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domingo, 11 de dezembro de 2022

Corrupção em Angola: Como anda a recuperação de ativos?

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No Dia Internacional contra a Corrupção, analistas ouvidos pela DW pedem maior transparência no processo de recuperação de ativos e insistem na existência de uma justiça seletiva em Angola. Dois anos depois do escândalo "Luanda Leaks", ainda não são conhecidos os resultados dos processos de investigação a Isabel dos Santos e aos seus parceiros portugueses, alegadamente por suspeita de corrupção e branqueamento de capitais, entre outras infrações. Este facto, sob a capa de reserva e do segredo de justiça, inquieta a diretora executiva da Transparência Internacional-Portugal. Em entrevista à DW, em reação à recente entrevista concedida pela empresária angolana, Karina Carvalho lembra que "foi interposta, na Holanda, uma ação judicial contra esses facilitadores portugueses que, alegadamente, a terão apoiado no esquema de desvio de fundos da Sonangol". No entanto, "e após este tempo, ainda nada se sabe sobre o processo de recuperação de ativos", diz. Para a diretora executiva da Transparência Internacional, "isto é particularmente grave", porque a recuperação de ativos tem como "objetivo claro e inequívoco" a compensação das vítimas de corrupção: ou seja, "todos os cidadãos e cidadãs de Angola que se veem privados do acesso à saúde e à educação por causa destes esquemas ruinosos para o país e lesivos do interesse e do bem comum". Portugal Lissabon | Karina Carvalho Transparency International PortugalPortugal Lissabon | Karina Carvalho Transparency International Portugal Karina Carvalho, diretora executiva da Transparência Internacional-PortugalFoto: João Carlos/DW Karina Carvalho faz alusão aos processos de recuperação de ativos em Angola, "que parecem estar a dar frutos", mas fala de discrepância entre as declarações de Isabel dos Santos e a ação do governo angolano. "Por exemplo, Isabel dos Santos diz que não roubou dinheiro nenhum e diz que já se encontra a questionar as ações do Governo de Angola relativamente aos processos que lhe são movidos e inclusivamente ao tal mandado de captura internacional. Mas, simultaneamente, vemos o Presidente João Lourenço a nacionalizar a UNITEL, o que é, de alguma forma, incompreensível", nota.
Karina Carvalho, diretora executiva da Transparência Internacional-Portugal Para Karina Carvalho, faz falta uma "maior transparência no processo de recuperação de ativos". E por isso, pede uma maior coordenação e troca de informação sistemática entre as autoridades judiciais em Angola, em Portugal e na Holanda, para se evitar discrepâncias entre os processos e as informações que vêm a público. "Parece evidente para toda a gente que grande parte da fortuna de Isabel dos Santos decorreu do facto de ter uma relação extraordinária de proximidade com o regime angolano", nomeadamente com o seu pai já falecido, o ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos. "Tese da cabala não é nova" "Essa não é uma tese nova. É uma tese que já ouvimos de outras personalidades ligadas a escândalos de corrupção como Isabel dos Santos está. Eu acho que essa tese da cabala não cola em Angola e não cola em Portugal", diz. Para o analista angolano Manuel Dias dos Santos, que também seguiu a entrevista à DW, "toda a gente tem o direito à presunção de inocência". No entanto, considera, a entrevista correspondeu àquilo que foi objetivamente a intenção da empresária. fonte: DW África

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Samuel

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