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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Conacri: Observadores dizem que eleições foram justas e transparentes

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Os observadores da CEDEAO e da União Africana consideram que as eleições presidenciais de domingo foram realizadas num ambiente "pacífico" e "transparente". Resultados oficiais ainda não foram anunciados.



"O processo eleitoral decorreu de forma pacífica, em conformidade com a legislação em vigor na Guiné-Conacri", afirmou o chefe da missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e ex-primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, numa conferência de imprensa em Conacri.

Na mesma conferência de imprensa, Neves apelou aos candidatos para respeitarem os resultados das urnas e exortou-os a "utilizarem, se necessário, os canais legais para a resolução de todas as disputas eleitorais a fim de preservar a paz, a estabilidade e a democracia".

Guinea Präsidentschaftswahl 2020 Conakry

Observadores elogiam clima em que decorreram as eleições na Guiné-Conacri

Por seu lado, o chefe da missão da União Africana (UA) e antigo primeiro-ministro da República Democrática do Congo, Augustin Matata Ponyo, assinalou que "as eleições tiveram lugar num contexto político e eleitoral tenso, dando origem a receios legítimos de violência grave".

"A missão da UA observou com satisfação que, apesar de tal risco, as eleições foram realizadas num ambiente transparente, seguro, calmo e pacífico. Todos os guineenses que preenchiam as condições para votar puderam votar", acrescentou.

Questionado pelos jornalistas se isso equivalia a dizer que as eleições tinham sido justas, o comissário para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança da CEDEAO, general Francis Béhanzin, respondeu: "Mas é claro que sim".

Tensão continua

O clima permanece tenso na Guiné-Conacri depois de o candidato opositor Cellou Dalein Diallo ter proclamado unilateralmente a sua vitória nas eleições presidenciais e de se terem registado confrontos com as forças de segurança que causaram pelo menos três vítimas mortais.

Cellou Dalein Diallo, 68 anos, candidato pela terceira vez nas eleições presidenciais na Guiné-Conacri, considerou que estes são "novos crimes a colocar na conta de Alpha Condé", o Presidente cessante que, aos 82 anos, procura a reeleição para um terceiro mandato, considerado inconstitucional pela oposição.

O resultado da eleição, às quais concorreram 12 candidatos, deverá ser decidido entre Condé e Diallo, que são rivais de longa data. 

A Comissão Eleitoral Nacional Independente da Guiné-Conacri, responsável pela organização das eleições presidenciais, considerou "prematura" e "nula" a proclamação de vitória por Cellou Dalein Diallo.

fonte: DW África


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Samuel

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