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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Morte do marido de Isabel dos Santos terá de “ser investigada pelas autoridades do Dubai”.

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Morte do marido de Isabel dos Santos terá de “ser investigada pelas autoridades do Dubai”.

A morte do marido da empresária angolana Isabel dos Santos, Sindika Dokolo, “vai ter logicamente de ser investigada pelas autoridades do Dubai”, afirma o jornalista Luís Garriapa, que integrou a equipa de investigação das reportagens SIC/Expresso sobre o caso Luanda Leaks.

“A informação é ainda muito escassa, contactamos algumas pessoas próximas do casal que confirmaram precisamente essa informação, que Sindika Dokolo terá morrido esta quinta-feira à tarde”, começou por dizer Luís Garriapa à SIC Notícias, acrescentando que a notícia está a “consternar e a deixar incrédulas as pessoas que lhe eram próximas”.

O empresário Sindika Dokolo morreu esta quinta-feira no Dubai.

A imprensa congolesa adianta que o marido de Isabel dos Santos morreu quando praticava mergulho. Outras fontes angolanas indicaram que a causa da morte foi uma embolia.

“É preciso aguardar para saber exatamente o que se passou. Esta morte vai ter de ser logicamente investigada pelas autoridades do Dubai, onde terá ocorrido este acidente”, afirma ainda o jornalista.

Sindika Dokolo nasceu no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, em 1972. Era casado desde 2002 com Isabel dos Santos, empresária e filha do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos, com quem tinha quatro filhos.

Tal como Isabel dos Santos, os negócios de Sindika Dokolo estavam a ser investigados pela justiça angolana, na sequência das revelações do Consórcio Internacional de Jornalistas que ficaram conhecidas como “Luanda Leaks”.

Sindika Dokolo e a mulher são suspeitos de terem lesado o Estado angolano em milhões de dólares e foram alvo de arresto de bens e participações sociais em empresas, em dezembro do ano passado, por determinação do Tribunal Provincial de Luanda.

Ana Gomes reagiu à morte do marido de Isabel dos Santos, que considerou “estranho, muito estranho”.

fonte: https://executivedigest.sapo.pt/


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Samuel

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