra claramente que as reformas estão a surtir efeito", comenta.
Mboco lembra que as visitas de representantes de duas potências económicas em curto espaço de tempo é algo emblemático para Angola.
"Tivemos cá a chefe da maior economia da Europa [Angela Merkel]. Teremos agora o secretário de Estado na maior economia do mundo, e isto é bastante significativo", acrescenta.
Osvaldo Mboco aponta como uma das causas deste interesse norte-americano a forte presença chinesa em África. "Isso faz os Estados Unidos quererem colocar-se novamente na linha de corrida para dinamizar e tentar mitigar os espaços deixados há algum tempo ao nível do próprio continente africano e também em Angola que é um grande mercado em termos de escoamento de produtos", acrescenta.
Domingos Bailundo
Visita de Mike Pompeo acontece quase um mês depois da revelação do escândalo Luanda Leaks
Encontros ao mais alto nível
No princípio deste mês, o Departamento de Estado norte-americano divulgou que, em Luanda, Mike Pompeo vai encontrar-se com Presidente João Lourenço e com o ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, "para reafirmar o apoio dos Estados Unidos aos esforços anti-corrupção e democratização".
O secretário de Estado americano vai também encontrar-se "com parceiros económicos e a comunidade empresarial para discutir a luta contra a corrupção e as crescentes oportunidades para o comércio bilateral e investimentos". A visita de Mike Pompeo acontece quase um mês depois da revelação do escândalo Luanda Leaks.
Jeremias Benedito, responsável da associação cívica Lauleno, com sede na província do Moxico, quer ver o tema dos direitos humanos abordados no encontro entre o Presidente angolano e o secretário de Estado norte-americano. Segundo o ativista, o Governo continua a reprimir manifestações em Luanda e Cabinda e há registo de casos de tortura na região das Lundas.
"[A visita] deve servir para abordar não somente as relações económicas e comerciais, mas também questões relacionadas com os direitos humanos. Nós estamos num país que tem estado a violar constantemente os direitos humanos e os direitos dos cidadãos", critica.
fonte: DW África

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página