O chefe do comando americano para a África, general Stephen Townsend, disse na quinta-feira, 3 de fevereiro, que tinha "razões para acreditar" que o Mali estava pagando US$ 10 milhões por mês a Wagner, um grupo de mercenários russos sulfurosos.
Os Estados Unidos, a França e outros parceiros do Mali na grave crise que o país atravessa desde 2012 dizem que a junta que chegou ao poder pela força em 2020 apelou nos últimos meses a este grupo privado engajado em diferentes países. -África do Saara, mas também na Síria ou na Líbia. Eles veem na presença desse grupo suspeito de abusos um fator adicional de instabilidade. A junta persiste em negá-lo.
O general Townsend já havia declarado no final de janeiro que Wagner estava no Mali, possivelmente com centenas de homens. Ele insistiu quinta-feira durante uma teleconferência: "Eles (os coronéis do Mali) continuam a negar em público (mas) minha informação é bastante clara", disse ele falando de "presença prejudicial". "Tenho motivos para acreditar que o governo do Mali está desembolsando US$ 10 milhões por mês para os serviços de Wagner", disse ele.
"Acredito que eles vão ter que pagar em espécie na forma de recursos naturais como ouro e pedras preciosas, porque não vejo como eles vão conseguir pagar US$ 10 milhões por mês", disse ele.
fonte: seneweb.com
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Samuel