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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Presidente da Guiné-Bissau inicia visita oficial a Portugal

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Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, inicia hoje a sua visita a Portugal com um encontro com o homólogo Marcelo Rebelo de Sousa. Associação defende que Portugal deve dar "puxão de orelhas" a novo poder de Bissau.


Marcelo Rebelo de Sousa recebeu Umaro Sissoco Embaló em Lisboa em janeiro de 2019

Segundo o programa da visita de três dias, divulgado pela Presidência portuguesa, o chefe de Estado guineense reúne-se durante a manhã com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e depois participa num almoço no Palácio de Belém, em Lisboa.

Durante o período da tarde, Umaro Sissoco Embaló é ainda recebido na Assembleia da República e depois terá um encontro com o primeiro-ministro, António Costa.

Na sexta-feira (09.10), Umaro Sissoco Embaló participa, com o secretário de Estado da Internacionalização e o presidente do Conselho de Administração da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), numa mesa-redonda com empresários portugueses, no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Sissoco recebido na sede da CPLP

O chefe de Estado guineense visita também a sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde vai realizar-se uma sessão solene com todos os representantes dos Estados-membros da organização.

Sitz der CPLP - Gemeinschaft der Portugiesischsprachigen Staaten

Sede da CPLP em Lisboa

A visita de Umaro Sissoco Embaló a Portugal, a primeira a um país da Europa, ocorre depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ter realizado em setembro uma visita de trabalho à Guiné-Bissau.

Segundo a ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzi Barbosa, o primeiro-ministro português, António Costa, deverá realizar uma visita à Guiné-Bissau antes do final do ano.

Antes de partir para a capital portuguesa, Sissoco Embaló, disse hoje que pode negociar tudo menos "a cabeça de Nuno Nabiam como primeiro-ministro" e que uma eventual remodelação governamental deve ser proposta pelo Governo. 

Sobre se terá algum encontro em Lisboa com o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que está em Portugal desde março, o chefe de Estado guineense respondeu: "Se pedir uma audiência ao Presidente da República". 

"Puxão de orelhas" a novo poder de Bissau 

O presidente da Associação Guineense de Solidariedade Social (Aguinenso), João Tati Sá, espera que Portugal dê "um puxão de orelhas" ao novo poder de Bissau para que este faça "algo de concreto" pelo povo. 

"Portugal diz que mantém as suas relações com os governos, mas que não interfere nas decisões políticas. É o politicamente correto em termos diplomáticos, mas o que podemos esperar é que Portugal dê um bocadinho um puxão de orelhas aos novos poderes de Bissau", disse o médico e dirigente associativo guineense em entrevista à agência Lusa, a propósito da chegada a Lisboa de Umaro Sissoco Embaló.

Para João Tati Sá seria útil Portugal, como um dos principais parceiros de cooperação, sublinhar a importância de agir em prol das populações, da democracia e da liberdade. 
"Portugal poderia dizer algo como: vocês assumiram o poder, vejam lá, finalmente, façam algo de concreto que dê um bocadinho de esperança àquele povo", disse, sublinhando que os esforços da cooperação portuguesa não têm sido aproveitados em Bissau. 

"Podia ser útil Portugal dizer alguma coisa nesse aspeto", disse, apesar de considerar que as atuais autoridades "nem sequer deviam ter reconhecimento internacional" por terem chegado ao poder através de "um golpe de Estado". 

João Tati Sá aludia à tomada de posse "simbólica" de Umaro Sissoco Embaló como chefe de Estado da Guiné-Bissau quando ainda decorria um contencioso eleitoral, à posterior demissão de um Governo eleito democraticamente e a episódios de alegadas perseguições a opositores políticos e vozes críticas do novo poder. 

fonte: DW África


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Samuel

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